segunda-feira, 25 de outubro de 2021

*** MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO! - (Por: O Gráfico) - 017

 Memórias do Policiário – 017

Há detetives com nomes tão simples como Paulo, Zé (Viseu), AAA, Sentinela, O Gráfico, etc., ou mais elaborados como Detetive Invisível, Inspetor Gigas, Inspetor Aranha ou Búfalos Associados.

Saudações Policiárias e boas deduções.

 

Inspetor Fidalgo

(in Policiário n.º 1 – 9 de Janeiro de 2020)

 

“O Gráfico” lembrado por “Insp. Fidalgo”

no início da secção “POLICIÁRIO”

na revista “SÁBADO” – Janeiro de 2020

 

“L.P., ELE É O FILHO DO “SETE DE ESPADAS”

“Inspector Aranha” ipse dixit

 


O Policiário baseia-se na realidade e todos os casos apresentados, embora ficcionados, têm de ser absolutamente verosímeis e desvendados como se de investigações reais se tratasse.

Inspetor Fidalgo (LP) – 9 de Janeiro de 2020


POLICIÁRIO 


 
BEM-VINDOS, DETETIVES!

CARÍSSIMOS DETETIVES 

 

O Policiário regressa aos grandes palcos, o mesmo é dizer, depois de mais de um quarto de século nas páginas dominicais do Público, aqui está novamente a desafiar as células cinzentas na SÁBADO.

A partir da próxima semana, há crimes e mistérios para serem desvendados por todos leitores, em acesa e saudável competição, bem como muitos temas de características policiais, para ocupar os tempos livres de forma inteligente.

 

"Policiário” é palavra que não existe no dicionário, mas foi sempre usada por Fernando Pessoa, cuja pátria era a Língua Portuguesa, na correspondência que trocou com o seu amigo Adolfo Casais Monteiro, ao referir que estava a trabalhar numa novela policiária, supostamente O Roubo na Quinta das Vinhas. Esta carta, de 13 de fevereiro de 1935, foi o ponto de partida para a designação do nosso passatempo, por intervenção do nosso grande cultor e divulgador Sete de Espadas, que logo a partir dos anos 40 iniciou múltiplas secções em jornais e revistas, dando início a uma corrente que jamais se extinguiu.

 

O Policiário baseia-se na realidade e todos os casos apresentados, embora ficcionados, têm de ser absolutamente verosímeis e desvendados como se de investigações reais se tratasse.

 

Os casos são apresentados sob a forma de problemas, contos policiais onde tem de haver um crime ou um mistério para desvendar, cuja narração é interrompida pelo autor no momento em que todos os elementos para a resolução forem fornecidos aos leitores/detetives, sendo então solicitada a sua intervenção para concluir a investigação.

Quem já leu romances policiais, sabe como todos os autores desenvolvem a ação, apresentando as personagens, descrevendo as cenas, dando indícios e provas que conduzirão à descoberta final dos casos, a cargo de um inspetor ou detetive, que aparece sempre como herói quase mágico, que vê e interpreta o que mais ninguém consegue.

Pois no Policiário também é assim! Cada leitor pode elaborar desafios verosímeis e verificáveis, para propor aos restantes leitores, que serão analisados pelo coordenador da secção e que poderão ver a luz do dia, o mesmo é dizer, serem publicados, inseridos nas competições que levaremos a cabo.

Na eventualidade de uma produção ter "pernas para andar", mas enfermar de erros ou imprecisões, ou o enunciado e a solução não se encontrarem em absoluta consonância, o coordenador proporá ao autor as reformulações que achar por bem, mas em circunstância alguma serão os problemas ou as soluções respetivas modificadas ou alteradas sem o acordo do autor.

A competição terá a duração de um ano civil e terá início na primeira semana de fevereiro, com a publicação do primeiro desafio, em que será pedido um relatório para sustentação da solução: na semana seguinte será a vez de um problema de escolha múltipla, em que a apresentação do caso terminará com quatro hipóteses de solução, sendo apenas uma verdadeira e essa é que deverá ser assinalada pelos detetives.

O prazo para envio das propostas de solução decorrerá até ao último dia do mês de publicação.

A divulgação das soluções dos desafios será na terceira semana do mês seguinte ao da publicação e as pontuações obtidas pelos detetives serão publicadas num blogue que funcionará paralelamente à secção e como seu complemento principal.

Em novembro serão publicados os últimos problemas do ano e em dezembro conheceremos os vencedores da competição.

 

Detetives e confrades, o Policiário chegou à SÁBADO para testar as capacidades dedutivas e os conhecimentos de todos os detetives deste país. Não interessa a idade, a profissão, o grau académico ou o local onde vivem! Aqui, no nosso Policiário, apenas há detetives e, como tal, cada um adota o nome porque quer ser tratado! O do coordenador é Inspetor Fidalgo, desde que se iniciou em 1975 numa das secções do Sete de Espadas, no Mundo de Aventuras, uma revista de histórias aos quadradinhos, e assim é tratado por todos, no nosso meio.


Há detetives com nomes tão simples como Paulo, Zé (Viseu), AAA, Sentinela, O Gráfico, etc., ou mais elaborados como Detetive Invisível, Inspetor Gigas, Inspetor Aranha ou Búfalos Associados.

Saudações Policiárias e boas deduções.

Inspetor Fidalgo

(in POLICIÁRIO n.º 1 – 9 de Janeiro de 2020)

 


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Blogue RO – 25 de Outubro de 2021

http://reporterdeocasiao.blogspot.pt/

 


*** As “Pegadas” de hoje, da 17.ª edição de “Memórias do Policiário - O Gráfico”, mostram o aplaudido e continuado regresso de O Gráfico à Problemística Policiária, com a publicação do seu segundo “Problema Policiário” (ENIGMA) na secção “POLICIÁRIO”, da revista SÁBADO, orientação do Insp. Fidalgo, e dá destaque também a um texto deste decano, da geração moderna do Policiarismo renascido pelo “Sete de Espadas” em meados dos anos 70 do século passado, que memoriza, com algum entusiasmo, os célebres e animadores convívios policiários de Almada!

 

Revista SÁBADO N.º 912       

(21 a 27 de Outubro 2021)

Secção: POLICIÁRIO

(Por: Inspector Fidalgo)

 

E pronto.

Este “problema policiário” encerra o torneio do Centenário do Sete de Espadas e é uma proposta do confrade O Gráfico, companheiro de muitas e muitas jornadas, nas décadas de 70, 80 e 90 do século xx e que agora vai divulgando muito do que foram esses tempos, no seu blogue Repórter de Ocasião, em reporterdeocasiao.blogspot.com.

Como é fácil perceber e está bem explícito, é necessário resolver o enigma, encontrando a frase que está, como é óbvio, no texto publicado. Em todo ele, desde o “E” que inicia o título “Especial Loja das Crónicas” até à derradeira letra, o “A” que encerra a palavra “Enigma”.

A leitura atenta de todo o texto, certamente dará pistas importantes para o procedimento a seguir para chegarem à resolução do enigma.

 

ALMADA – CONVÍVIO

POLICIÁRIO ESPECIAL!

O mês de Maio estava reservado para Almada. O objetivo perseguido pelo Sete de Espadas, desde sempre, era poder ter um convívio policiário por mês, 12 por ano, percorrendo todo o País.

Raramente isso foi alcançado, umas vezes porque os organizadores regionais não cumpriam, outras porque circunstâncias adversas não permitiam.

Os convívios policiários começavam pelas candidaturas apresentadas por grupos locais. Havia convívios “certos” no Algarve, no Minho, nas Beiras e no Alentejo, mas a localização ia mudando, podia ser em Famalicão, em Guimarães ou em Braga, no caso minhoto, como podia ser em Évora, em Beja ou em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo. A decisão era das estruturas locais e muitas vezes vários grupos juntavam-se para organizar um só convívio, de maior dimensão.  

Mas houve alguns que se tornaram icónicos e amplamente aguardados pelos convivas, como era o caso do de Viseu, sempre em Setembro com a Feira de S. Mateus como pano de fundo ou o de Almada, sempre em Maio, com a organização da Tertúlia Policiária de Almada, onde pontificavam o Detective Misterioso, de “Cacilhas… City”, como o próprio referia e O Gráfico, o autor do problema que hoje publicamos. (ENIGMA). Havia sempre distribuição de prémios dos torneios levados a cabo pela secção do Jornal de Almada, “O Detective”, a cargo d´O Gráfico, e a atribuição de distinções anuais, os “Poligráficos”, que funcionavam como uma espécie de Óscares do Policiário, premiando quem mais se destacava, em diversos setores, segundo a ótica do seu mentor. 

Sempre no último domingo de Maio, a preparação dos convivas começava logo no momento da chegada. Quem ia de longe, de automóvel, dirigia-se para o local de convívio, na Rua Capitão leitão, mas quem ia de Lisboa e alguns de longe que optavam por deixar aí a viatura, reuniam-se na estação dos cacilheiros no Cais do Sodré e o convívio começava na travessia, no barco quase vazio àquela hora matinal de domingo.

À chegada a Cacilhas, estava a “comissão de receção”, junto ao café-restaurante Farol, onde se tomava o pequeno-almoço ou, para os mais afoitos, um aperitivo muito antecipado! 

Depois, era a calma caminhada por Cacilhas, rumo ao local de convívio e ao almoço que se prolongava por toda a tarde, com desafios de palavras cruzadas, testes de conhecimentos policiais, pequenos problemas a prémio, distinções e muita animação e demonstração de amizade. 

À hora de cada um dos convivas se pôr a caminho de regresso a casa, rumo ao Norte ou ao Sul, as despedidas eram “até ao próximo convívio”, acabando por resistirem apenas os locais e os vindos de Lisboa, que prolongavam a festa, muitas vezes até à partida do último cacilheiro! 

Dias longos, que enchiam a “alma policiária” e davam alento para mais um ano de intenso trabalho de investigação!

Inspetor FIDALGO                                                

 

































1 comentário:

  1. Caro O GRÁFICO, obrigado pelo teu destaque. É sempre bom sabermos que uma vez policiarista, sempre policiarista! Somos, todos nós, como aqueles criminosos que regressam sempre ao local do crime! Assim pensava, também, o Sete. E podes imaginar o prazer com que te dou, não as boas-vindas, porque não estás a chegar, mas o bom-regresso a esta "casa policiária" de onde, verdadeiramente, nunca saíste!
    Abraço sentido. LP/Insp. Fidalgo

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