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domingo, 9 de março de 2025

Um Caso Policial no Natal tem novo Conto na Liderança 👌No Convívio Anual de S. Pedro de Sintra - Maio 2025 *Resultados Finais em “sobremesa da consagração”! 🏆 Blogue LOCALDOCRIME - "Um Caso Policial no Natal"🔍 Homenagem a um SER Humano Especial que nos deixou

📖 CONCURSO DE CONTOS 🖋

 "UM CASO POLICIAL NO NATAL"

 
quarta-feira, março 05, 2025


 As palavras introdutórias de Salvador Pereira dos Santos o mentor da iniciativa e coordenador do Blogue:

HOMENAGEM A UM SER HUMANO ESPECIAL QUE NOS DEIXOU

 Na sequência do desafio lançado pelo “velho” Detetive Smaluco, em 2003, na secção Policiário, do jornal Público, com vista à criação da Tertúlia Policiária do Norte (TPN), responderam à chamada os históricos policiaristas Jartur e M. Lima e os “novatos” Sargento Estrela e Agente Guima, do Porto; os “veteraníssimos” Daniel Falcão e H. Sapiens, de Braga; o consagrado Dr. Gismond, de Santo Tirso; e… o agora muito saudoso e inesquecível Zé, de Viseu.

 


Ao primeiro contacto, a simpatia instalou-se entre nós. E depressa fiquei a saber quase tudo sobre este novo Amigo que o Policiário me deu para a vida. Soube que era professor de Português já aposentado, nascido na Marinha Grande, mas há muito residente em Viseu, cidade que ficaria agarrada ao seu nome desde os primeiros passos no policiarismo, ao qual chegou através da BD e pelo prazer de ler, pensar, pesquisar e escrever: hobbies que dividia com outros passatempos, como o modelismo e a pesca, tudo isto sem prejuízo da família, valor que mais preservava acima de tudo.

O seu pseudónimo nasceu como uma homenagem ao seu tio Zé (José era, também, o seu segundo nome: Gustavo José Barosa!), que lhe reconheceu, na adolescência, algumas qualidades e o iniciou no Jornalismo e no Teatro (mais tarde, na Escola onde lecionava, encenou dezenas de peças, com um grupo de Alunos). E na revista Mundo de Aventuras, onde se iniciou nos princípios da década de 1970, ele era o “Zé (Viseu)”, já que o Sete de Espadas (a quem nunca deixou de agradecer o estímulo de sempre) colocava à frente do pseudónimo a localidade do concorrente.

Ficou Zé para sempre, mesmo quando assumiu com o seu grande Amigo Domingos Cabral (Inspetor Aranha) o papel de orientador de secção (Enigma Policiário – 1976/1982). E ao regressar ao policiarismo, no jornal Público, na secção orientada por Luís Pessoa, onde foi o Provedor (lugar em que antecedeu a Lima Rodrigues), como já havia um Zé, juntou ao pseudónimo de sempre a sua localidade. Mas, para os velhos amigos, orgulhava-se de ter sido sempre, simplesmente… Zé! Aliás, os amigos e a ética social foram outros grandes valores que sempre preservou e defendeu!

Com alguma boa gestão do tempo, o Zé conciliou (até à aposentação) as suas duas vocações – o Ensino de Português (Literatura) e o Jornalismo (escrito e radiofónico) – e ainda conseguiu “ganhar” algumas horas a ouvir as músicas de que gostava e a “consumir” todas as outras artes. O desporto também consumiu algum do seu tempo, nomeadamente o automobilismo (confessava-se fanático, doente incurável, pela Ferrari). Admitia ter uma grande paixão por carros antigos, com destaque pelos modelos da Alfa Romeo. E dizia-se masoquista por se assumir como Benfiquista!

O Zé considerava que devia ao trabalho de permanente exercício mental que é o Policiário muita da lucidez que conseguiu manter depois da sua aposentação. E costumava recordar as muitas vezes em que quase desesperou durante semanas na tentativa de descobrir o significado de um pormenor numa prova, para depois concluir que, afinal, essa não era a chave para o problema. Ele e a família, a que recorria frequentemente! A filha é advogada e tirava-lhe algumas dúvidas. E a mulher fazia alguns desenhos para ilustrar as respostas, que costumavam rondar as dez páginas (uma vez chegou a entregar uma solução com doze páginas, mas o seu esboço inicial tinha… 26!).

O Zé chegou a produzir alguns problemas (excelentes, alguns deles), mas nunca ficou satisfeito com o resultado. Na verdade, ele foi sobretudo um excelente solucionista (um dos melhores de sempre!). Mas como Amigo foi ainda muito melhor! Deixou-nos no passado mês de janeiro, depois de uma luta de vários anos contra uma doença terrível. Adeus, Zé! Se vires por aí a pessoa que sabes, a tua companheira de luta e minha companheira de vida, dá-lhe um beijo meu!

 

 

UM CASO POLICIAL NO NATAL TEM NOVO CONTO NA LIDERANÇA

 Na fase final de contabilização das pontuações atribuídas aos últimos contos publicados, passamos a divulgar o veredito dos nossos leitores relativamente aos originais dados a conhecer entre os meses de abril e agosto de 2024. Com um número de 22 a 30 “jurados” que se dispuseram a pronunciar-se, esta segunda meia dezena de contos atingiu também pontuações médias muito equilibradas, o que revela mais vez um nível de qualidade e originalidade geral considerável dos trabalhos, mas com apenas um dos originais a superar a média de 8 pontos… até ao momento!...

Antes, porém, de passar a revelar as pontuações dos autores dos contos n.ºs 6, 7, 8, 9 e 10, recordamos os pontos atribuídos aos primeiros cinco originais, e respetiva classificação daí decorrente, que tinha na liderança o conto “A Minha Noite de Natal”, desta forma assim ordenada:
 

Classificação Geral (até ao quinto conto)

1.º - “A Minha Noite de Natal”, de Paulo, com 7,222 pontos;

2.º - “A Prenda de Natal da Martinha”, de Paulo, com 7,103 pontos;

3.º - “O Contrato”, de António A. F. Aleixo, com 6,925 pontos;

4.º - “Prazeres de Natal”, de O Gráfico, com 6,724 pontos;

5.º - “O Fantasma do Hotel Infante D. Henrique”, de Bernie Leceiro, com 6,555 pontos.

 

Passemos então agora a conhecer as pontuações alcançadas pelos cinco originais seguintes, por ordem de publicação, que determinarão a classificação atual do concurso até ao décimo conto:

 

06.CONTO: AMEM-SE UNS AOS OUTROS, de Inspetor Moscardo

22 pontuações validadas:

6+7+6+5+6+5+7+6+5+7+7+5+6+6+6+7+6+8+7+6+6+6=136 pontos

pontuação média: 6,18181818

07.CONTO: YHWH, de L. Manuel F. Rodrigues

30 pontuações validadas: 

6+6+7+7+6+6+6+6+6+8+6+8+6+6+6+7+7+6+6+6+6+7+10+10+7+10+10+8+8+10=214 pontos

pontuação média: 7,13333333

08.CONTO: CHEGARAM OS PAIS NATAIS, de Abrótea

23 pontuações validadas:

5+5+6+6+5+5+6+6+6+7+5+6+5+5+5+6+5+6+5+6+5+6+9=131 pontos

pontuação média: 5,69565217

09.CONTO: A MORTE DO PAI NATAL, de Paulo

22 pontuações validadas:

7+7+8+8+8+7+7+8+8+9+10+9+8+10+9+9+10+8+9+8+8+8=183 pontos

pontuação média: 8,31818182

10.CONTO: UM SONHO DE NATAL, de Rui Mendes

25 pontuações validadas:

8+7+7+8+7+8+6+6+7+7+8+8+7+6+8+7+6+7+7+8+8+8+6+8+9=182 pontos

pontuação média: 7,28

 

Eis, portanto, a classificação geral atualizada:

Classificação Geral (até ao décimo conto)


1.º - “A Morte do Pai Natal”, de Paulo, com 8,318 pontos;

2.º - “Um Sonho de Natal”, de Rui Mendes, com 7,28 pontos;

3.º - “A Minha Noite de Natal”, de Paulo, com 7,222 pontos;

4.º - “YHWH”, de L. Manuel F. Rodrigues, com 7,133 pontos; 

5.º - “A Prenda de Natal da Martinha”, de Paulo, com 7,103 pontos;

6.º - “O Contrato”, de António A. F. Aleixo, com 6,925 pontos;

7.º - “Prazeres de Natal”, de O Gráfico, com 6,724 pontos;

8.º - “O Fantasma do Hotel Infante Sagres”, de Bernie Leceiro, com 6,555 pontos.

9.º - “Amem-se Uns aos Outros”, de Inspetor Moscardo, com 6,181 pontos;

10.º - “Chegaram os Pais Natais”, de Abrótea, com 5,695 pontos.

 

1 comentário:

  1. Tudo dito!
    Fui seu aluno no Liceu de Viseu e conheci o Zé, então dr. Gustavo Barosa, como é óbvio, no remoto ano de 1962 quando "assentei praça" no, então, 1.º ano dos Liceus, tendo-o como professor de Português. Todas as minhas memórias encaixam no perfil que o Salvador Santos traça. O Zé era assim mesmo!
    Abraços

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