segunda-feira, 12 de maio de 2025

🔎 *MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO! - (Por: O Gráfico) - 076 * Torneio Cinquentenário "Mistério... Policiário" - TCMP O Autor da Célebre Fotografia do "SETE DE ESPADAS" 🂧

🔎 Memórias do Policiário – 076 🔍

 

  🧐 O Gráfico 🕵️

 

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Memórias do Policiário 076


Torneio Cinquentenário 
MISTÉRIO... POLICIÁRIO

TCMP – “Sete de Espadas”

Belém Valente

= 📸 A Fotografia  =

 24 de Abril de 1977 🖋

 

 

 


76 EDIÇÕES das Memórias do Policiário – O Gráfico SETENTA E SEIS que se completam com esta edição e se adicionarmos os respectivos anexos de “PEGADAS” que acompanham as ”Memórias”... então estamos na presença de cento e cinquenta e duas (152) publicações relacionadas com a actividade de O Gráfico, Luís Rodrigues, no famigerado POLICIÁRIO! É obra!

Desta vez para desvendarmos o nome do Autor da célebre fotografia do saudoso “Sete de Espadas” que ilustra o cabeçalho dos 50 Anos da Secção “Mistério... Policiário”, da revista “Mundo de Aventuras”, efeméride que durante todo o ano de 2025, completando-se o Cinquentenário da sua aparição, está a proporcionar aos Policiaristas os festejos comemorativos através de um Torneio de Decifração e Produção levado a efeito por um grupo de discípulos do “SETE” expresso e visível nos Blogues e Site de Problemística e não só... existentes no nosso País!

Pois o Confrade “Belém Valente”, de Lisboa, também ele um dos denominados “Príncipes Solucionistas 77” pelo ícone “Sete de Espadas” foi quem obteve a fotografia do “Sete”, quando o mestre se preparava, precisamente, para fotografar um grupo de Policiaristas que estavam reunidos na localidade do Entroncamento, para continuar a viagem até a Abrantes onde iriam participar no “2.º Convívio MA/MP” da localidade... estávamos no dia 24 de Abril de 1977. O anfitrião do Encontro era o ilustre “Johnny Hazard” e naquele momento encontravam-se junto de uma fonte, “Belém Valente”, “La Salette”, “Apuleius”, uma filha deste casal, “Pal”, “O Gráfico” e o “Detective Misterioso”.

O Leitor/Policiaristas talvez desconhecesse quem teria sido o autor de tão distinta e oportuna foto, pois está desvendado o mistério... FOI O “BELÉM VALENTE”! Confrade que hoje, dia 12 de Maio, é Aniversariante e embora ausente das lúdicas lides Policiárias tem acompanhado este “renascer” das actividades!!

É, portanto, sobre o “Belém Valente” que julgamos estar de óptima saúde... que nos referimos nesta edição das “Memórias Policiárias” de “O Gráfico”.

SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS.

O Gráfico

 

 



* O POLICIÁRIO tornou-se ÚNICO, bastante sério e valorizou-se de sobremaneira com a criatividade, participação e dinamização do Policiarista “BELÉM VALENTE”!

 

 


 

Opinião/Recordações

O Belém Valente foi um dos primeiros aderentes à Secção “Mistério... Policiário”, do “Mundo de Aventuras”, em 1975 e embora não se tenha destacado com relevo na produção de Problemas Policiários notabilizou-se com uma “relíquia” que faz parte da “Montra” das excepções valorosas Policiárias, ao qual deu o nome de “A Crítica...”! Um achado, na altura em que foi publicado, 15 de Dezembro de 1977.

O Belém Valente era uma presença assídua nos Convívios Policiários e por vezes a sua Mãe, a “Viúva Negra”, acompanhava-o. A princípio confundia-se com o “L. P.” porque, ambos, apresentavam-se de barba cerrada e tinha, sempre, uma boa anedota para contar! Foi o escolhido para escrever uma das reportagens daquele magnífico “2.º Convívio de Abrantes”, quando fotografou o “Sete de Espadas”.

 

 


 

Currículo

Belém Valente

Problemas Policiários:

A Crítica... - Torneio “Tertúlia Policiária do Palladium” - (Prova n.º 12)

“Mistério Policiário” – “Mundo de Aventuras” – 15 de Dezembro de 1977

 

Outros:

Descubra o Provérbio - Problema a Prémio

“Mistério Policiário” – “Mundo de Aventuras” – 16 de Setembro de 1976

 

Testes de Cultura Geral:

Conhecimentos Gerais de Literatura – Torneio Primeiras Buscas

(Prova n.º 2-B)

“Mistério Policiário” – “Mundo de Aventuras” – 7 de Outubro de 1976

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Melhor Solução – Torneio Interregno –  (Prova n.º 3)

“Mistério Policiário” – “Mundo de Aventuras” – 1976

 

Problema Policiário

Autor:

Belém Valente

Data:

15 de Dezembro de 1977

Secção:

Mistério... Policiário [144]

Competição:

Torneio “Tertúlia Policiária do Palladium"

Problema nº 12

Publicação:

Mundo de Aventuras [220]

 

A Crítica...

A crítica de uma obra, pode tomar múltiplos aspectos, onde e conforme o contexto em que ela se inspira. Longe de mim pensar na crítica pela crítica… Iria neste caso, cair no pior dos lugares comuns… Interessa antes de mais, anunciar uma obra de teatro pelo que ela representa naquilo a que chamamos de: continuação da vida.

O começo da leitura de uma obra teatral, mormente para o leigo, e não só, cai fatidicamente numa apresentação incompreendida pelo leitor… Assim temos que a tarefa básica a incorporar num texto passa pela pontuação com que este se apresenta… A pontuação é um segundo modo de escrever… Daí surge, eu próprio já meditei muito sobre o assunto, sem prejuízo para um bom actor, com ou sem experiência, o necessitar de uma boa dicção… Não digo que esta seja tudo, faz falta também o acentuar de certos começos de palavras depois da, inspiração de cada pontuação… A pontuação da primeira letra não deve ser desabusada, recusar-se-ia assim a verdadeira espontaneidade da representação.

Ter-se-á, e refiro-me ao «Oásis», muitas vezes de olvidar certos equívocos… O caso referido, sem menosprezar o autor, demonstra a versatilidade dos subprodutos, exclusivamente produzidos, de um modo especial e, aficcionado, refutando a sensatez e o jogo limpo… O que ia dizendo é que a mass-média a quem o espetáculo se destina mereceria melhor! Gera-se aparente satisfação nela, o interior, límpido mostra-nos que foram enganados… Podemos e devê-lo-emos contudo (?), avançar rumo ao meio termo, mas de uma forma talvez inédita: ambiguamente, não! Hoje e já há que lutar, a luta, é difícil, mas tem de chegar o seu dia.

Lutemos já, indomitamente por um teatro de massas, sem ambiguidades, bom para todos, onde a palavra Teatro não seja só uma palavra vã… Abaixo o mau teatro!

 

JOHN DOS SANTOS

 

No jornal diário «O Pasquim» o crítico teatral John dos Santos tem uma coluna semanal. Aos domingos, ali publica as suas críticas teatrais… No decurso de umas investigações o conhecido detective Piminhas chegou à conclusão de que aquele homem mantinha ligações com uma «perigosa» quadrilha… Provas materiais para uma acusação formal ainda não existem, contudo aquele detective desconfia que é através das críticas teatrais que John dos Santos comunica com os seus capangas…

 

1 – Diga o leitor se foi capaz de descobrir alguma mensagem naquele texto, e qual.

2 – Explique como chegou a essa conclusão.

 

http://clubededetectives.pt/p_belemvalente_19771215.html

 

 


Solução

A Crítica – Por: Belém Valente

Solução apresentada por: Mota Curto

Primeiramente, li o texto milhentas vezes; tentei dezenas de hipóteses como, por exemplo, ler o texto saltando sempre uma ou duas linhas e ler as palavras ao contrário… Só depois disso é que comecei o ler o texto com mais cuidado procurando qualquer pista que eventualmente poderia ter sido deixada pelo autor (Um bom autor, deve deixar sempre uma pista, «Sete»). Assim, no princípio do 2.o parágrafo do texto escreve-se: «O começo da leitura de uma obra teatral, mormente para o leigo, e não só, cai fatidicamente numa apresentação incompreendida pelo leitor…». Traduzindo isto «por miúdos», vê-se que já aqui o autor nos está a indicar que existe algo no texto e que esse algo é difícil de descobrir…

Na frase seguinte o autor diz-nos, indirectamente, que a «chave» está na pontuação… «A pontuação é um segundo modo de escrever». Esta frase é muito elucidativa. Embora ao princípio ela não tenha despertado muito a atenção. Agora é que se vê bem, que aquela frase está mesmo o dizer onde é que nós devemos procurar. Quando Belém Valente fala numa «boa dicção», faz-nos pensar logo em sílabas… Ele dá-nos, portanto, a ideia da divisão de letras numa mesma palavra…

«Não digo que esta seja tudo, faz falta também o acentuar de certos começos de palavras depois da, inspiração de cada pontuação».

Ele aqui, praticamente, diz qual a «chave» do problema. Embora continue a dar aquela ideia de sílabas, que eventualmente poderá levar os solucionistas em erro… Pois não são as sílabas, mas apenas as primeiras letras das palavras.

«A pontuação das primeiras letras, não deve ser desabusada, recusar-se-ia assim a verdadeira espontaneidade da representação».

É incrível como Belém Valente ao longo de todo o texto, está constantemente a indicar o «caminho». Mais, fá-lo de uma maneira tão perfeita, que estou convencido que poucos chegariam a tal perfeição. Naquela frase eu parei a pensar. Ela foi uma das que me levou à descoberta da mensagem. «A pontuação das primeiras letras (?)». Fiquei um pouco baralhado com esta afirmação, mas agora percebo que ele nos estava a dizer que, ao contrário do que poderíamos pensar, não eram as sílabas, mas sim as letras que se seguiam aos sinais de pontuação…

No 2.º parágrafo o autor dá-nos as pistas, os elementos necessários para a resolução do problema. Tudo! Está lá tudo! Agora, depois de decifrada a mensagem, ao lermos outra vez o texto, é que vemos claramente a sua «outra face»… Agora, ao lermos o texto, já não lemos uma crítica teatral, lemos sim, a solução do problema, clara como a água, e de uma simplicidade extraordinária. E como se isto não chegasse, no 3.o parágrafo o autor «dá-se ao luxo» de nos avisar que «talvez» nos tenhamos enganado… Não são as sílabas mas sim as primeiras letras que contam… O autor adivinha o caminho errado pelo qual, muitos dos possíveis solucionistas tenham seguido, e incita-os a não desistirem. Continuar, e não desistir… Belém Valente chega ao ponto de brincar com os concorrentes… Não só nos dá as pistas necessárias à resolução do problema (no 2.o parágrafo) como adivinha o caminho errado que muitos solucionistas poderiam ter seguido, e incita-os a continuar (no 3.o parágrafo). O autor, com medo de não ter sido suficientemente claro no 2.o parágrafo, compensa-se no 3.º.

Um outro pormenor que ajudou bastante foi a vírgula (,) situada a seguir à palavra «da» na 21.ª linha do texto… «…depois da, inspiração de cada pontuação…».

Aquela vírgula despertou-me logo a atenção pois ela está «bestialmente» mal colocada. Direi mesmo que é ilógico colocar ali uma vírgula. Por isso estranhei logo que «dei por ela»… Depois lembrei-me de experimentar tirar uma letra, a seguir a cada sinal de pontuação e… deu resultado.

Agora, cada vez que leio o texto… sinto-me estúpido. Como já escrevi atrás, agora, o texto, para mim já não é uma crítica teatral, é sim, a solução «chapada» do problema. É fantástico como este problema consegue ser tão difícil (porque o é!) e ao mesmo tempo… tão fácil. É um problema muito bem construído (eu, em três anos, nunca tinha visto nenhum igual!) e julgo que deve ser mais ou menos difícil escrever uma «coisa» no género. É que o texto, no fundo, são dois, e não um. E são dois bem escritos e perfeitamente legíveis.

Depois da descoberta da mensagem é fácil dizer tudo isto, mas é preciso não esquecer que, antes de decifrar o problema, eu li-o «dezenas» de vezes… e apenas vi uma crítica teatral mais ou menos bem feita. Nada mais. A «segunda parte do texto», a parte escondida… É como a face escura da lua… Dá muito trabalho a descobrir.


NOTA do SETE: O que acabaram de ler, é a 3.ª parte da sua (Mota Curto) solução. Na 1.ª também fala na falta do tal «e», para «golpe», admitindo «gralha» que comeu a vírgula (e é verdade!), mas que em nada altera visto que «golp» também se lê…

 

(NOTA do CLUBE DE DETECTIVES: Como na solução apresentada está ausente a mensagem escondida no texto, esta é: A POLÍCIA COMEÇA A DESCONFIAR TEMOS DE DAR O GOLP(E) AMANHÃ EM LISBOA. A ausência do E deve-se à gralha referida pelo SETE em “Podemos, e devê-lo-emos …”)

© DANIEL FALCÃO

http://clubededetectives.pt/p_belemvalente_19771215s.html

 

       

O Policiário, mais concretamente na sua vertente de Problemística Policiária, é uma arte cultural e um desporto mental que gera o desenvolvimento das “células cinzentas” e tem proporcionado ao longo dos anos, montanhas de camaradagem, entretenimento e convívio entre os seus praticantes! - O Gráfico

 



 

»»» “O Gráfico” agradece às fontes que possibilitaram a realização desta homenagem:

https://inspectorfidalgo.blogspot.com/

https://baudopoliciario.blogspot.com/

http://clubededetectives.pt/

 

 

 

👏🔎🎓📑 Nada é eterno, inalterável, constante, tudo muda..., mas a resiliência do Policiário em Portugal, nascida em 1927 e eternizada por “SETE DE ESPADAS” (JOSÉ MANUEL PIEDADE THARUGA LATTAS”) em 1975, no meio de outros (descendentes) cultores -e são bastantes! -deste interessante, sublime e inquestionável desporto mental revelador de capacidades distintas intelectuais, é de todo mágica, fantástica e inolvidável e ainda estará longe o dia... em que cessará inequivocamente todo o seu dinamismo conversor, acima de tudo, deveras e de sobremaneira, de amizades longas e duradouras de vidas com paixão aliadas ao conhecimento, cultura e fraternidade! – O Gráfico (2023)

 


 

O Gráfico (RO)

 

Blogue RO – 12 de MAIO de 2025

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Belém Valente é o primeiro rosto da esquerda!

Convívio Policiário de Torres Vedras - Anos 80/90

1 comentário:

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