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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Torneio Cinquentenário "Mistério... Policiário" - MA/MP 1975-2025! Prova 1 - Solução - Classificações! Prémios!

🎂🕵️ 1975-2025!🧐

 📖🎖POLICIÁRIO em FESTA!! 🎊🎉

 


 👏👏👏 UM ENORME APLAUSO PARA TODOS OS CONCORRENTES!

 

📖🏆🎓🔍🧐 O momento é solene e gratificante e o que ficará para a HISTÓRIA é a HOMENAGEM AO “SETE” E À PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA... 50 ANOS DEPOIS!! Muito obrigado pela dedicação e generosidade a quem decidiu honrar este prestigiado Torneio, com a sua organização, oferta de prémios e presença na produção e decifração!

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O Gráfico RO 🕵️

Repórter de Ocasião

 Luís Rodrigues 🖊

 

TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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Problema Policiário


PROBLEMA N.º 1

SMALUCO E A MORTE DO INSPETOR MESQUITA,

de Inspetor Boavida

Nos últimos dias desta semana, os telefones móvel e de rede fixa de Smaluco têm tocado insistentemente, sem que ninguém fale. Uns sussurros e algumas palavras impercetíveis de voz feminina é tudo quanto se ouve. Dir-se-ia que quem telefona conhece muito bem os hábitos do velho detetive, uma vez que entre as 15h00 e as 17h00, período de tempo que ele normalmente dedica a uma retemperadora sesta, aquelas chamadas de número anónimo fazem uma pausa. Mas o pior é que o nosso “herói” já nem quase consegue fazer a sua habitual sesta e só muito tarde adormece à noite, por causa daqueles misteriosos telefonemas. À medida que os dias passam, as insónias arruínam por completo as suas noites. Hoje eram quase três da manhã e não conseguia pregar olho.

De súbito, uma campainha soou. Levantou-se meio confuso, sem saber muito bem se aquele toque era do telemóvel ou do telefone fixo. Pegou primeiro num, depois no outro, e em nenhum obteve resposta. E a campainha continuava a tocar. Esfregou os olhos, pensando que estava a sonhar. Mas teve a certeza que não, quando passou a ouvir pancadas e gritos aflitivos, acompanhando a campainha que não parava de soar. Era lá fora, na porta de sua casa, que tudo acontecia! “Abre a porta! Abre a porta, por favor!” Apesar dos gritos lancinantes de súplica, o detetive Smaluco reconheceu aquela voz. Mas ele não queria acreditar, não lhe parecia possível. Quem tocava à campainha e batia com força à sua porta era Natália, Natália Vaz, a mulher da sua vida, a sua grande paixão.

Espreitou pelo ralo da porta e todas as eventuais dúvidas se desfizeram. Ali estava ela, desgrenhada, com um olho negro, marcas de dedos no pescoço, várias escoriações nos braços. Franqueada a entrada, Natália caiu-lhe nos braços em choro convulsivo, tremendo que nem varas verdes e balbuciando palavras impercetíveis. “Ele morreu!” – foi a única frase que Smaluco percebeu no meio de uma salgalhada de palavras entrecortadas por soluços misturados com lágrimas e baba. O velho detetive encaminhou-a até ao sofá, sentou-a e providenciou um copo de água na sua cozinha, que ela ingeriu quase de um trago. “Ele morreu! Ele morreu! Mataram-no! Mataram-no! Mataram-no!”

“Deixa-me ficar aqui esta noite, por favor” – pediu ela. Ele assentiu, mas com uma condição: saber primeiro o que tinha acontecido. Já mais calma, Natália fez, então, o relato dos acontecimentos: “Fomos jantar fora e no regresso a casa ele fez uma grande cena de ciúmes, por causa de um certo sujeito que, segundo ele, não tirava os olhos de mim, com sorrisos e trejeitos atrevidos. Disse-lhe que não dei por nada, mas insistiu que sim, que eu vi muito bem e que de certeza o conhecia. Depois de estacionar o carro, no jardim perto de casa, ele começou a bater-me, chamando-me nomes enquanto me apertava o pescoço. Um sujeito que passava ao longe começou aos gritos, a pedir que parasse de me fazer mal, mas ele nunca parou, estava louco. O homem aproximou-se um pouco mais e, de repente, conheceu-o e desatou aos gritos que nem um louco. ‘Ah, és tu, meu canalha?! Eu sabia que havia de encontrar-te. Vais pagar pelo que me fizeste passar’”.

Natália estremeceu, mergulhou num choro convulsivo e prosseguiu: “Foi então, que ele puxou de uma arma, e enquanto dizia ‘canalha, canalha, canalha’, o Mesquita, sentindo-se perdido, desatou a correr para se refugiar atrás de um murete que existe no jardim, mas não foi a tempo de se esconder. O homem, enquanto repetia ‘canalha, canalha, canalha’, disparou uma, duas vezes, fazendo-o cair no chão”. O choro voltou a interromper Natália, que, em lágrimas, acabaria por afirmar em desespero: “Estou perdida, ninguém vai acreditar em mim, todos os seus colegas vão acusar-me de autoria do crime”. Condoído com o relato, Smaluco tentou acalmá-la: “Vá, vá, agora tenta descansar. Eu amanhã telefono para o filho do Lopes e logo veremos o que hás de fazer”.

E foi isso que ele fez. Ainda não eram oito da manhã, quando ligou para o agente Ramiro, filho do seu ex-colega Lopes, e ficou a saber o que a PJ tinha apurado. Na sequência de um telefonema de um vizinho de Mesquita, que ouviu os tiros, um piquete deslocou-se de madrugada ao local do crime e encontrou a vítima caída de bruços no canteiro do jardim, perto de um murete. Fora alvejada duas vezes, uma no peito e outra no estômago, e terá morrido muito pouco depois. Smaluco acredita que Natália não tem de se preocupar, que apenas terá de prestar declarações e a vida seguirá como dantes, mas sem a violência de que tem sido vítima. E do lado da PJ, que procedimentos se esperam e que conclusões retirará deste crime de homicídio? O leitor, sempre atento, que nos diga...

 

ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DE RESPOSTAS:

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 31 de janeiro de 2025, através dos seguintes exemplos:

a - Por email, correio eletrónico, do Inspetor Boavida:

salvadorsantos949@gmail.com;

b - Entregando em mão ao orientador do Blogue LOCAL DO CRIME, onde quer que o encontrem;

c - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de

Salvador Pereira dos Santos;

d - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.   

 


Solução do Autor:

          O agente Ramiro terá sido muito prudente e comedido na conversa com o velho detetive Smaluco, que involuntariamente acabou por fornecer informação valiosa à Polícia Judiciária para a resolução do caso em apreço. Até ali, a Polícia Judiciária apenas teria o testemunho do vizinho da vítima, que alegadamente não terá assistido a nada, tendo apenas acorrido ao local do crime após ouvir os tiros. Mas, agora, perante os elementos fornecidos por Smaluco, a PJ podia abrir novas frentes de investigação face às declarações suspeitas de Natália Vaz. Esta diz que o alegado assassino puxou de uma arma e que o Mesquita, sentindo-se perdido, desatou a correr para se refugiar atrás de um murete que existe no jardim, mas sem ter tempo, porém, para se esconder. E acrescentou que o assassino, enquanto repetia “canalha, canalha, canalha”, disparou uma, duas vezes, caindo Mesquita no chão. Mas há uma grande desconformidade neste seu relato, uma vez que a vítima foi atingida por duas vezes, sim, mas no peito e na barriga. Ora, se Mesquita ia a fugir do alegado assassino, de costas para este, como é que podia ter sido ele alvejado naquela zona do corpo? O que já teria sido, obviamente, confirmado pelo PJ quando chegou ao jardim. Por outro lado, os vários gritos que Natália Vaz diz terem ecoado na noite, algum tempo antes dos dois disparos que vitimaram o Inspetor Mesquita, não terão sido referidos como ouvidos pelo vizinho que chamou a polícia, o que torna pouco provável a presença no local do crime do homem que ela acusa como autor do homicídio.

          Perante isto, alguns homens da Judiciária voltariam naquela manhã ao local do crime para escutar de novo o vizinho quanto à gritaria alegadamente ouvida na véspera e encetar buscas nos canteiros, caixotes de lixo e outros quaisquer lugares recônditos do jardim, no sentido de encontrar vestígios das pessoas que estiveram presentes, bem como, eventualmente, a arma do crime (provavelmente a arma de serviço da vítima) e demais elementos que sejam relevantes para o apuramento dos factos, como luvas e outros meios materiais usados na concretização do crime, cujo local já teria sido com certeza isolado para impedir a contaminação de eventuais provas. Entretanto, seriam destacados outros membros da PJ para casa do detetive Smaluco, acompanhados por um perito forense, a fim de deter Natália Vaz como suspeita de crime de homicídio, não sem antes verificar se existe nas suas mãos e roupa sinais de ter disparado na véspera uma arma de fogo. Por outro lado, seriam consultados os resultados da peritagem anteriormente feita no local do crime, de forma a confirmar se o corpo caíra mesmo junto ao murete no momento dos tiros e não fora deslocado ou remexido pelo atirador ou por qualquer outra pessoa depois de alvejado, para determinar com exatidão a distância e a trajetória dos disparos, bem como o posicionamento dos protagonistas neste crime desencadeado por atos de violência doméstica (a comprovar pela existência de ADN de Natália nas mãos de Mesquita).

Critérios de Pontuação

Indicação certa da suspeita de autoria do crime e respetiva justificação:
8 pontos;

Indicação errada da suspeita de autoria do crime:
5 pontos;

Indicação de dois ou mais procedimentos da Judiciária: +
2 pontos;

Indicação de apenas um procedimento da Judiciária: +
1 ponto.

 

 (53) Pontuações dos Concorrentes: (53)

DECIFRAÇÃO

10 pontos

Bernie Leceiro

Clóvis

Columbo

Detective Kivee

Detective Jeremias

Detetivesca

Dona Sopas

EGO

Fotocópia

Inspectora Mag

Inspector Mucaba

O Pegadas 


9 pontos

Arnes

Búfalos Associados

CA7

Carluxa

CN 13

Detective Caracoleta

Detective Izadora

Detective Silva

Detective Vasofe

Detective Verdinha

Edomar

Haka Crimes

Inspector Aranha

Inspector Cláudio

Inspector do Reino

Inspector Pevides

Inspectora Sardinha

Jorrod

Mandrake Mágico

Molécula

Pedro Monteiro

Pintinha

ZAB 


8 pontos

Ana Marques

Arjacasa

Faria

Inspector Detective

Inspector Mokada

Inspector Ryckyi

JC AL

Joel Trigueiro

Mali

Rainha Katya

Ribeiro de Carvalho

Sofia Ribeiro

Vic Key  


7 pontos

Inspector Moscardo

Mancha Negra  


5 pontos

Mula Velha

Visconde das Devesas

Visigodo 


AS MELHORES

Detective Jeremias 5 pontos

Fotocópia 4 pontos

EGO 3 pontos

O Pegadas 2 pontos

Inspectora Mag 1 ponto 


AS MAIS ORIGINAIS

Mali 5 pontos

Detective Jeremias 4 pontos

Fotocópia 3 pontos

Bernie Leceiro 2 pontos

Dona Sopas 1 ponto


Premiados da Primeira Etapa:


PRÉMIOS POR SORTEIO

- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, Oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, Oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

PREMIADO: Columbo

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, Oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.

PREMIADA: Carluxa

 

CONSULTE TODAS AS CLASSIFICAÇÕES
 NO SITE CLUBE DE DETECTIVES

 

http://clubededetectives.pt/

 

http://clubededetectives.pt/cinquentenario_decifracao.html

 

http://clubededetectives.pt/cinquentenario_melhores.html

 

http://clubededetectives.pt/cinquentenario_originais.html

1 comentário:

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