AS RESPOSTAS AOS DESAFIOS PODEM SER ENVIADAS DURANTE O MÊS DE SETEMBRO! SEJA
CRIATIVO PARA FIGURAR ENTRE OS MELHORES DECIFRADORES!
Para acompanhar no Blogue... 🎡
http://localdocrime.blogspot.com/
salvadorsantos949@gmail.com
Mais... Policiário!
O DESAFIO DOS ENIGMAS
LOCAL DO CRIME
Salvador Santos
VAMOS DECIFRAR ENIGMAS POLICIÁRIOS
NAS FÉRIAS DE VERÃO
🌞📓☝🖊
"TORNEIO DE VERÃO - ÚLTIMA HORA!
O TORNEIO DE VERÃO (as melhores, mais criativas e originais soluções) arrancou no dia 5 de Agosto, com a publicação do seu primeiro problema (um original inédito do Confrade "NOVE"), de forma a não “criar ruído” no "Torneio do Cinquentenário de Mistério... Policiário",
que conhece o seu nono Enigma no dia 1 de Setembro. Assim, os Problemas Policiários
do TORNEIO DE VERÃO foram publicados no Blogue LOCAL DO CRIME nos dias 5, 15 e
25 de Agosto. Juntamente com o primeiro Desafio, foi
publicado o Regulamento do TORNEIO. Estão todos desafiados a marcar
presença. NÃO FALTEM!!!
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Jartur - 1976 |
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ILUSTRAÇÃO DE "GIBAT" - 1984 |
O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 5 de agosto de 2025
ARRANCA HOJE O TORNEIO DE AGOSTO
HOMENAGEM A NOVE/VERBATIM
Como anunciado na anterior edição de
O Desafio dos Enigmas, publicamos hoje o primeiro problema do Torneio
de Agosto (as melhores, mais criativas e originais soluções), um original
inédito de Pedro Paulo Faria (NOVE e VERBATIM), da sua primeira fase de
produtor, quando procurava criar uma carteira de enigmas de menor grau de
dificuldade que captassem novos praticantes para a vertente de decifração
policiária. Serão três os problemas do mesmo autor com que iremos colocar à
prova a capacidade dedutiva dos nossos leitores, aliando a essa argúcia um
grande espírito criativo e um sentido de originalidade apurado, já que o
objetivo é premiar não só as melhores, mas também mais criativas e mais
originais soluções dos concorrentes em prova.
Torneio de Agosto
(as melhores, mais criativas e mais originais soluções)
Regulamento
1. O Torneio de Agosto é uma prova aberta a todos os leitores do jornal
AUGIÊNCIA GP, não necessitando de inscrição prévia.
2. O torneio será composto por 3 (três) problemas inéditos de NOVE/VERBATIM,
a publicar na secção O Desafio dos Enigmas, nas edições de 5, 15 e 25 de
agosto.
3. O prazo de envio de propostas de soluções termina no trigésimo dia
após a publicação de cada problema (dias 5, 15 e 25 de setembro,
respetivamente).
4. As propostas de soluções devem ser enviadas para o mail
salvadorsantos949@gmail.com, dentro do prazo previsto no número anterior.
5. Em cada etapa serão selecionadas as cinco melhores, mais criativas e
originais propostas de soluções, sendo atribuído a cada uma delas 10, 7, 5, 4 e
3 pontos, respetivamente. Às restantes propostas de solução serão atribuídos 2
pontos.
6. Vence o torneio o concorrente que somar o maior número de pontos no
final da terceira etapa.
7. Em caso de igualdade pontual no final da prova, será vencedor, pela
seguinte ordem, o concorrente que:
a) Tenha
obtido mais vezes a pontuação máxima (10 pontos);
b) Tenha obtido mais vezes 7 pontos;
c) Tenha
obtido mais vezes 5 pontos;
d) Tenha
obtido mais vezes 4 pontos;
e) Tenha obtido mais vezes 3 pontos.
8. Serão atribuídos
os seguintes prémios: Taças para os três primeiros classificados; Medalhões
para o quarto, quinto e sexto classificados; Medalhas para o sétimo, oitavo,
nono e décimo classificados.
9. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador da secção O Desafio
dos Enigmas.
Torneio de Agosto
(as melhores, mais criativas e mais originais
soluções)
Problema n.º 1
“Crime
na Casa Azul”
De: Nove (2006)
O
coronel Ferraz vivia com os seus dois sobrinhos, Carlos e João, numa vivenda
chamada “Casa Azul”, da qual fazia parte um vasto terreno que se estendia das
traseiras da moradia até uma linha de caminho de ferro que corria a cerca de
100 metros de distância.
Numa
bela, mas infeliz manhã de maio, o coronel apareceu morto no seu escritório,
uma divisão situada na parte da frente do rés-do-chão da “Casa Azul”. Foi a
empregada quem encontrou o corpo, cerca das 9h10, pouco depois de ter entrado
ao serviço.
A
polícia foi chamada e, pelas 10h20, chegou o Inspector Alves, o agente Dias e o
Dr. Martins, médico legista.
Foi
tudo examinado com cuidado. O coronel Ferraz havia sido atingido no local onde
se encontrava o corpo, com um tiro na nuca, desferido a uma distância entre
0,5m e 1,0m. A morte, segundo a estimativa do Dr. Martins, ocorrera entre as
7h45 e as 8h15. A arma fatal não se encontrava no escritório.
O
Inspector Alves chamou a empregada e os dois sobrinhos para um primeiro
interrogatório.
A
senhora fora ao posto médico daquela povoação, onde estivera, segundo se
comprovou, das 7h40 às 8h30.
O
sobrinho Carlos declarou o seguinte: “Desci para o meu exercício matinal cerca
das oito menos um quarto. O meu primo João estava a tomar o pequeno-almoço com
o tio. Quando eu andava lá por baixo, na nossa quinta, perto da linha do
comboio, ouvi um barulho, semelhante a um tiro, vindo da vivenda. Estranhei o
facto, mas não lhe dei importância. Deviam ser 8h10 porque, no momento em que
senti o tiro, estava a passar o primeiro comboio rápido da manhã, que costuma
ser muito pontual. Regressei a casa já depois das oito e meia e fui para o
duche. Fiquei muito surpreendido ao ouvir os gritos da nossa empregada… tinha
eu acabado de me vestir. Depois de ver o que acontecera telefonei de imediato
para os senhores”.
O
sobrinho João disse: “Vi o meu tio ao pequeno-almoço. Ele estava bem disposto e
encarregou-me de tratar de uns assuntos na cidade. Saí um ou dois minutos antes
das oito. Fui primeiro falar com o empreiteiro com quem ajustámos o arranjo da
garagem e depois desloquei-me ao nosso banco. Quando aí me encontrava, perto
das nove e meia, telefonou-me o meu primo Carlos a dizer que o tio tinha sido
encontrado morto no escritório. Por uns instantes fiquei sem fala. Recompus-me,
pedi-lhe pormenores e vim logo para aqui”.
Após
ter interrogado os dois sobrinhos o Inspector Alves ficou satisfeito. O caso
não parecia complicado.
Foi
acidente? Foi suicídio? Se foi assassínio, quem o terá perpetrado? Justifique a
sua resposta.
NOTA: As propostas de solução devem ser enviadas para o e-mail do orientador
da secção, salvadorsantos949@gmail.com, até ao próximo dia 5 de Setembro,
impreterivelmente.
Torneio de Agosto
(as melhores, mais criativas e mais originais
soluções)
Problema n.º 2
“O Berbequim Voador”
De: Nove (2006)
O Sr.
Ferreira acabara de pousar um berbequim, perto da porta de entrada do seu
quintal, quando ouviu o telemóvel. Solicitavam a sua presença numa mata próxima
para assinalar as árvores a abater. Chamou o cão, na ideia de lhe proporcionar
umas corridas, e saiu com ele.
O
quintal estava rodeado por um gradeamento difícil de transpor, mas a porta
ficara apenas encostada e, da rua, via-se o berbequim. Decorrida cerca de uma
hora, quando o Sr. Ferreira voltou, a ferramenta já não estava lá, voara! Como
ninguém ficara em casa naquele intervalo de tempo, tudo levava a crer que o
berbequim fora roubado.
O Sr.
Ferreira lembrou-se então de pedir ajuda ao seu vizinho Carlos Santos, um jovem que
começara há uns meses a sua carreira profissional na polícia. Sabendo-o de
folga, procurou-o e contou-lhe o sucedido. Não era tanto o valor do berbequim
que o preocupava, mas, sobretudo, o inesperado furto. O agente Santos
prontificou-se a averiguar o assunto e, depois de pensar um pouco, dirigiu-se
para o café onde se costumavam encontrar as pessoas das imediações. Faltava um
quarto para o meio-dia.
Após
cumprimentar os presentes o agente perguntou: “Então já sabem do assalto ao Sr.
Ferreira?... Foi esta manhã. Coisa séria, segundo parece. Penso que o larápio
não deve andar longe”. E dito isto olhou para um moço de catorze anos ou pouco
mais. O rapaz respondeu de pronto: “Ó Sr. Carlos não olhe assim para mim. Não
tive a última aula e cheguei aqui há cinco minutos”.
O dono
do café, por detrás do balcão, resmungou: “Ó Carlos, tu por seres polícia não
vais agora pensar que todos os outros são ladrões, pois não? Conta o que
aconteceu e deixa-te de acusações”.
O
agente Santos sorriu bem-disposto e tranquilizou o lojista. Mas o Sr. Marques,
um dos clientes, resolveu continuar a protestar: “Caramba! Vir para aqui falar
de um grande assalto, de uma coisa séria, quando não desapareceu mais do que um
simples berbequim, é de quem anda a sonhar com ladrões. Ó Carlos, porque é que
vocês na polícia não se ocupam de coisas realmente graves?”
O
agente Santos, sem perder a calma, dirigiu-se então a todos e disse: “O Sr.
Marques não deixa de ter alguma razão, mas podem ficar descansados quanto ao
tempo gasto porque eu já sei quem roubou o Sr. Ferreira”.
Como é
que o Carlos Santos descobriu o larápio? Quem era ele?
NOTA: As propostas de solução devem ser enviadas para o e-mail do orientador
da secção, salvadorsantos949@gmail.com, até ao próximo dia 15 de Setembro,
impreterivelmente.
Torneio de Agosto
(as melhores, mais criativas e mais originais
soluções)
Problema n.º 3
“A Gaiola Roubada”
De: Nove (2006)
Ao
princípio de uma luminosa tarde de primavera, o Sr. Baeta, dono de uma antiga
barbearia de bairro, denominada “Salão Ideal”, fechou a porta da sua loja
deixando um pequeno cartaz que dizia “Volto já”. Regressou passados vinte
minutos e constatou que lhe tinham roubado um lindo canário e a respectiva
gaiola que, inadvertidamente, deixara pendurada do lado de fora.
Ficou
desolado porque tinha uma grande estima pelo bicho. Mas não cruzou os braços e
dirigiu-se, sem demora, à esquadra que havia ali perto.
O cabo
Raposo tomou conta do assunto e concluiu, ainda nessa tarde, que o furto
poderia ter sido obra ou da Sra. D. Josefa Silveira, chegada há três meses ao
bairro, ou do Sr. Armando Fonseca.
Foram
ambos chamados a depor, tendo sido interrogados em separado.
- Sra.
D. Josefa, roubaram uma gaiola ao dono da barbearia “Salão Ideal”. Há indícios
que levam a suspeitar da senhora como autora do furto. O que me diz?
- Ó
Sr. Guarda, é muito triste o que se passa neste bairro! Como não ando aí metida
em mexericos, estou mesmo a ver que alguém já lhe veio dizer, se calhar por
inveja, que fui eu que roubei o canário da barbearia, que nem sei de quem é nem
onde fica ao certo, pois vivo aqui apenas há três meses e levo uma vida muito
recatada. Mas já agora digo-lhe, se o Sr. Baeta não queria que lhe roubassem o
passarinho não tivesse deixado a gaiola na rua quando fechou a loja. Aquilo foi
obra, com certeza de algum garoto…
O cabo
Raposo fez ao Sr. Armando Fonseca uma pergunta semelhante à que fizera à Sra.
D. Josefa Silveira. Ele respondeu do seguinte modo:
- Eu,
autor de um furto?! Ó senhor guarda, nem sabia que tinham roubado uma gaiola ao
dono do “Salão Ideal”, quer dizer, ao Sr. Baeta, não é verdade? Terá sido
aquela gaiola que ele costuma pôr à porta da barbearia com um bonito canário?
Se foi essa o homem vai ter um desgosto de todo o tamanho. Ainda hoje vi o
bicho, depois do almoço. Fui lá para mostrar ao Baeta um aparelho de televisão
pequeno, que comprei para a cozinha e de que tínhamos falado uns dias antes.
Ele no momento tinha a loja fechada e eu, como não podia esperar, fui-me logo
embora.
Depois
destas duas respostas o assunto ficou resolvido.
Quem é
que furtou a gaiola com o canário? De que maneira é que o gatuno se denunciou?
NOTA: As propostas de solução devem ser enviadas para o e-mail do orientador
da secção, salvadorsantos949@gmail.com, até às 24h00 do próximo dia 25 de Setembro, impreterivelmente.