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📖🎖POLICIÁRIO em FESTA!! 🎊🎉
👏👏👏 FELICIDADES PARA TODOS OS CONCORRENTES!
1.º TORNEIO POLICIÁRIO
“ Português Suave “ - SIMPLEX
SETEMBRO 2025
( by : Blogue - Momento do Policiário )
Leonardo dobrou a esquina da casa de Borges a rastejar . Ele movia-se com cautela , mas de um modo algo instável . Já tinha bebido meia garrafa de vodka na companhia dos amigos e sentia-se muito bêbado. Borges nunca trancava a porta das traseiras e guardava as bebidas alcoólicas num armário logo ali . Quando espreitou pela janela Leonardo viu Borges guardar a garrafa de vodka na prateleira do meio . Por esta altura, Borges já teria desmaiado na sala, em frente ao televisor, que era o modo como ele passava todos os fins de tarde do longo e frio inverno . O plano de Leonardo era entrar em casa de Borges pela porta das traseiras, roubar a vodka e voltar para sua casa antes de Borges acordar .
O programa de televisão que estava a dar era daqueles reality shows ridículos .
O volume estava tão alto que poderia acordar os mortos, mas Borges devia estar
a ressonar. Leonardo girou a maçaneta devagar e empurrou a porta, que chiava,
até abrir o suficiente para se esgueirar para o interior . As suas botas
cobertas de neve deixavam poças no chão mas o velho Borges nunca repararia.
Fosse como fosse, desde que a mulher dele morrera, a casa inteira parecia uma
pocilga .
Mais uns passos. Uma das tábuas do chão estalou. Leonardo parou esperou, não
ouviu nada e prosseguiu . Depois, abriu o armário, procurou lá dentro e pegou
na garrafa da vodka. Devagar exclamou : «Boa!» Depois, virou a garrafa para dar
um gole .
Uma luz brilhante inundou a cozinha. Borges estava na entrada da porta ; pelos
do peito cinzentos e encaracolados espreitavam pela abertura do seu roupão de
flanela.
- Miúdo ! Põe isso onde estava ! – gritou ele .
- Afasta-te de mim, velho !
Borges atacou Leonardo, atirando-se a ele e à garrafa ao chão, e conseguiu
agarrar o canivete. Eles lutaram no chão durante um bom bocado . Borges
mantinha Leonardo imobilizado, até que ele se libertou e desatou a correr para
fora da casa , sangrando de uma única ferida no peito.
Já no exterior, Leonardo pegou no telemóvel para ligar para o 112 .
- Ajudem-me – gritou ele . – O Borges esfaqueou-me no peito. Leonardo foi levado para o hospital e, num dos lados do peito, os médicos da
urgência encontraram um ferimento com um formato irregular, que era mais largo
que profundo. Uma cirurgia de imediato e os cirurgiões que o operaram
salvaram-lhe por isso a vida .
Tendo em conta a história que Leonardo contou depois de ter recuperado , bem como o relatório dos médicos que o operaram , a Polícia chegou à conclusão de que Borges não tinha de forma alguma esfaqueado o Leonardo. Mas não teria sido esta uma conclusão errada ? Ou teria o Leonardo sido mesmo esfaqueado pelo Borges?
Dê o seu parecer , justificando-o …!
by : MDV ( compilação editorial )
NOTA FINAL :
Os projectos de solução deverão ser enviados até às 24h00 do dia 14 de Outubro de 2025 , para viroli@sapo.pt
Boa Sorte
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Torneio Quem é?
📑🎓🔍 Questões sobre Literatura Policiária
Os
protagonistas dos enredos dos livros policiários podem ter várias
profissões. Este tema é dedicado às personagens que são polícias.
Há
livros em que os polícias são personagens que são incapazes de
desvendar o crime, tentando prender o detetive, pois consideram-no o
principal suspeito, mas aqui, neste teste, temos os polícias que
desvendam os crimes.
As soluções deste Teste sobre Literatura Policial devem ser enviadas para apaginadosenigmas@gmail.com até ao dia 3o de Setembro de 2025.
Torneio Quem é?
Prova n.º 7
Polícias
Autor: Paulo
1 –
É um oficial da polícia em França. Não existe muita descrição do seu
aspeto físico, mas pode dizer-se que tem o cabelo curto, áspero e negro.
É uma personagem criada por um autor nascido na década de 20 do século
passado, que também também criou uma outra série protagonizada por um
polícia, este pertencente à polícia holandesa.
O polícia francês casou-se com Vera, uma ginasta que fugiu de um país de leste.
a) Qual o nome da personagem francesa referida no texto?
b) De que país saiu a sua esposa.
2 –
A sua mãe morreu quando ela tinha 12 anos, acabando por ter que cuidar
do seu pai e dos seus irmãos. Mora com o pai em Riverside Drive, na
esquina com a rua 84. Trata-se de Norah Mulcahaney uma mulher, oficial
da polícia de Nova Iorque, que não esconde o objetivo de ingressar no
departamento de homicídios.
a) Quem foi a criadora desta personagem?
b) Como se chama o capitão dos homicídios, seu companheiro logo na primeira aventura da série. (Alínea anulada)
3 –
É um superintendente do Departamento de Investigação Criminal da
Scotland Yard em Londres. Tem olhos rasgados, voz profunda e clara e
cabelos negros. É casado com uma pintora. Esta personagem saiu da
imaginação de uma escritora, que estudou em Inglaterra, tendo voltado
posteriormente às suas origens e ficado dividida entre a Inglaterra e o
país onde nasceu e onde viria a morrer.
a) Como se chama a personagem?
b) Como se chama a pintora, esposa do personagem referido?
4 –
A autora tem alguns livros publicados em Portugal. Este personagem, que
criou em 1962, é um comandante da Nova Scotland Yard, em Londres. É
filho de um sacerdote anglicano e passou a sua infância em Norfolk.
a) Quem é este personagem?
b) Quem escreveu os livros em que este personagem é protagonista?
5 –
Esta personagem é um polícia dos anos vinte do século passado,
pertencente à polícia de Honolulu. É um sargento que não se cansa de
exprimir o seu pensamento através de frases que surgem nas obras em que é
protagonista. Tem como ajudante um pequeno japonês de aspeto nervoso.
Este polícia foi criado por Earl Derr Biggers.
Surgiu em 7 livros mas em número muito maior de filmes.
a) Qual o nome do sargento referido no texto?
b) Qual o nome do japonês, nas traduções publicadas em Portugal, ajudante da personagem principal?
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Problema Policiário N.º 9
in Blogue LOCALDOCRIME
Caro leitor,
Gostaria de partilhar consigo um desafio que me foi lançado um destes dias. Mas antes, tenho de contar como me veio parar às mãos.
Não sou muito dada a marcar encontros com amigos de longa data e estou segura de que pensam da mesma forma. Sei que estão presentes para o que for preciso e eles sabem que podem contar comigo, incondicionalmente. Talvez por isso, os planos de almoços, passeios, ou outras actividades, foram sempre adiados e acabaram por ficar em águas de bacalhau.
Agora, depois do domingo passado, sou obrigada a reconhecer que afinal foi um dia espectacular que passámos juntos. Também não tive grande alternativa. Nesse dia, pelas nove da manhã recebi uma mensagem a perguntar onde estava e uma hora depois tive uma invasão na minha casa. Apareceram os (poucos) velhos amigos munidos de uma saca de carvão, pão caseiro, vinho, geleiras com peixe fresco, carne, queijo, enchidos e sei lá mais o quê. Sem hipótese de resistir a este ataque inesperado, rendi-me e meti mãos à obra para assegurar a parte que me coube: preparar o pátio, as mesas, as loiças, o grelhador, enfim a chamada logística. E o melhor do dia não foram os petiscos, mas a música e a conversa animada para relembrar as parvoíces de uma altura em que todos nós víamos tudo de forma mais corajosa e descontraída.
Era um tempo em que fazíamos das fraquezas, forças. Tantas coisas divertidas, que já tinha esquecido, vieram à baila. Como daquela vez, em que eu estava fartíssima de reclamar junto do posto dos correios, porque o telefone da única cabina telefónica que servia o bairro estava partido há mais de um mês. Ali, quase ninguém tinha telefone fixo e os telemóveis eram ficção científica. Resolvi o problema ao enviar, anonimamente, um postal aos CTT denunciando uma situação “altamente irregular e perturbadora da ordem pública”: o telefone da cabina X estaria com uma falha técnica e permitia fazer chamadas sem usar moedas, o que criava um verdadeiro caos de filas de malta nova, principalmente estudantes de quartos alugados, que passavam horas sem fim em chamadas interurbanas, quiçá até para estrangeiro, sem desembolsar um único centavo. É claro que não tardou que aparecessem os técnicos para substituir o telefone partido, que “supostamente” funcionava de graça. Tudo historietas deste calibre, que muitas vezes só têm piada para quem as viveu na pele, e que nos deixaram os maxilares doridos de tanto riso.
Bom, o que me traz agora aqui é o enigma que me foi deixado no fim do dia, pelo grupo de amigos, acompanhado de uma nota onde se podia ler o seguinte:
“Já que gostas tanto de mistérios, descobre quem cometeu o crime, porquê e com o quê. Ganharás almoço, inteiramente grátis, com tudo a que tens direito, num restaurante à tua escolha.”
UM ÚNICO CULPADO,
UMA ÚNICA ARMA DO CRIME
E UM ÚNICO MOTIVO
Num almoço de hipotéticos amigos, para recordar velhos tempos, D.ª Etelvina, apareceu morta na sua própria biblioteca. Antes de interrogados os suspeitos, e segundo o testemunho unânime dos empregados, o que se sabe, é que estalou uma violenta discussão entre os presentes: a D.ª Ricardina, a D.ª Severina, o Sr. Clementino e o Sr. Sepúlveda, além da D.ª Etelvina, a anfitriã. Também era consensual que cada um dos convidados tinha alguma coisa contra a dona da casa, mas a confusão era completa − falava-se, à boca pequena, em problemas de dívidas, vingança, ciúmes e até chantagem, mas ninguém sabia exactamente qual fora o móbil do crime, nem se conseguira relacionar os supostos motivos, com cada um dos suspeitos. Até à chegada do médico legista a causa de morte também era alvo de especulação − enquanto uns garantiam que a D.ª Etelvina teria sido envenenada, outros falavam numa pancada ou num tiro na cabeça. Afinal, primeiro de acordo com o legista e, posteriormente com o relatório da autópsia médico-legal, a morte fora consequência de uma lesão cardíaca extensa, causada por um objecto cortante.
O que se sabe sobre o crime? Muito? Muito pouco? O suficiente para descobrir o culpado!
Todos eram suspeitos, até prova em contrário e a investigação apurou que, curiosamente, cada um deles teria um motivo diferente e também um método de eleição próprio, para cometer o crime: veneno, punhal, objecto pesado e arma de fogo.
Sem qualquer dúvida, e com absoluta certeza, eis os cinco factos apurados:
1. Se o envenenamento fosse a causa de morte, o seu autor teria sido uma das mulheres.
2. O motivo da D.ª Ricardina estaria relacionado com dívidas de dinheiros.
3. A estatueta seria o objecto escolhido por alguém motivado pelo ciúme.
4. O Sr. Clementino utilizaria o seu revólver, mas nunca teria a vingança por motivo.
5. A D.ª Severina era impulsiva e teria usado uma pesada estatueta.
Caro leitor,
É tudo. Não é um verdadeiro enigma policiário ─ os meus amigos nem são sequer policiaristas e temos de dar um desconto. O leitor, se quiser, tem aqui material para ocupar o tempo livre.
Eu descobri as respostas às três questões. E mais, também relacionei cada um dos suspeitos com cada “arma do crime” e “motivo”. Consegue fazer o mesmo?
Posso garantir que o meu almoço grátis “está no papo”. E os meus amigos que se preparem para uma sessão de “7 Problemas Escolhidos”, escritos pelo Sete de Espadas. Quem sabe não saem de lá verdadeiros policiaristas, com o vício da decifração e a criar desafios de fazer suar as estopinhas?
***
Divirta-se!🧐
Já mandei "almoços Grátis" e "Quem é?" e estou a tratar da "Vodka....
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