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♛Detective Jeremias🎖
“É claro que um problema policiário é um desafio à descoberta dos caminhos que levam a uma resposta, independentemente de estar “certa” ou “errada”, independentemente de coincidir ou não com a solução do autor do problema, independentemente de ter lógica ou falta dela, a solução encontrada pelo decifrador é sempre o resultado da reflexão sobre um enigma, ou consequência de uma exploração livresca, internáutica ou até fruto de uma “pesquisa de campo”.
DETECTIVE JEREMIAS
Torneio Cultores do Policiário
As palavras da Grande Vencedora
Torneio de DECIFRAÇÃO
Detective Jeremias – Santarém
N |
ÃO será a primeira vez que escrevo isto, mas aqui fica o registo, também porque me ajuda a alinhavar as ideias. Não me considero uma veterana do policiário. Comecei por ser só uma leitora (fiel) do “Público-Policiário” desde o n.º 1 e muito mais tarde é que participei como solucionista. É verdade que o tempo voa e afinal ando nestas coisas da decifração já há mais de vinte anos ─ o que parece muito tempo, mas não é nada quando comparado com decifradores que participaram desde sempre nestas andanças. A mim escapou-me não só o “Mundo de Aventuras”, mas todo um Universo de encontros, tertúlias e convívios de um período que considero ter sido a época de ouro do policiário e da qual só tenho conhecimento através de relatos escritos ou orais de quem a viveu. É por isso, que para mim ser veterano no policiário é “outra coisa” e é um estatuto invejável, não pela posição que se ocupa, mas pelo que se viveu no momento e, seguramente, pelas memórias desse tempo. Por isso, este texto é apenas um conjunto de ideias do que me passa pela cabeça, quando me interrogo por que raio é que me deixo capturar por estas coisas do policiarismo.
É claro que um problema policiário é um desafio à descoberta dos caminhos que levam a uma resposta, independentemente de estar “certa” ou “errada”, independentemente de coincidir ou não com a solução do autor do problema, independentemente de ter lógica ou falta dela, a solução encontrada pelo decifrador é sempre o resultado da reflexão sobre um enigma, ou consequência de uma exploração livresca, internáutica ou até fruto de uma “pesquisa de campo”. E mais, uma vez encontrada a solução, é preciso embrulhá-la para a entrega. Muitas vezes essa etapa é também uma tarefa ainda maior do que a decifração. Ao fim de tantos anos parecem esgotados todas as hipóteses inovadoras e falha a imaginação para descobrir qualquer coisa diferente. Os relatórios longos são cansativos para o leitor, e no meu caso, resultam mais de o entusiamo da pesquisa, e da facilidade com que se consegue hoje em dia a informação, do que com o querer mostrar trabalho. Penso que até que me é mais difícil escrever uma solução de apenas uma página que consiga resumir o essencial da solução de um problema, do que me alongar em cenários e divagações irrelevantes. Num torneio (já não me recordo qual) tentei escrever soluções que não ultrapassassem uma página. Devo ter conseguido cumprir duas ou três vezes e depois... desisti.
Será que uma resposta condensada, com um texto limpo e sem banalidades facilitaria a vida aos orientadores dos torneios e evitaria os bocejos de eventuais leitores? Ou talvez não...
Hoje, na minha solução a este problema, “Exposição Fotográfica Fauna Africana”, vou tentar fazer justiça ao meu nome Jeremias, que ao fim e ao cabo não passa de um fora da lei, descendente do Zé do Telhado.
Hoje, temos ao nosso alcance, com um simples teclar, uma fonte inesgotável de informação e a Inteligência Artificial proporciona, com (algum) esforço, variações inimagináveis.
Hoje, decidi mandar às urtigas as novas tecnologias e a inovação e recuperei um antigo clássico do policiarismo.
Vou então remar contra a maré e porque é preciso não esquecer que “Jeremias escolheu o seu lugar do lado de fora”, esta solução segue num modelo de ontem e está no postal que aqui envio...
Detective Jeremias
- É curioso como o policiarismo pode ser uma fonte de conhecimentos mais ou menos inúteis. Por exemplo, a primeira vez que descobri que o cão selvagem africano também era o mabeco, foi no problema “A Confraria do Terror” de Onaírda.
Com esta prova, entre outras coisas, fiquei a saber que foram criados em África santuários para felinos, que incluem espécies de tigres que estão em vias de extinção, ou que foram resgatados de cativeiro. Também fiquei a par do motivo pelo qual a Baía dos Tigres, onde Diogo Cão chegou no sec. XV; não, não existiam lá tigres, mas o aspecto listado das dunas, avistadas pelos navegadores faziam lembrar a pelagem desses animais.
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