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quarta-feira, 22 de março de 2017

»»» Colaboração Especial de João Mata Gomes (JMG)!!!

UMA VIAGEM À MAIOR NAÇÃO DO MUNDO: CCFC!

NAÇÃO CCFC?

Diria eu que foram alguns daqueles protagonistas (José Manuel Santos e/ou Luís Rodrigues-RO) que mais tarde viriam a criar ou pelo menos potenciar o sentimento de pertença ao movimento assim apelidado. Arriscaria chamar de eventos anteriores à fundação da nacionalidade, tal qual aqueles valentes guerreiros que lutaram contra os exércitos do Reino de Leão nos anos anteriores à fundação da Nação Portuguesa. (JMG)



0012Escreveu: JOÃO MATA GOMES (Director de Escalão CCFC)

Das muitas definições para Nação, podemos ter como sendo a convicção de um viver coletivo, ou seja, quando a população se sente parte de um organismo ou de um grupo, distinto de qualquer outro, com vida própria.
Abusivamente, sabemos nós, será esta a melhor definição para o que se sente quando entramos e permanecemos por algum tempo no ambiente CCFC. No CCFC há sentido do coletivo, sentido de pertença e com o Slogan “Somos diferentes”, logo de Nação.
                                                                         
   I
Desde que fui desafiado pelo inefável Luís Rodrigues a contribuir com algumas linhas neste projeto sobre a NAÇÃO CCFC, fui assolado por um turbilhão de recordações, algumas delas com quase 20 anos, sobre o movimento associativo do Concelho de Almada. 

São memórias que envolvem autarcas, Clubes e Associações, dirigentes associativos, encontros e desencontros que o tempo provoca, amizades que perduram para além do tempo.
Com estas reflexões, dei por mim a pensar: estarei assim tão velho que já sejam tantas as memórias? Pensei nas pessoas que, desde esses tempos primeiros, fizeram parte dessa caminhada. Recordei muitos deles, visualizei aqueles com os quais ainda me cruzo e concluí: afinal se eles não são velhos eu também não o posso ser. Afinal devemos ter começado cedo nesta aventura que é participar na vida das coletividades e no desporto jovem. 

De entre os muitos que passaram em retrospetiva, recordei alguns:





Luís Rodrigues, que conheci, enquanto pai de um jogador que chegou à Associação Recreativa e Cultural Almada Sul (ARCAS), da qual era eu Vice-presidente da Direção, diretor para o Futebol, motorista e por vezes treinador, tudo o que à época tínhamos que ser para que o futebol para crianças pudesse ser realidade. De seu nome, David Rodrigues, teria ele os seus 8 anos, mais coisa menos coisa. Criança tímida, ainda franzina, como são quase todos os meninos daquela idade. Seu pai logo se mostrou homem de consensos, participativo e cooperante. Quis o destino que, atingida a idade limite para o escalão praticado, o David rumasse ao CCFC.



Joaquim Candeias, homem da escrita, que, de forma incansável trazia, com os meios disponíveis à época, ao conhecimento do público, os feitos e as dificuldades das coletividades do concelho.




Henrique Santos, o maior entusiasta da criação Associação das Coletividades do Concelho de Almada – ACCA, dinamizador das primeiras reuniões preparatórias da sua instituição. Lembro das variadas vezes que após as referidas reuniões, ficávamos os dois, dentro do carro a conversar sobre os projetos e sentido a dar à Associação. Tempos de trabalho e de sonhos.


José Manuel dos Santos, senhor que conheci nessas andanças, tantas foram as reuniões tidas com a Câmara Municipal de Almada, Divisão do Desporto, na preparação dos diversos torneios, apoiados pela edilidade. Nós e muitos outros, fomos provavelmente pioneiros na organização e no incremento dado pela CMA, à prática organizada do futebol de Sete, nos escalões anteriores à idade em que os atletas podiam ser federados. Foi nessas reuniões que se criaram amizades que perduram ao fim de tantos anos. O desenrolar desses torneios permitia o convívio entre as dezenas/centenas de petizes do nosso concelho. Eram dias de festa, o fim-de-semana com “torneio da Câmara”. Ainda hoje acha o amigo José Manuel que “dava cabazadas” ao ARCAS e ao seu diretor. Eu diria que dava cabazadas de sã camaradagem. Do resto, falariam os registos…


Se o caro leitor se deu ao trabalho de ler as linhas até este ponto, deve estar a questionar-se: mas que tem tudo isto a ver com a NAÇÃO CCFC? 

Diria eu que foram alguns daqueles protagonistas que mais tarde viriam a criar ou pelo menos potenciar o sentimento de pertença ao movimento assim apelidado. Arriscaria chamar de eventos anteriores à fundação da nacionalidade, tal qual aqueles valentes guerreiros que lutaram contra os exércitos do Reino de Leão nos anos anteriores à fundação da Nação Portuguesa.


II

Não sendo fácil corresponder ao desafio lançado pelo já consagrado cronista/bloguista Luís Rodrigues, apetece-nos questionar: mas afinal o que é isso de Nação ou Nação CCFC?

Das muitas definições para Nação, podemos ter como sendo a convicção de um viver coletivo, ou seja, quando a população se sente parte de um organismo ou de um grupo, distinto de qualquer outro, com vida própria.

Abusivamente, sabemos nós, será esta a melhor definição para o que se sente quando entramos e permanecemos por algum tempo no ambiente CCFC. No CCFC há sentido do coletivo, sentido de pertença e com o Slogan “Somos diferentes”, logo de Nação. 














São dezenas/centenas de atletas, que desde os seus primeiros anos de vida até aos seniores, treinam, divertem-se, jogam e sonham ser ou vir a ser jogadores. São eles que ao fim de semana, pelos diversos campos do distrito mostram e honram a camisola do CCFC.   







São as equipas técnicas, que com o seu trabalho, muitas vezes de bastidores, treinam, preparam, motivam, alimentam sonhos daqueles petizes e graúdos que com eles partilham a paixão pela modalidade. São eles os construtores de parte dos pilares e a argamassa que sustentam o edifício da Nação CCFC.
São os pais que acompanham diariamente esses atletas, que animam as conversas laterais e colaterais aos treinos, que de desconhecidos passam a convivas, a amigos e que com o tempo formam grupos de apoio e claques às equipas, quer onde figuram os seus filhos, quer, não raras vezes, passam a acompanhar equipas de outros escalões. São eles que também muitas das vezes publicam autenticas reportagens fotográficas dos diversos jogos, nas várias plataformas criadas para o efeito, pelo Clube.




Foi este ambiente que encontrámos quando, volvidos vários anos de ausência das lides desportivas, o meu jogador preferido nos pediu para treinar e jogar. Fomos ao Charneca de Caparica Futebol Clube. E por lá (cá) ficámos.

E quem haveríamos de lá encontrar? 

Os suspeitos do costume. O pai do antigo atleta do ARCAS e o companheiro das lutas dos “Torneios da Câmara”. O primeiro, Luís Rodrigues, atual Presidente da Mesa da Assembleia Geral da coletividade e o segundo, José Manuel dos Santos, agora aos comandos do Barco CCFC, como Presidente da Direção. Quis o destino que se juntassem com o mesmo propósito: o engrandecimento do CCFC.

Luís Rodrigues, com uma “máquina” de divulgação inigualável para Clubes de idêntica dimensão, aproveitando as novas tecnologias e a sua capacidade de escrita. Crónicas e Reportagens, desafios aos consócios e simpatizantes para escreverem sobre o CCFC, tudo vale para levar as atividades e iniciativas do Clube ao conhecimento da comunidade desportiva e a todos os que se interessem por estes temas.

O “Trinar dos Canários”, quais Globos de Ouro, é uma das iniciativas mais singulares, que todos os anos animam o antes e depois da festa propriamente dita. Nota-se um fervilhar de expetativas e entusiamos com as nomeações, especialmente junto da pequenada. É um momento de reconhecimento e de incentivo, em que marcam presença dirigentes desportivos do Distrito de Setúbal, bem como autarcas. É um momento mais de afirmação do CCFC e de reforço do sentimento da Nação CCFC.











José Manuel dos Santos, que com a sua capacidade de organização e de liderança, acompanhado por pessoas da sua confiança, as quais por si foram escolhidas para o acompanharem nesta caminhada de elevação do CCFC, como sejam António Espinha e/ou Pedro Teixeira, atuais vice-presidentes da Mesa da Assembleia Geral e da Direção, respetivamente, tem vindo, a trazer o “velhinho” CCFC para a modernidade. Poderíamos dizer, sem querermos ser injustos para os seus antecessores, que existe um CCFC a. JM e um CCFC d. JM (leia-se antes de José Manuel e depois de José Manuel). As transformações ao nível das infraestruturas têm sido enormes, sendo a sua coroa de glória o relvado do campo de jogos.
Fundado no dia 1 de janeiro (de 1988), por coincidência, dia mundial da Paz, o CCFC deve continuar, como tem sido, a ser diferente, conforme proclama o seu slogan, aplicando‑se este também à sua cultura de convivência, que pode ser traduzida na frase sempre repetida pelo seu Presidente, quando convoca os sócios e simpatizantes para os jogos: “APOIA O CCFC … COM FAIR PLAY”.

JOÃO MATA GOMES (JMG) – 14 de Março de 2017

Convidado para dar continuidade ao texto:
ANTÓNIO FAUSTINO  










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