O
MOINHO COM CINCO VELAS E O CARROSSEL MÁGICO
Presenciei,
com muita atenção, os movimentos da Equipa, desta preciosa máquina que defende
as cores do CCFC, e pude constatar com muita clareza que todas as peças estão
muito bem encaixadas para cada uma delas desempenhar determinada função! O
modelo dos seus criadores, Joel Trigueiro e João Gomes, mais aquele do que
este, é exímio, misturando uma espécie de moinho (com cinco velas) com um
carrossel, atordoando, deste modo os adversários com golpes de magia e
subtileza! As cinco velas deste bem urdido moinho são Rodrigo Martins, Pedro
Pereira, João Gomes, Duarte Ramos e João Trigueiro, imprescindíveis na boa
sincronização da máquina! Depois, com os seus colegas, envolvem-se num
carrossel mágico que faz com que a matéria rode em vários sentidos, para a direita,
para a esquerda, para cima, para baixo, para dentro e para fora, proezas em
constantes movimentos e quando o adversário está confuso e atordoado solta-se a
bola para as “setinhas” venenosas, João Lopes (n.º 7) e Nuno Rodrigues (n.º 11), titulares…, os opositores, enquanto continuam na procura da redonda,
esta que é recebida e domada pelos velozes extremos, é depois encaminhada para
a zona frontal da baliza… a fuzilar e então, aí aparece…, qual “D. Sebastião”,
regressado do nevoeiro?..., o mágico desta máquina demolidora (n.º 10, João
Trigueiro) que se limita a enviar, com mestria e habilidade, opulência e
credibilidade a “donzela” para a cama maligna dos contrários! (RO)
»»» O
plantel tem 23 atletas e só 18, apenas, podem ser convocados, em cada desafio,
pelo que, desta vez, ficaram 5 artefactos de fora da convocatória, tais como,
entre outros, João Santos, João Pedro da Fonseca e Rafael Galão! Mas, mesmo
fora do campo, por factos e motivos aos quais eu próprio assisti, estes
meninos, estas peças da máquina em questão… são de uma categoria magnífica e
aproveito, também, para enviar um abraço, pelo seu exemplar comportamento ao
jovem João Pedro da Fonseca e ao seu pai, Rui Pedro da Fonseca a quem, aos dois,
eu dedico esta crónica/reportagem! Grande abraço. (RO)
(R)eportagens (O)riginais
(118)
Por: Repórter de Ocasião (RO)
As Máquinas!
D
|
IZ-NOS
a História que a primeira máquina, a vapor, que apareceu com a evolução da
Humanidade foi produzida pela invenção de HERON de ALEXANDRIA cento e trinta
anos antes de Cristo (130 a. C.).
O HOMEM no seu percurso
de desenvolvimento precisou de fontes de energia para emancipar o seu próprio
trabalho! Primeiro descobriu os metais e depois de saber moldá-los inventou a
metalúrgica. Esta, reunida e ligada com água e fogo, originou energia por meio
da força exercida do vapor.
Data de 1550, a
primeira viatura construída, com 4 rodas, pelo Holandês VERBIEST. A partir
daqui o processo evolutivo das máquinas… jamais parou, desde a invenção de
uma máquina para bombear água (1601); O primeiro motor com capacidade para
produzir trabalho (1629); Foi feita a primeira experiência de uma panela de
pressão em 1690 pelo Francês DENIS PAPIN; Está registado, na História, que o
primeiro automóvel do Mundo surgiu em 1763, construído pelas mãos de Nicolas
Cugnot, outro Francês; Depois de 1770 surgiram várias construções de veículos,
entre os quais rodoviários, semelhantes a carruagens e outros que rolavam sobre
carris muito úteis nas comercializações.
O Mundo jamais estagnou e surgiram máquinas de todas as maneiras e feitios com as utilidades que
hoje… todos conhecemos, como, por exemplo: máquinas de alta
pressão; máquinas de baixa pressão; máquinas de costura; máquinas de escrever; máquinas
de tricotar; máquinas eléctricas; máquinas de filmar; máquinas fotográficas
etc, etc… até que chegámos ao ano de 2017 (d. C.), ao Charneca de Caparica
Futebol Clube e descobrimos uma máquina de produzir golos… precisamente os
Iniciados B, Época 2017-2018. (RO)
A
MÁQUINA DOS INICIADOS (B) – CCFC – 2017/2018
O
desafio realizou-se no Domingo passado, no Campo do Cassapo, e teve como
adversário o Colégio Atlântico e embora me tivessem confidenciado que não foi o
melhor jogo que realizaram (!) o que aconteceu, na realidade, é que esta
máquina do CCFC, do Escalão de Iniciados B, 2017-2018, construída por Joel
Trigueiro, Português, acompanhado por João Gomes, outro Português, quase
dizimou os seus oponentes nos primeiros vinte (20) minutos da contenda tal e
qual como se tratasse de uma “máquina infernal”!
A
partida iniciou-se como se os visitantes tivessem assistido e presenciado a um
gigantesco turbilhão que os obrigou a defenderem-se como podiam (!) pois,
naquelas duas dezenas de minutos iniciais, a máquina do CCFC marcou três (3)
golos, viu mais dois golos anulados e enviou uma bola à trave adversária! E…
não se pense que foi tudo fácil porque os rapazes do Colégio Atlântico, altos,
possantes e destemidos, tudo fizeram para evitar o cataclismo que os
atormentava porque, pelo meio dos desaires, quando conseguiam aproximar-se do
guardião do CCFC, Ilídio Quimpioca Dias Santos, causavam sempre veleidades de
darem a volta ao seu infortúnio mas as defesas da máquina dos Iniciados B, do
CCFC, Época 2017-2018… são quase indestrutíveis e têm nomes: Rodrigo Afonso
Martins e João Rodrigo Dias Gomes, à direita e na esquerda e pelo meio, Pedro
Afonso Freire Pereira e David Ramos Silva.
O
JOGADOR ESCONDIDO
Na
frente destes defesas de ferro maciço, desta máquina infernal, actuaram David
Miguel Júlio Albano e Duarte Bento Jacinto Santos Ramos. Como extremos
alinharam, numa espécie de setas venenosas, sempre prontas a serem expelidas da
máquina, os números 7 e 11, respectivamente João Martins Lopes e Nuno Martim
Gonçalves Rodrigues. No cume da máquina demolidora apresentava-se Nuno Ramos
Silva. Ora, estamos a escrever sobre futebol de onze (11) não é verdade?...
Então, além destas peças enumeradas (e depois das anteriores cinco (5)
apresentadas) falta uma… (?) Pois claro… é precisamente a jóia escondida desta
máquina infernal que surge de improviso, parecendo que é uma pedaço defensivo
e, depois, surge a desfeitear o “inimigo” com golpes mortíferos que o deixam
definitivamente… moribundo, agonizante, acabado! O n.º 10 desta Equipa, desta
máquina (!), João Cardoso Trigueiro, conforme está registado na ficha-de-jogo
(o ano passado disse-me chamar-se João Rodrigues e eu respondi que tinha um
filho com o nome dele e pelo facto de ter o apelido Rodrigues estava
justificada a causa de ser um talento a jogar à bola… mas, sinceramente…, já
não me lembrava dele e somente no Domingo passado fixei este diamante!) marcou
quatro (4) golos neste desafio, um “POKER” à antiga (!) enquanto Duarte Ramos
(n.º 8) e Lucas Serdeira Ferreira Leitão (n.º 17), suplente utilizado,
obtiveram os outros dois, num total de seis a zero (6-0) para o CCFC!
O
MOINHO COM CINCO VELAS E O CARROSSEL MÁGICO
Presenciei,
com muita atenção, os movimentos da Equipa, desta preciosa máquina que defende
as cores do CCFC, e pude constatar com muita clareza que todas as peças estão
muito bem encaixadas para cada uma delas desempenhar determinada função! O
modelo dos seus criadores, Joel Trigueiro e João Gomes, mais aquele do que
este, é exímio, misturando uma espécie de moinho (com cinco velas) com um
carrossel, atordoando, deste modo os adversários com golpes de magia e
subtileza! As cinco velas deste bem urdido moinho são Rodrigo Martins, Pedro
Pereira, João Gomes, Duarte Ramos e João Trigueiro, imprescindíveis na boa
sincronização da máquina! Depois, com os seus colegas, envolvem-se num
carrossel mágico que faz com que a matéria rode em vários sentidos, para a direita,
para a esquerda, para cima, para baixo, para dentro e para fora, proezas em
constantes movimentos e quando o adversário está confuso e atordoado solta-se a
bola para as “setinhas” venenosas, João Lopes (n.º 7) e Nuno Rodrigues (n.º 11), titulares…, os opositores, enquanto continuam na procura da redonda,
esta que é recebida e domada pelos velozes extremos, é depois encaminhada para
a zona frontal da baliza… a fuzilar e então, aí aparece…, qual “D. Sebastião”,
regressado do nevoeiro?..., o mágico desta máquina demolidora (n.º 10, João
Trigueiro) que se limita a enviar, com mestria e habilidade, opulência e
credibilidade a “donzela” para a cama maligna dos contrários!
INVENTORES
DE QUALIDADE
Os
obreiros desta máquina, inventores, criadores ou outras coisas que lhes queiram
chamar, são de excelentes predicados, engenhosos, perfeitos, serenos,
tranquilos e apresentam uma superioridade que não está ao alcance de muitos
porquanto, não se deixam enlevar em gabarolices nem se consideram fanfarrões do
futebol pois, tiveram o cuidado de colocar a jogar, neste jogo, todos os
jogadores da Equipa que estavam na ficha-do-jogo e, assim, também foram
elementos importantes, os meninos: Tiago Costa Pina, Gonçalo Magalhães Gomes
(ao qual desejo boas melhoras porque se lesionou seriamente no final da
disputa! Aqui registo um abraço para ele!), Guilherme Xavier Palreiro, Ricardo
Jorge Gomes Saldanha, Tomás Alexandre Canto Rodrigues, Miguel do Carmo e o já
falado Lucas Leitão!
Conscientes
que são gestores de Escolas de Formação, Sérgio Joel Trigueiro Rodrigues e os
seus colaboradores, nomeadamente João Gabriel Mata Gomes, conseguem, ou
conseguiram, neste encontro, gerir, com sensibilidade e rigor, as boas e
felizes peças que construíram!
O
plantel tem 23 atletas e só 18, apenas, podem ser convocados, em cada desafio,
pelo que, desta vez, ficaram 5 artefactos de fora da convocatória, tais como,
entre outros, João Santos, João Pedro da Fonseca e Rafael Galão! Mas, mesmo
fora do campo, por factos e motivos aos quais eu próprio assisti, estes
meninos, estas peças da máquina em questão… são de uma categoria exemplar e
aproveito, também, para enviar um abraço, pelo seu exemplar comportamento ao
jovem João Pedro da Fonseca e ao seu pai, Rui Pedro da Fonseca a quem, aos dois,
eu dedico esta crónica/reportagem! Grande abraço.
RODRIGO
MARTINS – MIGUEL ALBANO – TIAGO COELHO
Já
está quase tudo dito sobre esta máquina infernal do Escalão de Iniciados B, do
CCFC, pelo que, para terminar, simplesmente, quero referenciar que pelo meio
daquela miscelânea de talentos que compõem o moinho das cinco velas em sintonia
com o carrossel mágico, disparam-se, de vez em quando, terríveis e medonhos
mísseis, da autoria de Miguel Albano e Rodrigo Martins! Desta vez não
atingiram, como pretendiam, o coração da baliza do Colégio Atlântico mas… no
futuro, quando atingirem o objectivo, ai, ai…, cuidem-se os invasores! Há ali
uma muito bem engendrada máquina de fazer… golos! Gostei.
Um
aceno especial e dedicado para o massagista Tiago Coelho que reagiu, como uma
eficaz máquina, de sabedoria e profissionalismo, prestando os primeiros
socorros ao jovem Gonçalo Gomes que se lesionou no final da partida! Abraço.
JOSÉ
PEDRO – PEDRAS
O
“Pedras” estreou-se pelos Seniores do CCFC, no Domingo passado, na Moita,
realizando uma exibição espectacular, como defesa central! Foi uma máquina de
competência. Bom jogador. O tal inoportuno “azar” bateu-lhe à porta… a poucos
minutos do final do encontro, quando, por tremenda infelicidade, deu a vitória
(0-1) ao Moitense, através de um autogolo! Segundos antes, o Charneca “falhou”
uma oportunidade de inaugurar o marcador… com a baliza aberta! Paciência! A
máquina dos Seniores do CCFC jogou “à maneira”! Gostei. MIGUEL HERLEIN e
“PEDRAS” alinharam pela primeira nesta Equipa e são peças importantes de mais
uma máquina que desejo e pretendo dê muitas alegrias ao CCFC! Não vamos
desanimar. Força!
JOÃO
DOMINGOS GALÃO E “RO”
São
duas máquinas… do CCFC! Um… a tirar fotografias… o outro a escrever umas
coisas! Juntaram-se, os dois, na Moita e posaram, numa “Selfie” para a galeria
do Luís Rodrigues! Também são notícia! Duas máquinas!
SPEAKER
À FORÇA!
Apanhado
no Campo do Cassapo a desempenhar o papel de “PCS” (Pontos de Contacto com a
Segurança), função de Segurança e Protecção nos recintos desportivos,
nomeadamente no jogo entre CCFC e Colégio Atlântico (Iniciados B), o “RO” foi
“forçado” a desempenhar o trabalho de “Speaker” para apresentação do Grupo dos
Iniciados (A) do CCFC, Época 2017-2018. Tudo correu pelo melhor, como não seria
de esperar… outra coisa! Aconteceu mais uma máquina… do CCFC… a mostrar um bom
serviço! Também acontece.
Repórter de Ocasião (11 de Outubro de 2017)
NOTA – O Repórter de Ocasião opta por
escrever os seus textos na ortografia antiga.
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