(R)eportagens (O)riginais (44) - Já não há... Milagres!

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Á NÃO HÁ MILAGRES! 

             Há cerca de dois mil e catorze anos, quando nasceu o Menino Jesus, iniciou-se a era dos Milagres... Jesus nasceu e o resto da história é do conhecimento de todos!... Os Seniores do Charneca de Caparica Futebol Clube (CCFC) têm nesta temporada futebolística um Jesus que joga na posição de guarda-redes e... faz milagres! Quero dizer, evita, por variadas vezes, que a bola dos adversários entre na sua baliza! Hoje, em Almada.. Jesus fez muitos milagres... com defesas espectaculares que impediram, em várias ocasiões, que o Almada se adiantasse no marcador... até que, ao minuto 75, Jesus já não pôde fazer mais milagres e a bola... cabeceada com atitude e firmeza pelo n.º 6 do Almada Atlético Clube, após canto consentido pelo CCFC, foi aninhar-se comodamente na baliza guardada pelo guardião Jesus. Um a zero para o Almada, resultado certo, a verificar-se no final do encontro. 

                 (Almada, 1 – Charneca, 0).                                                                

            Na Amora, os Juvenis (A) do CCFC ganharam muito justamente por um golo a zero... e como a bola decidida só entrou na baliza do Amora Futebol Clube a escassos segundos do final do desafio... então, se o leitor entender... poderá considerar que, neste caso, o milagre... aconteceu! Golo de Daniel. 

                (Amora, 0 – Charneca, 1).

Repórter de Ocasião (30 de Novembro de 2014)

NOTA: - O Repórter de Ocasião opta por escrever os seus textos na ortografia antiga.

SEM CANTOS... DE NATAL NEM LIVRES A FAVOR

          Pinheiro, centro-campista, n.º 4, desta vez, nada pôde fazer, tal e qual como o fez com o Monte de Caparica mas, quando a manta de Natal é curta, por causa do frio, tapa-se a cabeça e... destapa-se os pés! A equipa dos Seniores do Charneca é voluntariosa, aguerrida o necessário mas, sem avançados... é difícil marcar golos! Jackson foi para o Brasil (já tinha marcado 3 ou 4 golos esta temporada... mesmo com a equipa a perder!) Miguel Cruz apareceu duas vezes... Paulo Costa (Paulinho) estava castigado... Pedro Alves desapareceu... Fábio Vilar estava adoentado... e Job António regressou, no banco, à equipa... logo, as despesas avançadas ficaram a cargo de Sérgio Cruz (Serginho)... Assim... não há milagres que nos valham! Se calhar, noutros tempos... o Charneca perdia este jogo por dois ou três a zero... e, não é novidade para ninguém... haveria, no imediato, um culpado da derrota! Agora, temos esperança... mas, de facto, assim... não dá! Avançados... PRECISAM-SE! Milagres... já não há!!!

          Em todos os 90 minutos deste jogo (Almada, Charneca, em Seniores) o CCFC não usufruiu, a seu favor, de um único canto! No decorrer de todo o desafio não conseguiu a obtenção de um livre directo!!! A equipa jogou, mais uma vez, encolhida, esperando uma transacção ou um contra-ataque rápido para fazer... golo! Nada disto aconteceu. O Almada também não me convenceu... nada mesmo! Acabou por ser feliz... porque os homens da defesa do CCFC até controlaram as suas ofensivas sem grandes aflições!

          O milagre esteve para acontecer quando, já em desespero, o Charneca conseguiu, finalmente, ganhar um livre a meio do campo. Bola bombeada para a área do Almada e caprichosamente a mesma foi embater nas pernas do atabalhoado guardião Almadense... rechaçou para a sua frente, sozinha e abandonada e... não apareceu ninguém do Charneca para a enviar para o fundo das redes contrárias! A ser golo... seria, de facto... um milagre! Todavia... já não há milagres.

Acabou o jogo. Na próxima semana já vai haver Paulinho (Paulo Costa), Fábio Vilar, Santiago (acabou os cinco jogos de castigo) e outros mais e, as coisas, vão-se compor... para melhor! O grupo é bom. Há disciplina e métodos a cumprir.

 

De realçar que do onze titular, deste desafio, oito dos intervenientes eram jogadores do plantel que subiu de divisão: Tiago Brito; Nuno Anjos (ex-Junior); Davitson Silva; Rafa; Pinheiro; Miguel Costa; Frederico (Fred) e Pedro Santos (ex-Junior); Sobraram, Jesus; Barral e Serginho.