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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

🔎 *MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO! - (Por: O Gráfico) - 073 Almanaque do "Mundo de Aventuras" -- Sete de Espadas

🔎 Memórias do Policiário – 073 🔍

 

  🧐 O Gráfico 🕵️

 

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Memórias do Policiário – 0(7)3

Torneio Cinquentenário 
MISTÉRIO... POLICIÁRIO

TCMP – “Sete de Espadas”

📜 ALMANAQUE  📑

MUNDO DE AVENTURAS  

🔖 Dezembro 1982 - 1983🎓

 

 

 


(7)3 EDIÇÕES das Memórias do Policiário – O Gráfico SETENTA E TRÊS, para lembrar que o grande torneio de problemística policiária para o ano de 2025 que vai decorrer em todos os blogues do POLICIÁRIO começa, já, no próximo dia 1 de Janeiro, faltam 4 dias e algumas horas e serve para festejar os 50 anos da secção “Mistério... Policiário”, do saudoso “Sete de Espadas”, na revista “Mundo de Aventuras”, 1975-2025!

No decorrer do certame, da justa homenagem ao “Sete de Espadas”, todos os espaços actualmente existentes da problemística policiária lembrarão, através de variadas publicações, aquilo que ele, o GRANDE MESTRE, fez em prol do movimento Policiário e, como se justifica, o blogue do “Repórter de Ocasião” associado à efeméride tem muito para contar... e continuando nesse caminho regressamos, hoje, em época natalícia a lembrar o “Sete”, precisamente no Natal, que era um dos seus dias preferidos!

Num “Almanaque do Mundo de Aventuras”, creio que “número único”, no Natal de 1982, “Sete de Espadas” surge com “há horas para tudo... esta é a HORA do Policiário” e faz uma resenha sobre o POLICIÁRIO, muito útil, estudiosa e agradável escrevendo sobre as raízes deste fantástico desporto mental, ele, o “Sete” que afirma não gostar dos casos de “morte violenta”... com “alguidaradas sanguinolentas”... escreve sobre “convívios policiários”... “secções policiárias” e confessa que antes de 13 de Março de 1975, dia de início de “Mistério... Policiário” na revista “Mundo de Aventuras”... já tinha materializado o começo de uma outra secção na revista “CRIME”!

Tudo isto e... muito mais para o leitor e Policiarista ler e apreciar nesta especial edição das Memórias do Policiário – O Gráfico, dedicadas ao “Sete”Torneio Cinquentenário do Mistério... Policiário! (TCMP).

SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS.

O Gráfico

 




* O POLICIÁRIO tornou-se ÚNICO, bastante sério e valorizou-se de sobremaneira com a criatividade, participação e dinamização do inigualável “SETE DE ESPADAS”!

 

 


 

A

QUI tens, leitor amigo, o primeiro Almanaque do «Mundo de Aventuras», bem modesto, por sinal, muito longe ainda daquilo que ambicionávamos, mas feito com especial carinho por todas aqueles que têm hoje nas mãos o destino da mais antiga e popular revista portuguesa de banda desenhada.

Desde o nosso Director António Verde, que apadrinhou a ideia desde o início com o seu peculiar entusiasmo, até ao mais anónimo dos colaboradores — na fotografia, na montagem, na impressão, no acabamento ou na distribuição —, todos se empenharam ao máximo para que este Almanaque, há tanto tempo sonhado, pudesse agora estar nas bancas, esperando sem vaidade, mas confiadamente, o veredicto do público.

Estamos certos, apesar das imperfeições e lacunas do nosso trabalho, de ter criado mais um marco do longo e importante historial do «Mundo de Aventuras», revista que se orgulha do seu papel de pioneira da banda desenhada em Portugal, através da valorização sempre dada nas suas páginas aos artistas portugueses e estrangeiros, do fomento das séries e dos heróis de maior qualidade e prestígio e do lançamento de edições que se tornaram autênticas raridades — como, por exemplo, o Álbum editado no Natal de 1954, cujo sucesso obrigou a várias reedições nos meses seguintes.

Infelizmente, apesar do extraordinário progresso das artes gráficas e da evolução da própria banda desenhada, as revistas, hoje, têm tiragens muito mais reduzidas e as reedições de álbuns raramente se justificam, pelo que já nos daremos por satisfeitos se o acolhimento dos leitores a este Almanaque permitir que, dentro de um ano, a Agência Portuguesa de Revistas edite outro — talvez, quem sabe, maior e melhor!

Posto isto, aqui deixamos no teu sapato, amigo leitor, esta modesta prenda de que talvez não estivesses à espera, fazendo votos para que o «Julenisse» — aquele pequeno e travesso gnomo das lendas nórdicas — te proteja do infortúnio e da maldade dos homens durante todo o ano... Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Alegria, Paz e Amor. O teu

 

MUNDO DE AVENTURAS

 

 

 

P

ODE bem dizer-se, sem qualquer hesitação ou dúvida, que o Policiário já tem direitos e, um de entre eles, o de constar em «Almanaques»...

O Policiário e as suas ramificações — sendo uma delas a «crime story» — são tão antigas como o homem. Lembrai-vos do acontecido entre Abel e Caim.

Mas como eu gosto pouco das «histórias de crimes» e evito, sempre que posso, essas «alguidaradas sanguinolentas» ainda por cima regadas a uísque e metendo sempre cenas eróticas — preferi seguir o caminho apontado por Fernando Pessoa na década de vinte, e vai daí, utilizar sempre o termo Policiário para as coisas da ficção literária e deixar o policial para os casos de rua e para as descrições dos crimes violentos.

A traços largos, o porquê do Policiário.

Em Portugal tem havido diversas «marés cheias» de coisas policiárias...

Considerado em gestação até finais da década de vinte, irrompe aí qual brotoeja no pó de Maio e alastra até 35... Depois, com o início da Guerra Civil de Espanha e mais tarde com o início da II Grande Guerra, hiberna um pouco até que, os homens saturados da destruição e morte em que todo o mundo estava envolvido, começam, em 1942, a tentar algo que os distraísse... Vem a nova arrancada policiária que dura até quase finais da década de 50, quando começa mais uma curva descendente... e acaba por morrer!... Não! Não totalmente! Justiça se lhes faça, os Livros da «Vampiro» (Livros do Brasil) continuaram sempre a sair. Mas só esses. Tudo o resto, acabou mesmo!

E o «Policiário» «Jazia morto e arrefecia» (parafraseando, de novo, Fernando Pessoa!) até que em 1975, a 13 de Março, o «MUNDO DE AVENTURAS», no seu N.º 76, da II Série, 26.º Ano, arranca para uma nova fase através de «MISTÉRIO... POLICIÁRIO».

A seguir (mais abaixo ou ao lado) podem ver o que foi essa página.

 


E AGORA ATENÇÃO!

Se forem capazes de decifrar, parte (ou a totalidade se estiverem capacitados para isso...) das perguntas, enviem as respostas para o «Sete». À morada vai no fim da página. Se houver Totalistas, haverá um livro da «A. P. R.» para um deles! E depois um outro para os Não Totalistas! Se apenas houver Não Totalistas, haverá 2 Prémios para atribuir, através da «D. Sorte»!

Não façam perguntas, pois todos podem concorrer. Raparigas e rapazes, dos 7 aos 77, a oportunidade á vossa. E conversem! Contem coisas! Digam se gostam, ou não, ou talvez... Comentem!

*

Depois daquela página, «MUNDO DE AVENTURAS» mantém ininterruptamente (com a excepção de algumas falhas por férias ou casos imponderáveis!...) «MISTÉRIO POLICIÁRIO» desde então, sob a batuta do nosso AMIGO «Sete».

E com aquela semente lançada à terra, outras secções foram aparecendo. Lembro, sem obedecer a ordem cronológica, as secções de o «JORNAL DE FAMALICÃO» (Xek-Brit); o «COMÉRCIO DO PORTO» (Jartur); a «VOZ DAS BEIRAS» (Hal Foster e Zé); «PASSATEMPO» (Inspector Aranha e Zé); «DIVIRTA-SE» - Nota do “Blogue RO” - «PENSADOR» - (Alva); «CRUZADEX» (L. P.); «QUEBRA-TOLAS» («Sete»); e mais duas  secções do «Inspector Montargis» e outras do Gibat em jornais do Norte do Alentejo e do Algarve. Houve, também de uma revista de Setúbal, com «Ironside» e outros. Todas elas já extintas, por diversas razões. E se falhei agora, as minhas desculpas. Mas avisem-me!

 Entretanto, quando «MISTÉRIO POLICIARIO» apareceu, deve registar-se que já tinha aparecido a Revista «CRIME», de A. Varatojo cujo N.° 1, saiu a 13 de Dezembro de 1974, e onde o «Sete» também veio a ter uma secção. «CRIME» acabou no N.° 12.

Mais recentemente, apareceram «XYZ - MAGAZINE» que graças a Deus e a alguns AMIGOS (!) ainda se mantém e atingiu o N.° 25 (!!!) caso inédito em Portugal desde 1932!, e «Seleccões Mistério» que, tal como quase todas as secções, também já acabaram (N.° 9, salvo erro!) e no Verão deste ano apareceu «CLUBE XIS» do FAOJ, de Faro. Saiu o N.° 1 em Agosto e o 2, sairia em Novembro, segundo informações várias.

Outro acontecimento digno de nota dentro do nosso acanhado meio de 89 000 quilómetros quadrados (tantos?...) é o de registarmos, pois claro!, a ideia e realização dos chamados Convívios Policiários, que também o nosso «MUNDO DE AVENTURAS» e, especialmente, o nosso «MISTÉRIO POLICIÁRIO», iniciaram em Portugal, no dia 25 de Outubro de 1975, em Santarém, com a presença de elementos da «velha guarda» (décadas de 40, 50 e 60): —  «Sete»; «Dr. Aranha» (Cascais); «Big Ben» (Amadora); «Vítor Hugo» (Marinha Grande) e Magalhães (Lisboa) e os «novos». «Pais Pinto» (Vialonga - Póvoa de Sta. Iria) e o que tratou de tudo em Santarém e aí residente, o Tony Cooper.

A partir daí, e em quase todos os meses, do Minho (Famalicão) ao Algarve (Quarteira, Monte Gordo, Praia da Rocha e Faro), sempre se realiza um CONVÍVIO POLICIÁRIO, onde as presenças vão desde 7 a 73!!!, conforme as distâncias e os interesses possíveis de cada um dos presentes.

Nos finais deste ano da graça do Senhor de 1982, aí temos «XYZ - MAGAZINE» com o N.° 25 («Bodas de Prata» como lhe chamou o A. Varatojo!) e o nosso «MISTÉRIO... POLICIÁRIO». Quem não conhecer o primeiro, basta mandar 50 esc. para o «Sete»; e para o segundo, basta comprar o «MUNDO DE AVENTURAS». Entretanto, o «XYZ» tem em execução uma interessante iniciativa: «1 Biblioteca por VINTE ESC.» Escreve e manda um «Santo António» ou outra e depois aguarda.

 

E por hoje é tudo... Para todos aquele abraço e quem quiser responder às perguntas ou tratar de quaisquer assuntos referentes a esta página, deve dirigir-se directamente a

 

«SETE DE ESPADAS»

Rua Luís Pastor de Macedo, Lote 24, 5.º-Esq.

1700 LISBOA

 

 

O Policiário, mais concretamente na sua vertente de Problemística Policiária, é uma arte cultural e um desporto mental que gera o desenvolvimento das “células cinzentas” e tem proporcionado ao longo dos anos, montanhas de camaradagem, entretenimento e convívio entre os seus praticantes! - O Gráfico

 

 


 

👏🔎🎓📑 Nada é eterno, inalterável, constante, tudo muda..., mas a resiliência do Policiário em Portugal, nascida em 1927 e eternizada por “SETE DE ESPADAS” (JOSÉ MANUEL PIEDADE THARUGA LATTAS”) em 1975, no meio de outros (descendentes) cultores -e são bastantes! -deste interessante, sublime e inquestionável desporto mental revelador de capacidades distintas intelectuais, é de todo mágica, fantástica e inolvidável e ainda estará longe o dia... em que cessará inequivocamente todo o seu dinamismo conversor, acima de tudo, deveras e de sobremaneira, de amizades longas e duradouras de vidas com paixão aliadas ao conhecimento, cultura e fraternidade! –

O Gráfico (2023)

 







 


LEMBRANDO COM MUITA SAUDADE O “SETE DE ESPADAS”

 

…Nas extraordinárias Tertúlias do Palladium e/ou Café Lisboa… (velhos tempos!) quando tentávamos “sacar” alguma dica ao “Sete de Espadas”… sobre determinado Problema Policiário publicado, apresentando as nossas teses e teorias… ele respondia, sempre, enigmaticamente:


“-AÍ… É QUE ESTÁ O BUSÍLIS!!”

…Quando questionávamos o “Sete de Espadas” sobre determinados pormenores de um Problema Policiário e mantínhamos a nossa total discordância com as suas opiniões… e… quando o enervávamos… ele respondia… irritado:

 


“Ai… a gaita da Margarida!”

…QUEM SE LEMBRA?

…Abraços para todos.

 

O Gráfico

12.Jan.2021

 

 



 

 

O Gráfico (RO)

 

Blogue RO – 27 de DEZEMBRO de 2024

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1 comentário:

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