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terça-feira, 23 de março de 2010

ANTOLOGIA
CRÓNICAS E REPORTAGENS - (5)

AS VONTADES DE ESCREVER NÃO MUDARAM...
HÁ PRECISAMENTE UM ANO... ESCREVÍAMOS ASSIM...

AS MUDANÇAS DO CCFC   

            Neste último fim-de-semana (espaço de tempo que se inicia na Sexta-Feira à noite, até Domingo à noite) o nosso País foi afectado climatericamente por fortes ventos inconstantes que, de quando em vez, iam mudando de direcção para complicar, ainda mais, os nossos jogos desportivos do Charneca de Caparica Futebol Clube (Sigla ou Abreviatura de CCFC). Nem tão pouco, mediante um dos resultados medíocres, ao intervalo, poderíamos concluir que na 2.ª parte, a favor do vento, iríamos dar a volta ao marcador, pois, inexplicavelmente o mesmo mudava e voltava a estar contra nós!...
            Também neste fim-de-semana MUDOU A HORA! Os relógios adiantaram-se 60 minutos no passado Domingo, dia 29 de Março de 2009, quando à 1 hora os mudámos para as 2 h da madrugada, momento em que entrou em vigor a designada “Hora de Verão”.
            A mudança da hora é aconselhada pela Comunidade Europeia que manda os seus Países aderentes a passarem para a Hora de Verão, no último Domingo de Março e voltar à Hora de Inverno, no último Domingo de Outubro, então, aqui, nesta ocasião, atrasando-se os relógios 60 minutos! À 1 hora da madrugada os ponteiros retrocedem para as 0 horas.
            A partir destas directrizes, a polémica e a concordância ou não, instalam-se... uns aceitam, outros não... mas isso, não é questão para nós, nem para o nosso Clube/CCFC!!!
            Todavia, aproveitamos o tema e o assunto para elaborarmos a nossa Reportagem Desportiva dos jogos do fim-de-semana e, assim, ao pegarmos na nossa abreviatura e/ou sigla CCFC vamos mudar e justificar a respectiva designação, caso a caso, plantel a plantel –daí, o título em epígrafe, “As mudanças do CCFC”!!! Só isto... o que o estimado leitor estaria a pensar, quando deparou com esta frase, a nós, não nos compete deslindar...

                                                                                                                    
ABELHAS  CCFC / Chapa 3
A mudança: Colmeia Compacta Fraterna e Comparticipante.

         Começamos, então, por escrever sobre os Iniciados, em disputa do Torneio Complementar. Apetece-nos gritar: Iniciados, VIVA!!! Até ao momento presente, não tinham alcunha, mas, também não é verdade, que eram os únicos grupos do CCFC que ainda não haviam sido cognominados, porquanto, aos Pré-Escolas e igualmente os Seniores nunca lhes atribuíram um apelido! A este propósito, o Repórter que escreve estas linhas, quer referir que não relata por OBRIGAÇÃO nem sequer é MANDADO por alguém, redige sim, por DIVERTIMENTO, por GOSTO e ENORME PRAZER e, assim, as coisas, digamos deste modo, vão saindo com naturalidade e quase de improviso, consoante a imaginação momentânea, sem COMPROMISSOS adquiridos ou prometidos!... Repare-se que os “Amarelinhos”/Infantis B e os “Estorninhos”/Juvenis foram distinguidos pela 1.ª vez, com sobrenome, há menos de 30 dias e que somente desde 14 de Fevereiro é que apareceram os “Xiquinhos”/Escolas A e os “Guerreiros”/Infantis A surgiram em 8 de Fevereiro, tudo isto, quando a época futebolística já vai em SETE meses!!!
            No entanto, o Repórter foi ao Cassapo, no último Domingo, dia 29 de Março, ver o jogo de Iniciados com o Beira Mar de Almada –porque, a oportunidade e a ocasião só agora surgiu! E, contra isto, nada há a fazer...
            Parece que a visita foi feita em BOA-HORA pois, deu SORTE a este grupo que acabou por ganhar o desafio por 3/0 com uma exibição maravilhosa!
            (...) No decorrer do encontro, numa jogada perigosa da equipa visitante, alguém proferiu, depois de um corte majestoso de um Charnequense, que: “-...não têm hipóteses já lá estavam muitas abelhas!!!” O Repórter, calado, exultou e num ápice FEZ-SE LUZ!!! A partir daquele momento os Iniciados passariam a ser designados por ABELHAS! Estava encontrado o tão desejado sobrenome. E assim é que é bonito!                                                                                                                                            
            Sobre o próprio jogo temos a relatar que além da “chapa/3” outros golos se perderam e, a exemplo do apreciado, sempre diremos que este ENXAME actuando muito unido e compacto, a jogar assim, dificilmente será devastado na Colmeia do Cassapo! E, é comparticipante, porquê?... Porque recebeu no seu grupo de “abelhinhas operárias” um Infantil/A (que jogou a ponta-de-lança) e ainda dispensou alguns elementos para participarem na partida da Quinta do Conde pelos Juvenis!...
            De salientar que as “picadas” à(o) Beira-Mar foram dadas pelo Luís Mendes (duas vezes) e pelo Miguel Jesus (uma vez). Outras abelhinhas se destacaram com ferroadas, nesta contenda, a saber: Pedro Viegas e Tiago Santos que pairando nas laterais afastam exemplarmente os intrusos; João Espinha e João Cachado, mini abelhas-mestras no meio do enxame e, entre mais, Gonçalo Gonçalves e José Pedro Santos (filho de peixe sabe nadar!) que exemplificam superiormente a arte (de esvoaçar) em movimento.
            E, finalmente, por falar em mudanças, quem diria, há uns tempos atrás que, num fim-de-semana desportivo do nosso Clube, com fortes e maus ventos contra nós, onde em todos os  jogos disputados sofremos CINCO derrotas(!!!) que seriam os INICIADOS/ABELHAS OPERÁRIAS a ser o único Escalão a vencer um jogo!? Hem? Quem diria!? Parabéns, parabéns. O trabalho interno de colmeia, durante todo este tempo... foi devidamente recompensado!
            Manuel José e Luís Lopo (Treinadores Abelhas-Mestras!) estavam radiantes quando o Repórter lhes foi transmitir as felicitações pelo desempenho e o Zangão/João Peres (Director) quase se emocionou com aquele verdadeiro abraço de felicidade que lhe foi proporcionado pelo mesmo Cronista.


ESTORNINHOS  CCFC / Chapa 6
A mudança: Condes Comandantes Foram Culminantes.    

            Os Juvenis também jogaram no Domingo, todavia, os Estorninhos muito desfalcados, não conseguiram sobrevoar nem impor-se com mérito às aves reais da Quinta do Conde que eram e continuam a ser as comandantes do campeonato! Perderam por seis a zero completando o ciclo de “chapas” do fim-de-semana, de 3 a 8, pois, o 6 era o único número que faltava para compor o ramalhete. Até parecia SINA.


GUILHERMES  CCFC / Chapa 5
A mudança: Canto-de-Cisne Fatalmente Conclusivo

            Depois dos últimos desfechos havia, ainda, uma esperançazinha de que um resultado positivo em Alcochete pudesse levantar o moral das tropas do “Rei” Guilherme!... No entanto, os nossos Juniores parecem andar com a armadura bastante pesada e os visitados, mais leves e oportunos, a partir dos primeiros quinze minutos da “batalha” demonstraram que a “última obra” deste escalão há muito fora terminada!... Batemo-nos bem, sim senhor, mas os bons ventos penderam sempre para a equipa mais serena e eficaz. Os cinco a zero representam apenas cinco ocasiões de golo e todas concretizadas para os anfitriões. 


GUERREIROS  CCFC / Chapa 4                                                          
A mudança: Confusos, Cabisbaixos e Falta de Clareza.

            Perdemos, em casa, com o Trafaria por 4/2 mas ainda não foi desta que ficámos convencidos da superioridade do adversário! O Guerreiro-Mor bem gritava e gesticulava para dentro do campo rectificando posições mas os jogadores Infantis/A como que enfeitiçados pela forte ventania que se fazia sentir não obedeciam...
            Quando o Pedro Pitau “acordou” e, sentindo-se ameaçado de se sentar no banco dos suplentes, reduziu para 1/3 o jogo animou... seguidamente, o Pedro Victor exigindo entrar para a “Galeria dos Centrais Goleadores” pegou na bola, fintou toda a equipa do Trafaria e ganhando ressalto, atrás de ressalto, fez magistralmente o 2.º golo dos nossos Guerreiros, a partida ainda melhor se enriqueceu e mais renhida ficou!... Quando nos batíamos pelo 3/3 sofremos, novamente, outro “golo do vento”, semelhante aos anteriores –com chapéu de aba alta e larga!!! E, assim, se acalmaram os nervos. Apesar de tudo, o nosso guarda redes, da primeira parte, parecendo-me mal batido, aparenta TER PINTA para o lugar. A ver vamos. Força Danny.

                                                                                                         
AMARELINHOS  CCFC / Chapa 7
A mudança: Costa de Caparica Foi Carrasco. 

            O resultado parece desnivelado e não demonstra a segunda parte excelente dos nossos Infantis/B pois, ao intervalo perdíamos já por 5/1, com o Tiago Valério a não querer ficar na baliza porque era colega e amigo dos adversários... Consentir apenas dois golos, na parte suplementar do jogo, é quase um prémio para nós! Alexandre Cruz que, de vez enquando, “molha a sopa” marcou o nosso tento de honra e o novato guarda redes Ricardo Francisco, sempre que é chamado, de recurso, cumpre sempre, parabéns! 

                                                                                                                     
ARANHAS  CCFC / Chapa 8
A mudança: Confundidas e Consumidas Facilmente em Corroios

            Pedro Guilherme ainda disfarçou a derrota marcando dois golos o que não evitou as oito salvas morteiras da equipa de Corroios que destruiram o jogo dos nossos Escolas/B. Há jogos assim... com um adversário superior há que relembrar que os batemos em casa, na nossa Teia do Cassapo, por 1/0!!! Aí, sim fomos supremos! 

                                                                                                         
REPÓRTER  CCFC / Sem chapa 
A mudança: Com Confusões Fico Chateado 

            Depois das aflições que nos sucederam (aos Infantis/B e ao Cronista) nos dois últimos Sábados e... não só (!) é caso para dizer que o Repórter esteve quase a “ir às nuvens” de tão azul que ficou perante tais e inesperadas peripécias!!! Enfim, aguenta coração! Não há mal que sempre dure e... todo o começo tem um fim –ou seja, tudo o que se inicia inevitavelmente terá o seu término! É necessário, portanto, tentar manter a frieza, compreensão, capacidade de raciocínio e... dignidade. 
            Abraços para todos e desculpem os textos longos.   
            (R. de O.)
      

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