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segunda-feira, 19 de abril de 2010

O FESTIM DOS ANIMAIS!
3.º JOGO SEM DERROTAS
Paio Pires, 1 - Charneca, 7

INFANTIS (A) SOMAM E SEGUEM


REPASTO NO VALE DA ABELHA

            CONTINUOU a série de vitórias dos Infantis/A, na deslocação ao campo do Paio Pires, onde obtiveram, hoje, 17 de Abril de 2010 –Os Animais do ZOO do Cassapo! - uma refeição colectiva, pois todos os convocados entraram na liça! Esta nova sequela iniciou-se com o empate no Monte e prosseguiu com a vitória sobre os Leõs Altivos. Seguem-se o Arrentela e o Trafaria, também fora de portas -mas os animais já mostraram que estão preparadíssimos para qualquer combate, seja no refúgio do Cassapo ou em qualquer outra arena. No Vale da Abelha, antro e retiro do Paio Pires Futebol Clube, os animais mais esfomeados, ao intervalo, já desbravavam as hostes inimigas com quatro golpes esmagadores. Na segunda metade do voluptuoso banquete, os mais ferozes deram o lugar aos menos atrevidos (só tendo sido chamados, pelos Simbas –em peso! –de quando em vez, com o objectivo de se ressarcirem de atitudes anteriores ou substituindo algum colega com alguma lesão!) e o resultado final acabou por se traduzir numa vantagem de sete a um. Foi assim mesmo: PPFC / 1, CCFC / 7!!!
            De início, alinharam: António Vicente (Macaco), Ricardo Francisco (Super-Rato), Miguel Quaresma (Pantera, novamente a capitanear a equipa, que é como quem diz: -A comandar e a ordenar as feras!), Miguel Dias (Gazela), Rui Freixo (Touro), João Marques (Jacaré/JP) e André Carvalho (Búfalo).
            Depois do intervalo, combateram: Macaco, Rodrigo Gomes (Coala), João Rodrigues (Hipopótamo), Pedro Cardoso (Girafa), Henrique Lopes (Gafanhoto), Touro e o Búfalo.

DOIS + DOIS + HAT TRICK
            O “Triângulo Mágico” descrito, enumerado e salientado na reportagem anterior –que subiu ao Céu e desceu à Terra fez questão de dar razão ao “repórter” e resolveram –os três animais em questão -assim, neste jogo, dar (novamente) nas vistas, marcando, entre eles, os golos (golpes) da partida, deste modo distribuídos: Pantera (2), Jacaré (2) e Touro (3). 

ANIMAIS EM ANÁLISE
            Macaco: Teve muito pouco que fazer, durante a comezaina dos amigos e só por distracção levou com um tiro dos anfitriões. Sempre atento e seguro.
            Super-Rato: Deu pouco nas vistas, comeu, bebeu e... descansou a preparar-se para outras festas que valham a pena impor a força dos seus músculos.
            Pantera: À direita, no centro, à esquerda, no meio ou no ataque, alambazou-se fartamente, primeiro, numa recarga primorosa, a revelar instinto felino, logo aos dois minutos, a inaugurar o marcador; depois, igualmente, a dois minutos do final da primeira parte, a repetir o foguete da jornada anterior! Não restam dúvidas, esta Pantera que andava desgostosa, tristonha e amolecida, anda com as garras quentes e muito afiadas, assim... ninguém lhe faz frente!
            Gazela: Não lhe apeteceu entrar na farra, pareceu-me com pouco apetite! A justificar o facto de ter estado adoentada uma semana antes –estava com fastio! 
            Touro: Para ele, este jogo, foi mais uma patuscada de comes e bebes, talvez um grande divertimento! Jogou e marcou, quanto o necessário. Numa insistência resultante de um canto apontado por si foi à boca da baliza, rematou, recargou e obteve golo! Noutra jogada de fintas e dribles, com a ajuda do calcanhar malicioso do Jacaré fez outro golo e completou o “Hat-Trick” com uma jogada doida, completando a comilança, já no final da desbunda, atirando rasteiro e certeiro! Foi obrigado a correr para o Simba-Mor (Luís Vasques) a fim de abraçá-lo e pedir-lhe perdão pelos “pecados” cometidos ou seja, neste jogo, não ter sido, mesmo assim, o glutão do costume, pois, as oportunidades perdidas, por excesso de confiança, foram grandes. Foi perdoado.
            Jacaré: Apresentou-se como o comilão das bolas corridas e deu mais a comer do que saboreou, mesmo assim conseguiu marcar dois golos de belo efeito a revelar oportunidade quanto baste! É o mais dançarino do “triângulo mágico” mas seduz com os seus passes de “morte” e trocas de bola que encantam a assistência pela sua versatilidade. 
            Búfalo: Lambão, não foi, com certeza, porque pelas ocasiões que desfrutou acabou por sair da merenda com a barriga vazia! Penso que se sentiu traumatizado pelo golo que lhe foi anulado, todavia foi uma decisão acertada do “empregado” da partida. Depois, esteve sempre desnorteado.
            Girafa: Seja muito bem aparecida! Já no jogo anterior foi artista e meteu alguns leões no bolso! Hoje, esteve grandiosa (não só em altura) e encheu-se de guloseimas. Sempre eficaz.
            Coala: Aos poucos está a sair dos ramos onde permanece em hibernação para mostrar que também podem contar com ele! Hoje, também se salientou audacioso e participou com vontade na degustação das iguarias apetitosas. Saiu esgotado e dorido voltou a sentar-se à mesa e comeu o que lhe apeteceu. Temos Coala.
            Gafanhoto: Foi periclitante a postura do gafanhoto no bodo. A distribuição dos alimentos andava por ali e este insecto persistente –que não vira a cara a um desafio! –resolveu destruir tudo à “bombada”! Tanta comida estragada debaixo das patas do gafanhoto que saltava como uma mola! Pela forte atitude demonstrada só faltou mesmo... um golo! Fica para a próxima.
            Hipopótamo: Quando entrou em campo, na segunda parte da refeição, toda a gente se assustou pois, na mesa apetitosa, de imediato, foi ocupado muito espaço. Um tanque de betão ali permaneceu.  O Hipopótamo foi lambaz (o leitor pode ir ao dicionário ver o significado deste adjectivo). Cortes e golpes juntaram-se a passes certeiros e precisos e este animal, mesmo pesado, evidenciou muita cabecinha no repasto. Gritou-se, cá de fora, mesmo a brincar: “-É a inteligência ao serviço do futebol!” Logo a seguir o Simba (Henrique) veio ter comigo e comentou: “-Escreva, depois, que o Hipopótamo deixou no ar um perfume de classe!” Está escrito. Saiu esgotado.   

OS SIMBAS
            Mais uma vez estiveram fortemente unidos! Foi o João Paulo Francisco o timoneiro inicial do banquete entregando, depois, a faca e o garfo ao mor Luís Vasques. Henrique Lopes deu a força física e mental e conduziu a jaula dos animais e o Luís Rodrigues –que mais uma vez, deixou tudo e todos para estar ali, com o grupo! –é o director do ZOO. É caso para dizer, como está na moda: “-Não aguentem este elenco, não!”

UM RECADO...
            Faltou a este jogo o nosso príncipe –o Sapo! E, como já não é a primeira vez, após convocatória, vai ficar com as perninhas a arder no próximo treino. Como só podem “ir-ao-jogo” doze elementos, de cada vez, alguém ficou de fora, para dar lugar ao Francisco Silva! Ora, se ele falta ao jogo e... não avisa nem telefona a ninguém, ficamos privados de um atleta. Atenção, pois.

UM GRANDE GOLO!
            Tenho olhos na cara para reconhecer que o golo marcado pelo jogador n.º 77 do Paio Pires -a primeira vez que jogava naquela equipa! –de nome Pedro Silva, foi um grande golo, com um remate estupendo, uma autêntica seta, desferido de muito longe! Os meus parabéns, ao jogador. Foi um maravilhoso golo, um enorme ponto de honra! 

UM AGRADECIMENTO
            Ao árbitro da partida, de nome Jorge Mira, do Núcleo de Almada e Seixal (NAFAS), pela qualidade que exibiu na coordenação do jogo. Também pela compreensão de facultar a presença de todos os elementos da equipa técnica do ZOO no banco dos suplentes. Com comportamentos, assim, terá uma carreira brilhante –profetizamos!
(R. de O.)

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