segunda-feira, 2 de outubro de 2023

☝Problema Policiário n.º 5 -Insp. Rodriguinho Investiga *Mataram o "Gulliver" -- Original (inédito) de: O Gráfico

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 🧐🕵️ 2.º Torneio de Entretenimento de Problemística Policiária 🔍

 


 

Torneio de Entretenimento

Problemística Policiária

Em memória de notáveis Policiaristas:

Sete de Espadas, Detective Misterioso

M. Constantino, Detective Invisível

 

Problema Policiário – 5

Inspector Rodriguinho Investiga

Mataram o Gulliver

Um Original (inédito) de: O Gráfico

Solução do Autor:

 


JORGE Baixinho, apesar de se mostrar fiel ao João Silvestre (o “Gulliver” desta história) foi ele quem disparou sobre a vítima e mentiu descaradamente nas suas declarações porque... se afirmou não distinguir, ao longe, quem disparou, era quase noite, jamais poderia saber tratar-se de um daqueles dois... que incriminou... Joaquim ou José.

Se a vítima estava de joelhos quando levou com o tiro, estando o seu assassino de pé, a bala nunca poderia ter entrado pelo seu queixo e sair pelo occipital... aconteceria precisamente o contrário... a bala entraria pela parte superior do crânio, talvez testa e sairia pela parte de trás... do pescoço! É sabido que o João, o José e o Joaquim eram todos de elevada e semelhante estatura!!

O Jorge Baixinho, sendo pequenino, considerado anão e minorca, com metade da altura do João Silvestre, arreliado pelas constantes provocações do “Gulliver”, aproveitou aquela ocasião para se vingar e dar-lhe um tiro... devido à sua baixa estatura desferiu o disparo de baixo para cima apanhando de surpresa o “Gulliver” a bala entrou pelo queixo e saiu pelo occipital! Ficou próximo do corpo e atirou a arma de fogo para o meio de um dos arbustos que se situavam próximos! Como não foi mencionado nenhum invólucro no local do crime depreende-se que a arma utilizada foi um revólver que não o ejecta após o disparo! Ou usou uma pistola e recolheu a cápsula ejectada... que não é mencionada no local do crime! Depois, quando chegaram o “Fortalhaço” e o “Musculoso” engendrou a sua história... que não convenceu o Inspector Rodriguinho nem o seu Ajudante Lumafero peritos em desvendar crimes, roubos, casos complicados e outras coisas mais! Caso o “anão” assassino não usasse luvas... uns posteriores exames às suas mãos revelariam partículas de pólvora provenientes do disparo! Uma busca aos arbustos próximos resultaria na descoberta da arma utilizada para vitimar o “Gulliver” e provavelmente com as impressões digitais do autor do crime!

 

 


 

Resposta simples:

O assassino foi o Jorge Baixinho porque dadas as características da trajectória do disparo -que fez com que a bala entrasse por baixo do queixo e saísse pelo occipital -só ele, devido à sua baixa estatura, poderia ser o seu autor! Se tudo tivesse sucedido como ele contou... estando a vítima de joelhos... esta nunca receberia um disparo com aquele trajecto... proveniente dos outros suspeitos, José e Joaquim, porque eram do seu equivalente tamanho... neste caso a bala entraria pela testa e saía pela parte de trás do pescoço. Jorge, cansado de ser vítima de gozo e constantemente rebaixado e achincalhado  pelo “Gulliver”, aproveitou a ocasião e disparou sobre ele, de baixo para cima, porque tinha metade do tamanho do “Gigante”! Atirou a arma para os arbustos circundantes e inventou a sua história!

O Gráfico

 

DESIGN - ILUSTRAÇÃO - INSPECTOR PEVIDES - OEIRAS

 

PORMENOR INCRIMINATÓRIO:

- a) Trajectória do disparo, só possível por uma pessoa muito baixa comparada com o “Gulliver”! Culpado Jorge Baixinho. b) Disparo efectuado de baixo para cima. c) Móbil: Vingança por se sentir menosprezado.

ILUSTRAÇÃO DE BERNIE LECEIRO - MATOSINHOS

FACTORES DE VALORIZAÇÃO:

1 – O crime ocorreu num local sombrio, era quase noite, impossível o Jorge Baixinho identificar as pessoas ao longe.

 

2 – Supostamente se a vítima estivesse de joelhos, quando recebeu o tiro, a bala entraria pelo osso frontal e sairia pelo occipital.

 

3 – Arma do crime possivelmente atirada para os arbustos circundantes.

 

4 – Ausência de cápsula no local do assassínio, provavelmente porque a arma utilizada foi um revólver que não a ejecta após disparo. Ou o assassino utilizou pistola e recolheu o invólucro!

 

5 – Vestígios de pólvora nas mãos do Jorge Baixinho, caso não usasse luvas.

 

6 – Impressões digitais na possível arma encontrada.

 

7 – Explicação de como ocorreu o assassinato!

 


NOTA DO AUTOR: (O Gráfico)

...APESAR de se tratar de um caso aparentemente de fácil resolução... haveria muita “coisa” para explicar num relatório a condizer, minucioso e pertinente, técnico, directo e infalível, se se tratasse de um torneio para “especialistas” de Problemística Policiária... pelo que a indicação de Jorge Baixinho como culpado... devido à trajectória do disparo (de baixo para cima!) por se tratar de uma fraca e baixa figura comparada com a vítima... foi o suficiente para os decifradores, na maioria estreantes (!), conseguirem os “10 pontos” da praxe! Todavia, para a “selecção” dos “melhores”... todos aqueles factores de valorização... contaram... não importando apresentações de textos muito longos ou... curtos... o importante foi referir... OS PORMENORES! E estes são critérios classificativos de quem coordena, dirige e orienta, não ficando expostos a qualquer contestação! A maneira como os relatórios foram apresentados, textualmente ou com desenhos, fotos e “bonecos” serviram para os destaques da “originalidade”... nunca esquecendo que os critérios de avaliação são sempre submetidos, e indubitavelmente, à subjectividade da criatividade do orientador!

 


NÚMERO DE PARTICIPANTES NAS 5 PROVAS ATÉ AO MOMENTO:

Problema Policiário n.º 1 = 52 Concorrentes.

Problema Policiário n.º 2 = 46 Concorrentes.

Problema Policiário n.º 3 = 50 Concorrentes.

Problema Policiário n.º 4 = 48 Concorrentes.

Problema Policiário n.º 5 = 50 Concorrentes.

Total de participantes, até à Prova n.º 5: 60!

 

 


2 comentários:

  1. CATEGORIA🕵️‍♀️🕵️‍♀️🕵️‍♀️🕵️‍♂️🕵️‍♂️🕵️‍♂️

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  2. MTR
    Estou a aprender a ser uma verdadeira inspetora 👍

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Os seus comentários são bem-vindos. Só em casos extremos de grande maldade e difamação é que me verei obrigado a apagar.