domingo, 22 de setembro de 2024

*** MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO! - (Por: O Gráfico) - 067 👣 PEGADAS -- ANEXO DA EDIÇÃO N.º 067 -- O GRÁFICO

 🔎 Memórias do Policiário – 067 🔍


🕵️ O Gráfico 🧐

👣 Pegadas...

https://reporterdeocasiao.blogspot.com/

 


 

*** NAS “Pegadas” habituais, desta vez, anexadas à  67.ª Edição das Memórias do PoliciárioO Gráfico, vamos recordar um pouco da juventude que se tinha iniciado na Decifração de Passatempos, inclusive os Problemas Policiários, no “Mistério... Policiário”, do “Sete de Espadas”, no “Mundo de Aventuras” referindo, como se torna evidente, o “Jomasacuma” que já fazia progressos em 1983 no então “XYZ – MAGAZINE”, editado e criado pelo saudoso “SETE”! Éramos, todos, muito novos, 15, 16, 17 anos e até com menos idade, a “juventude” ia enviando colaboração e na rubrica/secção “Página do Leitor” do “Mundo de Aventuras” surgiam os primeiros “Ex-Libris” - assunto que muito brevemente lançaremos no Blogue do “Repórter de Ocasião” com a publicação dos Ex-Libris da rapaziada e... não só... - que iam despontando graças à dinamização do “Sete de Espadas”!

REFORÇANDO a mudança de pseudónimos, dos concorrentes, divulgaremos, também, um Problema Policiário com a respectiva solução de “Um Amigo” – que agora já se sabe... tratar-se de “O Gráfico”! 

E como não podia deixar de ser... terminamos com um extracto do Blogue “Inspector Fidalgo”, incluindo mais algumas fotografias que retratam fielmente a ascensão meteórica de José Manuel Sá Cunha Machado na Problemística Policiária! 

 

Daniel Falcão - Inspector Aranha - Zé (Coimbra 2003) - in Blogue "INSPECTOR FIDALGO)
 

...QUANDO o “Inspector Fidalgo” decidiu enumerar uma série de vários “Pódios” elevando numa espécie de homenagem aqueles que tinham sido os Melhores Decifradores de Problemas Policiários na Secção “POLICIÁRIO”, do Jornal “PÚBLICO”... eu não hesitei em comentar... indicando muito previamente que os TRÊS MELHORES... seriam, sem qualquer ordem..., DANIEL FALCÃO, INSPECTOR ARANHA e ZÉ!!! É “clarinho” como a água... NÃO ME ENGANEI!! Alguns dias, depois, começando pelos distinguidos nos “Pódios” 5 ou 6, já não me recordo bem..., lá surgiam no “Pódio 1”... OS TRÊS MAGNÍFICOS... prognosticados por mim!

O Gráfico 

 

 

 


 



 


 


 


JOMASACUMA (Pevidém) — A questão que o amigo levanta no final da sua solução à prova n.° 6, cremos que, na realidade, só esses mesmos escritores lhe poderão responder!... No entanto, pensamos que eles ao criarem o «seu» personagem lhe transmitem todo o seu saber e claro que nunca iriam deixar-se ficar para trás por qualquer polícia que seja... O «Detective» é sempre aquela inteligência fenomenal que em qualquer campo que seja, com pezinhos de lã ele é capaz de desvendar o mais bicudo crime que até aí já fora considerado indecifrável pelos peritos da polícia. Daí o facto de eles serem considerados sempre mais inteligentes...

 

 



 


 




 

Mistério... Policiário – Mundo de Aventuras (MA/MP)

Torneio “Novos" e “Iniciados” 79 - Problema nº 2

22 de Fevereiro de 1979

 

O SURDO

Por: “Inspector Lunetas”

 

O dr. Guedes, antigo médico criminologista e um apaixonado por investigações, era amigo de um grande coleccionador de quadros, Rui Bianchi. Todos os seus quadros, valiosíssimos, estavam «seguros».

Pouco depois da meia-noite, o doutor recebeu um telefonema de Rui Bianchi pedindo-lhe ajuda. Bianchi dizia-lhe que tinha acabado de matar um homem.

– Está morto? Não lhe toque – exclamou o doutor.

– Oh, meu Deus, foi um engano fatal. Que lamentável!... É o meu amigo Pedro Casal!

– Como foi que isto aconteceu? – perguntou o doutor, já em casa de Bianchi, olhando para o morto que jazia de borco no chão a poucos passos de distância da entrada.

– Ontem – começou Bianchi – um condiscípulo meu, José Godo, veio visitar-me. Godo é surdo, mas sabe ler nos lábios a uma distância bastante grande. Godo fez-me o seguinte relatório: contou-me que cerca do meio-dia de ontem, reparara em dois homens parados, de mãos nas algibeiras, diante da minha casa, e a olhar para ela. Falavam em surdina e Godo, achando isso bastante estranho, parara a observá-los disfarçadamente. Foi então que, lendo nos lábios, Godo percebeu que planeavam roubar-me o Picasso que se vê ali naquela parede.

– Porque não chamou logo a Polícia? – perguntou o dr. Guedes.

– Porque fiquei na dúvida – respondeu Bianchi contristado. – Mas há cerca de uma hora, ouvi abrir a porta… Gritei para o intruso e foi aí que me pareceu que ele tinha puxado por uma arma… Então, nervosa e precipitadamente, meu Deus!... dei-lhe um tiro! Quando acendi a luz, vi… Com imenso desgosto, que era o pobre Pedro Casal!

– É lamentável… de facto!... É um grande desgosto!... – dizia agora o doutor dando um ligeiro pontapé no «cadáver». – Pode levantar-se… Foi uma boa peça, mas não conseguiram intrujar uma velha raposa como eu…

 

PERGUNTA-SE:

1 – Porque é que o dr. Guedes não acreditou na história de Rui Bianchi? Explique convenientemente a sua ideia.

2 – Com os dados expostos, que finalidade se podia admitir como um caso da vida real?

 

 

 


 

Mistério... Policiário – Mundo de Aventuras (MA/MP)

Torneio “Novos" e “Iniciados” 79 - Problema nº 2

3 de Maio de 1979

 

O SURDO

Por: “Inspector Lunetas”

Solução apresentada por “Um Amigo” - Almada

 

1 – O dr. Guedes não acreditou na história contada por Rui Bianchi, por causa dos seguintes factos:

a) Como o corpo estava de bruços, e se Rui não lhe tocou, nunca poderia confirmar que Pedro Casal estava morto…

b) Godo, apesar de surdo, nunca poderia ter nos lábios a uma distância bastante grande como se pressupõe a afirmada por Rui Bianchi…

c) Sendo Godo surdo, nunca poderia aperceber-se se os indivíduos falavam ou não em surdina… Ele nada ouvia e não há descrição de gestos dos outros…

d) Não seria lógico encontrar-se em casa com a luz apagado, pois sabe-se que são as luzes acesas que afastam os ladrões…

e) Se esperava «ladrões», porque deixara a porta aberta?... Pelo contrário, tudo devia estar aferrolhado…

f) Se Rui Bianchi telefonou paro o dr. Guedes: «…que acabara de matar um homem…», como poderia depois dizer que «…há cerca de uma hora, ouvi abrir a porta…».

g) Se estava escuro, de luzes apagadas, como poderia Rui Bianchi aperceber-se que o intruso havia puxado uma arma?...

h) E onde se encontra essa arma que a vítima transportava?... E o sangue que devia correr da, ou das, ferida?...

 

2 – Aqui, nesta pergunta, várias coisas poderiam acorrer na vida real:

a) Actuar por vingança…

b) Fim de um caso de «chantagem»…

c) Forma habilidosa de liquidar um «incómodo» amigo…

d) Congeminação de possível e futura indemnização a pagar pelos Seguros…

 

 

 

Convívio Policiário - Maia 2005

 

https://inspectorfidalgo.blogspot.com/

Domingo, 5 de Maio de 2024

DANIEL FALCÃO

Daniel Falcão, detective de Braga, é um dos exemplos acabados, de que a determinação e empenho movem montanhas. Iniciou a sua participação no Público como O Falcão, mas a sua história policiária vem de há muito, da geração Mundo de Aventuras, do Sete de Espadas.

Enorme solucionista, com relatórios de grande qualidade, explorando todos os pormenores, não deixando qualquer ponta solta, afirmou-se como um dos maiores de sempre,  com os títulos alcançados a demonstrarem-no, sobremaneira.

Produtor de bom nível, membro e impulsionador da Tertúlia Policiária do Norte, é um conviva presente em quase todos os eventos e divulgador incansável do Policiário através do Clube de Detectives.

Uma presença obrigatória no pódio principal.

 

 

2 comentários:

Os seus comentários são bem-vindos. Só em casos extremos de grande maldade e difamação é que me verei obrigado a apagar.