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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

*** MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO! - (Por: O Gráfico) - 059 🔎 GIBAT (Francisco Gil) -- O Policiarista ALGARVIO 🕵️

 🔎 Memórias do Policiário – 059 🔍

 

  🧐 O Gráfico 🕵️

 

https://reporterdeocasiao.blogspot.com/

 


GIBAT 🔦 (O Algarvio)

🔖 Produtor – Decifrador

📜 Desenhador 🖊


59 EDIÇÕES das Memórias do Policiário – O Gráfico para se recordar  mais um elemento da “Malta do Algarve” que bastante dinamizou o POLICIÁRIO na década de 80 e 90, precisamente o Francisco Gil (Gibat) com quem retomei contacto há uns dias! Continua jovem tal e qual como nos recebia nos Convívios Algarvios, sempre com uma simpatia extrema e com um largo sorriso de orelha a orelha! GIBAT nunca brilhou na decifração, quero dizer, pouco lugar de destaque obteve nos Torneios de Problemística Policiária, como solucionista, se bem me recordo, mas produziu alguns Problemas Policiários, com o seu cunho pessoal de originalidade não fosse ele um dos insignes e criativos desenhadores de “Banda Desenhada” que ilustrava com os seus “bonecos” o “Código Secreto” do Fernando Vieira (Ferman) e o “Clube Xis” da Casa de Cultura da Juventude de Faro. Disse-me o “Gibat” numa troca de mensagens...

“Estou a dar aulas na Universidade há uns 25 anos. Para compensar vou fazendo uns textos de divulgação cultural e tenho uma revista científica internacional.”

Nestas memórias dedicadas ao Francisco Gil, de Portimão, recordo dois dos seus Problemas Policiários, -além de variadas ilustrações de “bd” -um deles premiado com uma TAÇA que ainda guarda e exibe como se de um autêntico TESOURO se tratasse! Troféu conseguido, em Produção, no “Policiário” do Jornal PÚBLICO, Orientação do Confrade “LP”! Estávamos em 1993... há TRINTA ANOS!

Um grande abraço, meu caro Francisco Gil.

SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS.

O Gráfico

 

 


“Código Secreto” n.º 23 (15.II.84) - 3.º Problema

“TORNEIO DOS POLÍCIAS E DOS LADRÕES”

“O Coxo”

Original de: Gibat (Portimão)

 

O Joaquim, que havia partido um pé dois dias atrás, caminhava pela pequena rua da aldeia, com a muleta no sovaco, já que evitava tocar com o pé no chão. E ele até pensara em comprar outra muleta, porque caminhar assim só com uma era extremamente difícil e vagaroso.

A rua não tinha passeio e o Joaquim, agarrando com a mão a muleta e apoiado no sovaco, viu as horas no seu relógio de pulso. Eram precisamente 10 horas e 6 minutos.

Continuou a andar vagarosamente pela ruazita. De vez em quando o seu relógio roçava na parede quando se desviava de algum automóvel que vinha em frente, pois os outros que rolavam em sentido contrário passavam na outra faixa de rodagem, sem perigo para o Joaquim.

Pergunta-se:

-Qual era o pé que o Joaquim partira?

Explique o porquê da sua afirmação.

 


 

Solução de:

Carl Von Schneen (Caneças)

O pé que o Joaquim partiu foi o direito.

Geralmente, o relógio é usado no pulso esquerdo. Assim, quando ele, agarrando com a mão a muleta e apoiado no sovaco, viu no seu relógio de pulso as horas, a mão que agarrava a muleta era a direita, lado -direito -que era preciso proteger.

Por outro lado, de vez em quando, o seu relógio roçava na parede, quando se desviava de algum automóvel que vinha em frente, logo ele usava o relógio do lado esquerdo, e seguia de frente para a mão das viaturas que transitavam, como é norma de peão, já que, se o usasse no lado direito, seguiria no sentido das viaturas, e a muleta teria de estar no lado esquerdo. Aí, os carros não se apresentariam pela frente, mas sim pelas costas.

Carl von Schneen (Caneças) 

 

 

 


 

“POLICIÁRIO” n.º 95 (25.ABR.93) – Prova n.º 4

“SUPERTORNEIO POLICIÁRIO 1993” – Jornal Público

“UMA MORTE BANAL”

Original de: Francisco Gil (Portimão)

 

Hélix não era como os outros. Tinha a sua história, que ninguém conhecia, vivia algures e ninguém sabia…

O edifício ali estava, imponente, tranquilo. Cada minuto que passava era apenas mais um, pouco mais do que isso para quem já assistira a tanto. A fachada num estilo bárbaro, como a caracterizaram os antigos do “quattrocento”, estava virada para um pequeno terreiro. Pela cantaria, um rasto que se prolongava pelo chão brilhando ao sol, em frente ao portal. No céu as aves, voando com a alegria do Verão que se aproximava.

Nesse momento, um homem, já velho, passos pesados, dirige-se ao portal principal e, sem reparar, esmaga um pequeno molusco. Entra e, seguindo em frente pela nave principal, uns metros depois imobiliza-se, silencioso, frente à cabeceira.

O pequeno helicídeo já não vivia.

Questões que se colocam:

1. Quem morreu?

2. Em que período do dia?

– Justifique as suas respostas.

 

 

Solução do Autor:

1 – Morreu um caracol, tipo Hélix – molusco gastrópode, pulmonado, da família dos helicídeos (“Dicionário da Língua Portuguesa”, Porto Editora, 6ª edição, páginas 299 e 864).

Deixou rasto, que brilhava ao sol, como o dos caracóis, e na Primavera, época dos caracóis.

2 – Na parte da tarde, porque o edifício era uma igreja medieval (as igrejas têm a fachada virada a ocidente) e, como tal, só de tarde é que o rasto do caracol poderia brilhar ao sol.

A conclusão de que se tratava de um edifício medieval e não de outra construção parte da análise da frase que indica o estilo bárbaro da fachada que fora caracterizado pelos antigos do “quattrocento” (italianos do século XV). Segundo a História Mundial da Arte da Livraria Bertrand, volume 2, página 194, “os italianos dos séculos XV e XVI consideraram a Idade Média como uma época bárbara, cuja principal criação era um estilo caracterizado pelo arco em ogiva. Como os godos eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo foi chamado gótico, isto é, bárbaro por excelência”.

A existência de uma nave principal e cabeceira (termos do texto) no edifício gótico é característica das igrejas medievais de planta em cruz latina, três naves (a principal e as colaterais), transepto na perpendicular e cabeceira. A questão da orientação das igrejas cristãs, de nascente para poem-te, é clara – basta tomar em atenção a igreja da nossa terra.

“As primeiras igrejas cristãs não estavam orientadas: em alguns casos, o altar estava voltado para ocidente e o sacerdote ficava por trás, virado a oriente, estando a assistência, portanto, voltada a oeste. No século V este hábito modificou-se, de modo a o sacerdote e a assistência ficarem voltados a nascente; deste então, o sacerdote ficou de costas para os fiéis durante a maior parte da missa. Tantas vezes o altar foi colocado a nascente e a entrada a poente que estes pontos cardeais foram utilizados durante toda a Idade Média para designar essas partes da igreja.” (“História Mundial da Arte”, Livraria Bertrand, volume 2, página 88.)

 

 

 

Gibat - Policiarista de Portimão

Marcou presença como Decifrador de Problemística Policiária em várias Secções da época, tais como: “Alvorada Policiária”, Orientação de “Alva” (Laranjeiro), da Revista PENSADOR; Revista XYZ, de “Sete de Espadas”; “Mistério e Aventura”, da Revista QUEBRA-TOLAS, de “Sete de Espadas”; “Mistério Policiário” da Revista “MUNDO DE AVENTURAS”, de “Sete de Espadas”; “Código Secreto”, do Jornal BARLAVENTO, de “Ferman”; “Policiário”, Orientação de “LP”, Jornal PÚBLICO, entre outras.

 


Classificações:

Torneio 4 Estações 78 (A-Primavera)

292.º Lugar

Torneio 4 Estações 78 (B-Primavera)

171.º Lugar

Torneio 4 Estações 78 (C-Verão)

116.º Lugar

Torneio 4 Estações 78 (D-Outono)

87.º Lugar

Torneio 4 Estações-78

Classificação Geral Final (Combinado)

212.º Lugar

 

Torneio M. Lima

93.º Lugar

Torneio Sete de Espadas

95.º Lugar

Torneio Detective Invisível 

96.º Lugar

Torneio Tertúlia Policiária do Palladium

174.º Lugar

 

Torneio 4 Estações 79 (A- Inverno)

131.º Lugar

Torneio 4 Estações  80 (Mini A-Inverno)

132.º Lugar

Torneio 4 Estações  80 (Combinado)

192.º Lugar

 

Torneio dos Reis ao S. Pedro (1981)

22.º Lugar

 

Torneio do  S. Pedro ao Natal (1981)

92.º Lugar

Torneio Rápidas 1994

578.º Lugar

Policiarista do ano 1994

613.º Lugar

Ranking 1994

615.º Lugar

Torneio Rápidas 1995

647.º Lugar

Policiarista do Ano 1995

661.º Lugar

Ranking 1995

745.º Lugar

 

1980 - Praia da Rocha. Conversas em torno do "Mistério Policiário". Na foto Francisco Gil, de boné branco; Cristiano Cerol, Tharuga Lattas (Sete de Espadas) e M. Constantino.

 

Convívio Policiário – Aldeia das Açoteias – Agosto de 1982, com “O Gráfico” e “Gibat”, de cócoras, sorridentes e divertidos! Da esquerda para a direita, estão: Detective Said, Detective Misterioso, Lince e Ferman.

Blogue RO – 16 de OUTUBRO de 2023

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DIVULGAÇÃO "CLUBE XIS"

Contra-capa de FERMAN




 
CONVÍVIO NO ALGARVE - PRAIA DA ROCHA - SETEMBRO 1987 - "GIBAT" (FRANCISCO GIL) É O PRIMEIRO DA ESQUERDA! (DE BARBA). "O GRÁFICO" É O PRIMEIRO DA DIREITA!

CONVÍVIO POLICIÁRIO DE FARO - 25 de Julho de 1981 - FERMAN - GIBAT - ??? - SETE DE ESPADAS - Fotografia de: DETECTIVE SAID (Cedida pelo Fernando Vieira)












2 comentários:

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