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🧐🕵️ 2.º Torneio de Entretenimento de Problemística Policiária 🔍
Torneio de Entretenimento
Problemística Policiária
Em memória de notáveis Policiaristas:
Sete de Espadas, Detective Misterioso
M. Constantino, Detective Invisível
Problema Policiário – 4
Inspector Rodriguinho em Burgau
Um Corpo à Rabeleta
Um Original (inédito) de: O Gráfico
TRATOU-SE de um crime e o culpado foi Joaquim Frenético Amador, pescador e caçador a primeira pessoa que disse ter descoberto o corpo que andava de rabeleta à beira-mar! Ora, como o Inspector Rodriguinho viu o cadáver, já com a maré vazia, ainda com o sangue vivo que saía da ferida causada pela faca de mato... isto significa que o corpo não podia andar de rabeleta (a rebolar nas ondas) porque, neste caso, o sangue teria desaparecido com a água do mar! Além disso, “com o mar nada revoltoso, de poucas ondas que se desvaneciam na praia”... estas não causariam efeito no cadáver para que o mesmo rebolasse (à rabeleta!).
Uma faca de mato é habitualmente usada por Caçadores e o Joaquim Frenético Amador, além de Pescador é o único dos declarantes que também é Caçador. Logo de manhãzinha encontraram-se, vítima e assassino, na praia, por alguma desavença, lutaram na água (daí o corpo estar com as roupas molhadas!) e Joaquim desferiu o golpe fatal... já em areia onde as ondas não chegavam! Depois esperou por mais gente e contou a sua história!
Resposta simples:
O Joaquim Frenético Amador jamais poderia ter visto o corpo de rabeleta (a rebolar) nas ondas do mar porque se tal tivesse acontecido o sangue vivo da ferida, causada pela faca de mato, não poderia ser visível... teria desaparecido pela acção da água do mar!
O Gráfico
PORMENOR INCRIMINATÓRIO:
- O sangue, ainda vivo, a sair da ferida que teria desaparecido se o corpo fosse rebolado pelas ondas. Joaquim Frenético Amador mentiu quando afirmou ter visto o corpo a rebolar! (à rabeleta!)
FACTORES DE VALORIZAÇÃO:
1 – As fracas ondas que se desvaneciam na praia não terem força para colocar o corpo a rebolar (de rabeleta!).
2 – Uma faca de mato ser utilizada, habitualmente, por caçadores e entre os interrogados só Joaquim Frenético Amador era caçador.
3 – Se o corpo tivesse estado “à rabeleta”... seria pouco provável que a faca se mantivesse precisa e aparentemente direita espetada no corpo do morto!
4 – O facto de jamais se ter mencionado a “canita”... nem visualizado as suas pegadas, próprias de canino, apesar de se dizer no texto que devido ao aglomerar de pessoas curiosas as pegadas estavam inconfundíveis!
5 – Explicação de como ocorreu o assassinato!
NOTA DO AUTOR: (O Gráfico)
...APESAR de, mais uma vez, nos encontrarmos na presença de um Problema Policiário aparentemente de fácil... resolução... (houve solucionistas que o consideraram o “mais fácil até agora” e... também “o mais difícil dos quatro já apresentados...”)
...NA VERDADE o pormenor principal e inequívoco do “sangue vivo”... passou despercebido na observação de alguns dos mais categorizados Policiaristas! Impossível o corpo ter estado “à rabeleta”... o sangue desaparecia... pela acção das águas... e o título do Desafio era bastante sugestivo! Joaquim Frenético Amador mentiu... quando diz que viu o corpo andar à rabeleta! Sintomático. DURA LEX SED LEX.
Critérios Classificativos:
1 – TOTALISTAS: (Culpabilidade do Joaquim Frenético Amador baseando-se no pormenor do “SANGUE VIVO”! = 10 Pontos).
2 – NÃO TOTALISTAS: (Culparam o Joaquim Frenético Amador, mas não mencionaram o pormenor do “SANGUE VIVO”! = 9 Pontos).
3 – NÃO TOTALISTAS: (Indicaram como culpado outro suspeito que não o Joaquim Frenético Amador, mas justificaram os raciocínios, se bem que improváveis! = 8 Pontos).
4 – NÃO TOTALISTAS: (Indicaram como culpado outro suspeito que não o Joaquim Frenético Amador com pouca argumentação! = 7 Pontos).
5 – NÃO TOTALISTAS: (Houve casos especiais... de pontuação atribuída aos solucionistas que poderão não estar directamente relacionados com estas alíneas!)
6 – DECISÕES, justamente escalpelizadas, das quais não pode haver recurso.
O Gráfico
MTR
ResponderEliminarNo texto não li sangue vivo, não devo ter prestado atenção.