PÁGINA CULTURAL DE DIVERTIMENTO

Divirtam-se neste espaço onde não se ganha milhões de euros e ninguém fica rico! Este é um local de diversão e puro lazer onde a única riqueza se granjeia a fomentar e divulgar a amizade, a alegria e a liberdade de expressão — e lucrando-se, isso sim, montes de Companheirismo e Fraternidade! (RO)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Faltam 4 dias para o final do prazo! Participe na Festa! *Torneio Cinquentenário "Mistério... Policiário" - TCMP 1975-2025! ☝ Ainda está a tempo! Até Sexta pelas 24 h

🧨🕵️ ALERTA!💣🧐


👏👏👏 O ENTRETENIMENTO POLICIÁRIO FAZ PARTE DA FAMÍLIA DO "BLOGUE RO"!

 

🏆🎓👍🔍🧐👌📖 É IMPORTANTE... que os interessados nos Concursos de "Rei", "Rainha", "Mulher" e "Homem" dos "Gostos"... participem, nem que seja por uma só vez, nos Desafios de Problemística Policiária, pois só desta maneira revelarão os seus "GOSTOS"!!


...O "Torneio Cinquentenário Mistério... Policiário" (TCMP) já se iniciou e faltam apenas 4 dias para terminar o prazo de envio de "proposta de solução" à Prova n.º 1... pelo que ainda podem participar e manifestar o vosso belo "GOSTO"! Podem consultar o Desafio através deste link (basta clicar ali)...


e PARTICIPAR! FORÇA! Enviar a resposta, para:

salvadorsantos949@gmail.com


Não esquecer que no próximo dia 6 de Fevereiro, dos GRUPOS dos PRIMEIROS seleccionados em Janeiro somente passarão à fase seguinte... 25 (!) e no escrutínio quem concorrer ao POLICIÁRIO... pode estar uns passos... à frente!!

»»» SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS «««

O Gráfico RO 🕵️

Repórter de Ocasião

 Luís Rodrigues 🖊

 

🧨🕵️ Participe!🧐

 📖🎖POLICIÁRIO em FESTA!! 🎊🎉

 

 👏👏👏 FELICIDADES PARA TODOS OS FUTUROS CONCORRENTES!

 

📖🏆🎓🔍🧐 O momento é solene e gratificante e o que ficará para a HISTÓRIA é a HOMENAGEM AO “SETE” E À PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA... 50 ANOS DEPOIS!! Marque presença honre e dê prestígio ao Torneio!

 

TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

»»» TCMP «««

 

PROBLEMA N.º 1

SMALUCO E A MORTE DO INSPETOR MESQUITA,

de Inspetor Boavida

Nos últimos dias desta semana, os telefones móvel e de rede fixa de Smaluco têm tocado insistentemente, sem que ninguém fale. Uns sussurros e algumas palavras impercetíveis de voz feminina é tudo quanto se ouve. Dir-se-ia que quem telefona conhece muito bem os hábitos do velho detetive, uma vez que entre as 15h00 e as 17h00, período de tempo que ele normalmente dedica a uma retemperadora sesta, aquelas chamadas de número anónimo fazem uma pausa. Mas o pior é que o nosso “herói” já nem quase consegue fazer a sua habitual sesta e só muito tarde adormece à noite, por causa daqueles misteriosos telefonemas. À medida que os dias passam, as insónias arruínam por completo as suas noites. Hoje eram quase três da manhã e não conseguia pregar olho.

De súbito, uma campainha soou. Levantou-se meio confuso, sem saber muito bem se aquele toque era do telemóvel ou do telefone fixo. Pegou primeiro num, depois no outro, e em nenhum obteve resposta. E a campainha continuava a tocar. Esfregou os olhos, pensando que estava a sonhar. Mas teve a certeza que não, quando passou a ouvir pancadas e gritos aflitivos, acompanhando a campainha que não parava de soar. Era lá fora, na porta de sua casa, que tudo acontecia! “Abre a porta! Abre a porta, por favor!” Apesar dos gritos lancinantes de súplica, o detetive Smaluco reconheceu aquela voz. Mas ele não queria acreditar, não lhe parecia possível. Quem tocava à campainha e batia com força à sua porta era Natália, Natália Vaz, a mulher da sua vida, a sua grande paixão.

Espreitou pelo ralo da porta e todas as eventuais dúvidas se desfizeram. Ali estava ela, desgrenhada, com um olho negro, marcas de dedos no pescoço, várias escoriações nos braços. Franqueada a entrada, Natália caiu-lhe nos braços em choro convulsivo, tremendo que nem varas verdes e balbuciando palavras impercetíveis. “Ele morreu!” – foi a única frase que Smaluco percebeu no meio de uma salgalhada de palavras entrecortadas por soluços misturados com lágrimas e baba. O velho detetive encaminhou-a até ao sofá, sentou-a e providenciou um copo de água na sua cozinha, que ela ingeriu quase de um trago. “Ele morreu! Ele morreu! Mataram-no! Mataram-no! Mataram-no!”

“Deixa-me ficar aqui esta noite, por favor” – pediu ela. Ele assentiu, mas com uma condição: saber primeiro o que tinha acontecido. Já mais calma, Natália fez, então, o relato dos acontecimentos: “Fomos jantar fora e no regresso a casa ele fez uma grande cena de ciúmes, por causa de um certo sujeito que, segundo ele, não tirava os olhos de mim, com sorrisos e trejeitos atrevidos. Disse-lhe que não dei por nada, mas insistiu que sim, que eu vi muito bem e que de certeza o conhecia. Depois de estacionar o carro, no jardim perto de casa, ele começou a bater-me, chamando-me nomes enquanto me apertava o pescoço. Um sujeito que passava ao longe começou aos gritos, a pedir que parasse de me fazer mal, mas ele nunca parou, estava louco. O homem aproximou-se um pouco mais e, de repente, conheceu-o e desatou aos gritos que nem um louco. ‘Ah, és tu, meu canalha?! Eu sabia que havia de encontrar-te. Vais pagar pelo que me fizeste passar’”.

Natália estremeceu, mergulhou num choro convulsivo e prosseguiu: “Foi então, que ele puxou de uma arma, e enquanto dizia ‘canalha, canalha, canalha’, o Mesquita, sentindo-se perdido, desatou a correr para se refugiar atrás de um murete que existe no jardim, mas não foi a tempo de se esconder. O homem, enquanto repetia ‘canalha, canalha, canalha’, disparou uma, duas vezes, fazendo-o cair no chão”. O choro voltou a interromper Natália, que, em lágrimas, acabaria por afirmar em desespero: “Estou perdida, ninguém vai acreditar em mim, todos os seus colegas vão acusar-me de autoria do crime”. Condoído com o relato, Smaluco tentou acalmá-la: “Vá, vá, agora tenta descansar. Eu amanhã telefono para o filho do Lopes e logo veremos o que hás de fazer”.

E foi isso que ele fez. Ainda não eram oito da manhã, quando ligou para o agente Ramiro, filho do seu ex-colega Lopes, e ficou a saber o que a PJ tinha apurado. Na sequência de um telefonema de um vizinho de Mesquita, que ouviu os tiros, um piquete deslocou-se de madrugada ao local do crime e encontrou a vítima caída de bruços no canteiro do jardim, perto de um murete. Fora alvejada duas vezes, uma no peito e outra no estômago, e terá morrido muito pouco depois. Smaluco acredita que Natália não tem de se preocupar, que apenas terá de prestar declarações e a vida seguirá como dantes, mas sem a violência de que tem sido vítima. E do lado da PJ, que procedimentos se esperam e que conclusões retirará deste crime de homicídio? O leitor, sempre atento, que nos diga...

 

ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DE RESPOSTAS:

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 31 de janeiro de 2025, através dos seguintes exemplos:

a - Por email, correio eletrónico, do Inspetor Boavida:

salvadorsantos949@gmail.com;

b - Entregando em mão ao orientador do Blogue LOCAL DO CRIME, onde quer que o encontrem;

c - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de

Salvador Pereira dos Santos;

d - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.

 

Nota:

Além dos prémios em disputa ao longo do torneio, constantes da Lista Oficial de Prémios que abaixo se transcreve, serão sorteados em cada problema os seguintes prémios:

- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, Oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, Oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, Oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.

1 comentário:

Os seus comentários são bem-vindos. Só em casos extremos de grande maldade e difamação é que me verei obrigado a apagar.