sexta-feira, 3 de setembro de 2021

### HOJE NÃO ESCREVO CRÓNICA! - (Por: RO) - N.º 044 »»» As HORAS MÁGICAS para se fazer um AMIGO FELIZ!!

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Hoje não Escrevo Crónica! (44)

Especial 

O Leitão, os Bifes de Tartaruga e os “Jaquinzinhos

 

Por: Repórter de Ocasião (RO)

 


 

 

 

A

S promessas são para se cumprir e… até aos dias de hoje… nunca falhei… “paguei-as” todas! A minha última promessa já durava há alguns meses… e, desta vez, era de parceria com um outro amigo… quando nos sucedesse, a qualquer um de nós, determinada felicidade (!) que, por motivos óbvios, não vou aqui desvendar… reuniríamos na companhia de um outro companheiro, o compincha Sebastião, e… almoçávamos, em conjunto… UM LEITÃO!

 

…O Felizardo fui eu ou não me chamasse… FELIZARDO! (Abro um pequeno parêntesis para dizer que cada um... se sente feliz à sua maneira e que qualquer insignificância para alguns poderá o mesmo assunto, causa ou sentimento, ser de enorme relevância para muitos!!) Ora… no último dia de Agosto terminava o prazo para eu pagar ao Estado os acertos do meu IRS pois… “acham” que, como reformado, ganho muito e há dois anos que me “levam” uma bela maquia! Nem a “bazuca Europeia” me vai valer desta despesa anual mas já comecei a habituar-me! Só que, desta vez, por artes mágicas -tenham fé que a magia acontece quando acreditamos! -paguei o IRS nos CTT e ao invés do ano anterior… ainda sobraram umas “coroas” para cumprir a “tal” promessa! Como um dos “pagadores de promessas” estava ausente resolvi ir almoçar com o amigo Sebastião só que não seria Leitão (esse “assunto” ficou para depois, quando os “três” nos juntarmos!) e assim fiz! O petisco, por ocasião, foi “Jaquinzinhos fritos” com salada e arroz de tomate! Uma delícia. Uma tarde bem passada, a ser bem emotiva com a visita do camarada Nuno Alexandre Bia! Há momentos assim! Lá calham.

 

Mas… onde aparecem na crónica… os “Bifes de Tartaruga”!? Pois… o companheiro Sebastião, homem muito vivido, que viajou e assentou raízes em Países como Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné, Suazilândia, Brasil, entre outros, sentiu-se muito emocionado com este almoço e sempre que algum cliente aparecia no seu Café/Pastelaria, onde é gerente, durante a refeição, gabava-se do sublime momento e da óptima companhia e… quando lhe perguntavam o que era a comida ele respondia, sempre, com um sorriso trocista… “Bifes de Tartaruga”… para surpresa das pessoas!

 

…Mais tarde contou-me, então, uma das suas muitas histórias… (com mais de 30 anos!) e esta, dos “Bifes de Tartaruga” aconteceu num daqueles Países… quando lhe serviram uns agradáveis bifes que degustou com satisfação, como nunca lhe tinha acontecido! Depois de se deliciar perguntou a quem o serviu qual a origem dos bifes! Disseram-lhe que eram de Tartaruga e ele… não acreditou! Quando depois abriu o frigorífico da residência… teve a oportunidade de confirmar que comeu, na realidade, bifes de Tartaruga!

 

Bife de Tartaruga

Origem: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

 

Bife de Tartaruga é um prato típico da Gastronomia de Cabo Verde, em particular da Ilha de Santiago.

 

Para preparar esta iguaria, a carne de Tartaruga é cortada em bifes, sendo depois temperada com sal, malagueta, alho e vinho branco. Depois, repousa durante uma hora para absorver o tempero. Em seguida, é alourada cebola numa frigideira, em manteiga, sendo os bifes aí fritos em lume forte. Os bifes de tartaruga são normalmente servidos com arroz branco e mandioca cozida.

 

Em dezembro de 2002, o Governo de Cabo Verde, que também ratificou a Convenção sobre Diversidade Biológica em 1995 e a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), proibiu a morte de Tartarugas por decreto-lei.

 

Os “Bifes de Tartaruga” aparecem nesta crónica meramente por graça encorpando o conteúdo da crónica de uma situação divertida composta por um almoço de “Jaquinzinhos” entre amigos e não mais do que isso não opinando o autor destas linhas sobre a comercialização das Tartarugas até porque se trata de uma história com muitos anos quando este prato culinário era encarado como normal e tradicional. -RO

 

…depois dos “Jaquinzinhos”… vieram os pastéis de nata, um saboroso café e uns whiskeys a condizer que ajudaram a memorizar o alegre encontro para a posteridade, num dia que fica na história de vida das hilariantes histórias do radiante Sebastião e… não fica por aqui… o Leitão não ficou esquecido… até um outro dia! Pois… as promessas são para se manter… assim haja sorte e muita saúde!

 

CAPA:

Fotografias e Design: Blogue RO

Repórter de Ocasião (RO)

Luís Rodrigues

 

Repórter de Ocasião (03 de SETEMBRO de 2021)

NOTA – O Repórter de Ocasião opta por escrever os seus textos na ortografia antiga.















1 comentário:

  1. MTR
    A amizade é o sentimento maior…, pelo menos para mim! 🥂 À amizade 🥂

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