🕵️ O Gráfico 🧐
👣 Pegadas...
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*** NAS “Pegadas” desta memorável 79.ª Edição das Memórias do Policiário – O Gráfico, (7+9) recordamos, o 1.º Convívio Policiário, em Torres Vedras, onde um trio de jovens, mesmo muito jovens, pela primeira vez compareceu! Realizou-se no dia 26 de Novembro de 1977, “Vic Key” (Wickie) tinha 15 anos!
Estes Encontros, designados como CONVÍVIOS, e apregoados e dinamizados pelo “Sete de Espadas”, no seu “MA/MP” (Mundo de Aventuras/Mistério… Policiário”) serviam para se conhecer os rostos de quem apenas se sabiam os pseudónimos, através da leitura da Secção! Como a maioria dos participantes eram miúdos – e estávamos em 1975/76/77… 1, 2, 3 anos após o “25 de Abril de 74” (LIBERDADE!) – levou o saudoso “SETE” a ter de explicar e esclarecer, por escrito e publicamente, o que significava, neste caso, a palavra CONVÍVIO, para que os progenitores dos jovens que davam os primeiros passos no POLICIÁRIO – que viam os seus filhos abalar para um… CONVÍVIO! – concluíssem, realmente, de que CONVÍVIOS se tratavam!!
Neste Convívio de Torres Vedras, WICKIE, COLUMBO e SUPER SABRE (que já faleceu!), do Bombarral foram até Torres Vedras, mas a timidez era tanta que chegaram ao local da concentração e sentaram-se próximo do grupo que julgavam ser o “pessoal” do “Mistério… Policiário”! E ali ficaram quedos e mudos… até que o anfitrião, Durandal, organizador da reunião, dos mais velhos, com mais idade e já habituado aos CONVÍVIOS lhes perguntou: – Vocês vêm ao Convívio?... E os miúdos responderam que sim!
Eu… fiz pior… cheguei ao meu 1.º Convívio de Almada… uma semana depois, mas tive companhia… o CARLOS DUARTE! Ficámos Amigos! Já tentei contactá-lo, agora, tantos anos depois…, mas não consegui! Por onde andará?... Desejo que bem e com saúde!
O Gráfico
Convívio
I Convívio Policiário de Torres Vedras
Data
26 de Novembro de 1977
O Convívio de Torres Vedras
Reportagem de ANÓNIMO
Eram 9 horas da manhã e já estavam à porta do Palladium o Ubro Hmet, o Carlos Duarte, o Satanás e o Mabuse… mais o seu belo carrinho, que faz «vrumm… vrumm», e que se ouve a 1 quilómetro de distância, só que do Invisível nem «pó». Lá chegou ele, ofegante a pedir desculpa, que se tinha atrasado por causa dos transportes, essas coisas.
Ala que eles aí vão. Paragem à porta da Churrasqueira do Campo Grande, que do «Sete» & C.a nada. Próxima etapa Malveira. Que frio, meu Deus, e ainda por cima a pingar. Foi este o acolhimento das «trouxas» aos esfomeados do carro. Estranho, o Satanás não comeu nada. Estaria doente?
Finalmente, Torres Vedras. «Havaneza», «Havaneza», onde é que estás?! Foram eles os primeiros. Durandal e Repórter X, de sorriso aberto, acolheram-nos como no meio de uma tempestade. Passados momentos chegaram o Aranha e o Constantino. Mais abraços e mais cumprimentos. A certa altura o Satanás e o Durandal desapareceram. Para onde teriam ido? «Mistério… Policiário». Lã apareceram eles e o Satanás com a mala a modos que mais pesada (parecia um burro de carga, daqueles que fazem «hi-han»). Às tantas apareceram 3 rapazes que foram sentar-se ao lado do Durandal. Assim estiveram durante 5 minutos. Um cheiro a tabaco queimado empestava o ambiente. Satanás tinha cara de enjoado. Mabuse lia o seu livro sobre banda desenhada e dos 3 rapazes… nada. Durandal não aguenta:
– Vocês vêm ao convívio? – perguntou.
– Sim! – disse um deles.
E pronto, mais um para a «caixa».
Finalmente, o «Sete» chegou. Apertos, abraços, perguntas. Chegaram depois o Jomara, com os seus dicionários introvertidos!, e, entretanto, o Zé e a Esposa, giro, giro, foi que o Zé, o Aranha e o Constantino tinham prometido não falar da volta. Está bem está! Passados cinco minutos ei-los a discutir sobre enforcamentos, mortes, eu sei lá que mais! O Satanás até sugeriu que se enforcasse o autor a título de experiência (até que não seria má ideia). Com o estômago a roncar lá nos dirigimos para o restaurante. Pfiuu! Até parecia um museu! E quanto àquele monte de prémios, nem se fala. Entretanto tinham chegado o Apuleius e o Raul Ribeiro que não perderam tempo e estavam preparados para a almoçarada que se avizinhava.
1.o Prato – Caldo verde. Excelente, segundo a opinião de Satanás (que repetiu 2 vezes) e de outros convivas.
2.o Prato – Carne de vitela guisada (não me lembro bem). A carninha era muito boa, o molhinho uma delícia e umas batatinhas muito fritas. Quando o Satanás quis repetir a dose, a mulherzinha lá foi a correr buscar o prato enquanto o Mabuse protestava por não ter os mesmos direitos.
Todo o almoço correu bem. Risos, conversas, alegria e finalmente os testes. Estes eram compostos por: Teste Policiário, Teste de Banda Desenhada, Teste de Cultura Geral e Policiário (arre, só o Durandal…).
Quanto aos prémios havia «X-9» (revista) até um mini-fogão de gás e foi ganho pelo Apuleius. As lembranças, foram blocos de notas especiais, muito úteis não haja dúvida, que não servem para nada.
Mais sorrisos, abraços, cumprimentos, despedidas, foi assim o resto da tarde com alguns testes de algibeira levados a cabo por um grupo de convivas.
Resta salientar que a Ifta não apareceu. O Satanás e o Mabuse lograram vê-la. Disfarçava-se muito bem na multidão, lá isso é verdade! Morena, com uma gabardina de cor escura, manteve-se no anonimato. Talvez surja numa inania de nevoeiro.
E pronto, pouco mais há a dizer. Apenas que na Malveira chamaram ao Satanás de filho do Mabuse! Atenção, hem?!, e que eu cheguei a casa a tempo de ver um colega meu chamado Alucard.
Peço desculpa se omiti alguma coisa (claro que sim) e até à próxima.
Quem sou eu?













O que será desta vez? São sempre tão boas😯
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