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domingo, 7 de março de 2010

INFANTIS (A) VENCEM ANTÓNIO PICA


“OS APANHADOS!”  


            ESTA manhã no Campo do Cassapo houve “apanhados”, não porque lá tivesse estado a TV -com o conhecido programa televisivo onde constantemente as pessoas são surpreendidas por vários acontecimentos, premeditados pelos actores -mas sim porque dadas as peripécias acontecidas nos jogos dos Infantis (A e B) cheguei a pensar se, os  (quase) dois jogos que presenciei, seriam para “Os Apanhados”!... 
            O primeiro “apanhado” fui eu porque pretendia somente levar o meu filho, pelas 10 horas, para o jogo dos mais velhos e... com o “bichinho” a roer... não resisti. Acabei por lá permanecer até ao final dos desafios, muito próximo das 13!
            Entre pesadelos (agitação moral ou de espírito) e tempestades (factos que importunam) mesmo num dia calmo e sereno, com pouco vento e chuva, contrastando com as recentes calamidades que têm amedrontado o nosso País e o Mundo... hoje, no Cassapo, Campo do CCFC, houve parecenças e semelhanças, com estes factos, numa escala reduzida –servindo a ideia, somente como comparação, como é evidente! -não deixando, no entanto, de perturbar os nossos Escalões de Infantis! Vamos por partes:
            1) –Charneca/Seixal (Infantis/B): O jogo começou bem para as nossas hostes, com o golo inaugural apontado superiormente pelo Luiz Carlos. Porém, ainda, antes do intervalo, o Seixal igualou a partida. Tudo normal.
            2) –Ao intervalo o Mister Adelino gritava com os seus pupilos, dizendo: “-Se não rematarmos à baliza, não fazemos golos!” Enquanto o Mister Francisco solicitava ao Gabriel Trigo para ele mostrar aquilo que realmente este jogador vale, porquanto, o evidenciado na primeira parte ficava aquém das suas enormes qualidades! Entre outros conselhos e combinações o Gonçalo Dias inquiriu: “-E eu, Mister?” Um dos treinadores respondeu: “-Contigo, está tudo bem!”
            3) –No início da 2.ª metade deste encontro, o visitante desempatou a contagem para 2/1 a seu favor e passados onze minutos, inexplicavelmente, o árbitro deu por terminado o desafio! Motivo: Uma das balizas encontrava-se torta! (Nota do Repórter: O “velho” problema da baliza que, desde há muito, (ainda!) não foi arranjada por variadas razões entre as quais não haver tempo para a sua remodelação; não haver dinheiro para aquisição de uma baliza nova, no caso desta não ter reparação; não haver gente suficiente para tratar do possível arranjo, etc... etc...)
            4) –O juíz da partida, precipitadamente deu o jogo por findo –eu não sei, ao certo, se a decisão foi legalmente justa ou coerente mas pareceu-me inconsiderada, uma vez que havendo um jogo a seguir (Charneca/António Pica) acabou-se por “resolver” a situação, embora de modo precário, colocando umas cordas, em diagonal, presas numas estacas, no chão, em cada uma das extremidades da baliza fazendo com que a mesma se mantivesse direita e... segura! (Atenção, foi uma solução de recurso! Esperamos que nos próximos jogos este assunto não sirva de tema para novos comentários!) Depois, o árbitro, benevolente, acabou por arbitrar o jogo seguinte. Todavia, o 1.º desafio jamais recomeçou. Outras decisões se tomarão a nível da Associação sobre este acontecimento.
Os treinadores dos Infantis/B, resignados, até admitiram: “-Por nós, ficávamos, assim!”


ANIMAIS APATETADOS
           
            Os Infantis/A estavam ansiosos para jogarem à bola, depois de se verem privados, na última jornada, de disputar o jogo com o Cova da Piedade, devido às fortes chuvadas que se fizeram sentir na nossa região. Aperceberam-se e sentiam que a equipa vinda da Escola António Pica seria uma formação apetecível para vencerem mais uma partida, pois, este conjunto apenas ganhara um jogo, nesta competição. Seria, pois, um festim para o “ZOO do Cassapo” talvez um banquete memorável para os gananciosos animais que ultimamente habituados a devorar as suas presas se preparavam para se deliciar com as ofertas do António Pica.
            Temiam que a baliza não fosse concertada e o jogo não se realizasse e exultaram soltando urros de contentamento quando lhes transmitiram que iria haver jogatana. Mais tarde quando na toca lhes foi dito que a equipa adversária só dispunha de seis (6) jovens para realizar o encontro deslumbraram-se por completo, com alguma conivência dos “Simbas”, porquanto todos admitiam estar perante uma tarefa fácil... muito acessível e clara, na realidade! Embora fossem aconselhados a serem comedidos nas investidas e humildes nos festejos dos possíveis golos que certamente iriam aparecer.
            Começou o jogo e senti-me novamente “apanhado”... pois, quem comandava a partida, com oportunas ocasiões de golo eram precisamente os miúdos da equipa do António Pica! Os animais andavam por ali, desnorteados e aparvalhados, sem nada conseguirem para “comer”... Até que o árbitro, também parecendo-me “apanhado”, deu uma ajudinha à “festa” e marcou uma grande penalidade contra nós. Um a zero, para os forasteiros! Dos seis elementos em campo, do adversário, os números 3, 7, 9 e 10 eram exímios executantes da modalidade e nós, praticamente, só tínhamos o “Touro” para desequilibrar. O “Jacaré”, inconformado, mas muito apático, lá animou os espectadores com o golo do empate, todavia, antes do intervalo, os visitantes fizeram o 2/1 numa autêntica passadeira vermelha de honra aos convidados! Temeu-se a derrota. Eu, incréculo, exclamei: “-Isto é para os “apanhados”, ou quê!?” No descanso, o Simba-Mor, soltava bramidos de terror perante as inabilidades dos seus súbditos e encolerizado ameaçou: “-Se eu perder este jogo vou-me embora...” Os animais ouviram cabisbaixos.


A BONANÇA

            Depois das tempestades vem o tempo calmo e foi o que aconteceu na segunda parte. Os animais famintos encantaram os adeptos com dois golos de rompante marcados curiosamente logo aos 3 e 7 minutos da 2.ª parte. Precisamente os números das camisolas dos jogadores que nos atormentavam. O autor desta proeza foi o incansável “Touro” que com duas investidas arrebatadoras dizimou os contrários do António Pica. Por última coincidência, entre os 9 e 10 minutos finais da disputa, (reparem, de novo, nos números) registamos o inolvidável salto da “Gazela” que colocou o resultado em 4/2, a nosso favor, numa homenagem aos defesas, especialmente ao “Hipopótamo” (que fez uma segunda parte de luxo –até deu para fintar e tudo, hem!?...) e à “Girafa” (que esteve soberba –atirando uma bola ao poste!) e igualmente à “Pantera” (que também viu um remate seu embater na barra!).
            Acabou por ser mais uma vitória... muito sofrida, perante um valoroso e digno adversário a quem eu dou os meus parabéns pela admirável atitude mostrada em campo!
Só por infelicidade não fizeram o 3/3, momentos antes do nosso 4.º golo!  
            Os animais não ganharam para o susto que apanharam... Acabaram por ter uma refeição algo indigesta. Espero que tenham recolhido ensinamentos para o futuro. Em qualquer partida nunca há vencedores antecipados... É dos livros... Rezam as crónicas.  


JOGADORES... À LUPA
           
            António Vicente (Macaco Voador): Estava o resultado em 3/2 quando fez uma defesa do outro Mundo... deu um salto de um lado ao outro da baliza e evitou o empate!
            Miguel Dias (Gazela Salteadora): Com um remate de longe, fez o quarto golo da  equipa e tranquilizou os adeptos. Na direita é onde rende mais e melhor.
            Miguel Quaresma (Pantera Faltosa): Já não é a primeira vez que comete “penalty”! Quase se redimiu com o remate à barra. É no entanto, muito bom a defender.
            João Loureiro (Esquilo Laborioso): Quase não damos por ele na equipa mas faz sempre muito bem aquilo que lhe pedem. Deu segurança à defesa. Bons desarmes.
            Rodrigo Gomes (Coala Esforçado): É uma das últimas aquisições do grupo e neste jogo teve a oportunidade de se estrear a titular! Não comprometeu. Foi útil.
            Rui Freixo (Touro Raivoso): A mestria do costume embora se tivesse mostrado algo convencido de que a vitória estava no papo. Quando foi necessário fez dois golos!
            João Marques (Jacaré Perdulário): Não foi o terrível habitual, no entanto, fez o golinho da praxe e deu velocidade ao conjunto, quando foi preciso trocar-se a bola.
            André Carvalho (Búfalo Diligente): Não sobressaiu muito na equipa mas quando esteve no terreno mostrou-se sempre muito zeloso e activo. Foi suficiente.
            Ricardo Francisco (Super-Rato Enérgico): Fez jus à braçadeira que ostentou comandando os companheiros. Foi o capitão da vitória. Sempre certinho e forte.
            Fábio Veloso (Tigre Tentador): Continua à procura da sua melhor forma e busca afincadamente a obtenção de um golo que há-de surgir. Joga sempre com muita raça.
            Pedro Cardoso (Girafa Batalhadora): Está a subir de forma e já sobe muito no terreno. Foi lá à frente e rematou ao poste! Merecia um golo. Joga com muita firmeza.
            João Rodrigues (Hipopótamo Primoroso): É o homem das segundas metades! Voltou a correr-lhe tudo bem. Entrou no jogo com muita garra e empenho. É dedicado.
            Henrique Lopes (Gafanhoto): Ficou em repouso.
            João Pedro (Zebra): Contamos com ele. Descansou nesta jornada.
            Francisco Silva (Sapo): Ausente por opção técnica. Faz parte do grupo.


ARANHAS NO 1.º LUGAR

            Não foram “apanhados” no comando da classificação, os nossos Escolas/A, porque foram empatar ao Seixal por 2/2, com mais dois golos do eficaz goleador “Pantera/Gui” (Pedro Guilherme). A notícia de mais este brilharete foi-me comunicada pelo dedicado adepto daquela equipa, o nosso carismático “Senhor” Marcos. Obrigado e parabéns aos talentosos miúdos e respectiva equipa técnica.          


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            Repórter de Ocasião: Foi “apanhado” nesta crónica/reportagem.
            (Sábado, 6 de Março de 2010) 

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