### (O)utras (R)eportagens - (026) ### (Crónicas: RO) * O Tubarão dos Açores num Caldinho em Vale Milhaços

 O Tubarão dos Açores...

Não fez mal... a ninguém!

Confraternização ÍMPAR! (RO)

Obrigado, Domingos, Silvério, Arlindo e todos os outros Convivas!!

 

 

* OUTRAS REPORTAGENS (026)

 

- Por: Repórter de Ocasião (RO)

Tubarã o dos Açores

 

F

OI mais um excelente convívio, poderei afirmar de família, promovido pelo confrade Domingos Paixão da Eugénia que reuniu, novamente, como já vem sendo habitual, na mesma mesa, várias gerações de pessoas, com algumas a confraternizarem pela primeira vez… tudo gente humilde, para degustar um saboroso “Tubarão dos Açores”!

O Domingos telefonou-me, na véspera, com aquela voz fortíssima que podia ouvir-se em Burgau… estando ele a falar da sua querida Zebreira! O convite para a almoçarada foi cativante, sublime, de um enorme companheirismo, aceitei de imediato e no dia seguinte, na passada terça-feira, lá estava eu, ao meio-dia e meia hora que é… quando a “corneta toca”… a reunir… sem contemplações para os “faltosos”! “Fogo à peça” porque era necessário dar razão a mais um dito, dos originais, do Domingos… “Saúde, Alegria e Vontade em Viver!...”

O repasto foi, como sempre, divinal… com o tal “Tubarão dos Açores” já esquartejado, bem cortado aos bocadinhos e envolvido num magnífico pão, não sei se alentejano ou coisa parecida, com um molho saborosíssimo, com alho, coentros e não sei que mais… a completar um magistral Caldo de enaltecer! Queijo, bom vinho, chamuças, toda a gente estava avisada que era somente uma… para cada elemento e quatro para o Domingos levar para casa! (risos -estou a brincar!). Nada disso… as que sobraram foi logo dito pelo amigo João que o Ramos mais velho, ou o mais novo, já não sei (!)… são dois irmãos, também tinha direito e de nada valeu ao Matão dizer que a ideia foi dele porque no dia seguinte o outro mano confirmou que o João é que se lembrou do homem do Bar!

Almoço excelente, confraternização ímpar, mas, como sempre, nas patuscadas organizadas pelo Domingos da Eugénia, o melhor estava para vir… e foram sensacionais os momentos seguintes!

A “Queimada” da praxe, desta vez, com os mesmos sons de fundo, com os uivos e horrores das bruxas e animais medonhos, foi cozinhada pelo “Manel Jaquim” que se vestiu à maneira, com indumentária a condizer!

 

…depois veio o Karaoke, com gente profissional onde o Ricardo, Domingos da Eugénia, o Presidente Abílio Santos, Manel Jaquim, Paulo Melo e Bruno Formiga, entre outros, mostraram os seus valiosos e incomparáveis dotes de cançonetistas! Foi giro e eu lá tive de inventar uma quadras engraçadas e de microfone em punho lá proferi uns piropos destinados ao Domingos paixão da Eugénia, Silvério Ameão e Arlindo Santos. Não me livrei de participar na canção da “Mulher Gorda!”. (ah, ah, ah!)

Entre a “Queimada” e o óptimo e incomparável Medronho, também oferecido pelo amigo Arlindo Santos porque foi ele que igualmente ofereceu o “Tubarão dos Açores”… e as Chamuças, o tempo foi passando e… chegou a hora da “Sueca”. Primeiro houve mais um momento solene para o anfitrião, Domingos, exibir com extraordinário orgulho a Medalha e o Certificado, juntamente com a mostra do Jornal, com a sua referência, onde foi galardoado pelos seus préstimos de Associativismo e Dador de Sangue! Merecido! Muitos parabéns!!

 

Pela primeira vez fiz de parceiro com o Arlindo Santos, companheiro “inimigo” dos Torneios de “Sueca” e… ganhei… mas, também perdi! Quem é que não perde!? Todos ganhámos e perdemos… em qualquer jogo mas o que se ganha, sempre, nestes fraternos encontros, são o fortificar de amizades antigas e a criação de novos respeitos e considerações com companheiros desconhecidos que, estou certo, ficarão para a vida e, neste dia, granjeei algumas! Tudo gente boa, alegres e bem divertidos! Agradecido ao Domingos por contar com a minha amizade e muito grato por confraternizar e conviver com gente tão humilde e acolhedora! Um abraço para todos os aqui referenciados e para os outros que, por um motivo ou outro, não fixei os seus nomes! Por exemplo, não me lembro do nome do amigo que levou para a mesa, oferecido por si, o estupendo vinho “Quinta de Alcube” que eu admiro imenso e que um dia… noutras andanças e convívios, me foi dado a conhecer pelo companheiro JORGE!

…No dia seguinte também fiz parte dos “restos” da Tintureira, perdão, “Tubarão dos Açores” e não é que aquele “Caldinho” estava espectacular… (!?) com uma massinha e uns ovinhos escalfados!? Uuuuiiii… que categoria.

Até à próxima e… portem-se bem.

Luís Rodrigues - RO

 

Repórter de Ocasião (13 de OUTUBRO de 2021)

NOTA – O Repórter de Ocasião opta por escrever os seus textos na ortografia antiga.