PÁGINA CULTURAL DE DIVERTIMENTO

Divirtam-se neste espaço onde não se ganha milhões de euros e ninguém fica rico! Este é um local de diversão e puro lazer onde a única riqueza se granjeia a fomentar e divulgar a amizade, a alegria e a liberdade de expressão — e lucrando-se, isso sim, montes de Companheirismo e Fraternidade! (RO)

sábado, 1 de junho de 2024

📑 Problema Policiário N.º 6 - De: Detective Jeremias 🧐 🕵️ UM DESAFIO - UM DESAFIO - 🚲 - UM DESAFIO 👀 * Cultores do POLICIÁRIO! Homenageados num Grande Torneio de Problemística Policiária - 2024 - Blogue RO!


📚 Torneio Cultores 🎓

do Policiário 🔍

 

 


📑 https://reporterdeocasiao.blogspot.com/  🔐

📖 HOMENAGEM 📖

 


 

BIG BEN – Decifração

DANIEL FALCÃO – Combinado

INSPECTOR ARANHA – Melhores

INSPETOR BOAVIDA – Originais 

JARTUR – Combatividade 

LP (Inspector Fidalgo) – Produção


 

 

📖 O “TORNEIO CULTORES DO POLICIÁRIO” foi idealizado para Homenagear os consagrados Policiaristas:  BIG BEN (Manuel Barata Dinis), DANIEL FALCÃO (José Manuel Machado - Mac Jr.), INSPECTOR ARANHA (Domingos Cabral da Silva), INSPETOR BOAVIDA (Salvador Pereira dos Santos), JARTUR (João Artur Mamede) e LP (Luís Pessoa - Inspector Fidalgo), POLICIARISTAS que se evidenciaram e continuam activos, com bastante ou menor influência na Problemística Policiária e enalteceram e/ou dinamizaram o POLICIARISMO em variadas vertentes, com as suas participações, dedicação e voluntariedade!

🖊 O "Blogue RO" comunicou com TODOS, revelando a intenção desta singela Homenagem, por merecerem o respeito, a consideração e a adoração de “O Gráfico” por todo o rico e frutuoso trabalho que realizaram em prol do POLICIÁRIO! Uns, hesitaram, são avessos a Homenagens, outros exultaram, mas no final das "contas"... o mais importante é valorizar o POLICIÁRIO e evidenciar, com uma devida vénia, o trabalho, a carolice e o estudo, aliado a uma forte e digna paixão de UMA VIDA... em favor de uma causa comum... pois, eles são... OS CULTORES DO POLICIÁRIO!

 

 

 


 


 

Problema Policiário N.º 6

 

UM DESAFIO

 

Um Original de:

Detective Jeremias Santarém

O caso que aqui relato passou-se recentemente. O desafio que deixo aos leitores é a identificação do culpado e a devida justificação.

 

Mudei-me para uma zona rural há uma meia dúzia de anos. Moro numa rua tranquila com poucas habitações, todas com uma pequena fatia de terreno. Aqui, a maior parte das pessoas ou são da mesma família, ou conhecem-se desde sempre. Existe uma partilha e solidariedade que é rara, ou inexistente, na cidade.

O meu vizinho do lado é um personagem bem curioso. É um homem já nonagenário, sábio, franzino, mas estranhamente intimidante, talvez devido aos olhos azuis que parecem observar pessoas e coisas até ao âmago. De início acolheu-me com a desconfiança habitual, dedicada aos forasteiros intrusos, mas cedo encontrámos várias paixões comuns. Talvez a mais inesperada seja o gosto pela leitura e pelos livros, mas isso são outras histórias e vamos ao que interessa: um mistério policiário.

Este meu vizinho, como quase todos nós, deixa o saco para o pão pendurado num sítio acessível ao padeiro, que na sua carrinha nos faz a distribuição diária, excepto Domingos e feriados. No entanto, o meu vizinho tem a particularidade única de pagar ao Sábado o pão que já lhe foi entregue durante a semana.

Durante o passado mês de Dezembro sucedeu o inesperado. Primeiro, desapareceu-lhe do saco a nota de 10 euros deixada para o Padeiro, na segunda vez tornou-lhe a acontecer o mesmo, mas desta feita o meu vizinho ouviu um barulho cerca da meia-noite. É claro que na noite de Sexta para o Sábado seguinte, ele ficou à coca dentro de casa, porque no Inverno o frio ataca bem. Escolheu estrategicamente uma janela estreitinha, com boa visibilidade para o portão onde prende o saco do pão. Perto da meia-noite, a iluminação da rua permitiu-lhe ver a chegada de uma pequena bicicleta com uma pessoa vestida de preto. Só conseguiu distinguir um vulto pequeno com a cara tapada, que se aproximou furtivamente do saco do pão para o abrir, retirar o dinheiro e partir na bicicleta em menos de nada.

Quando o meu vizinho partilhou este assunto comigo, fez-me prometer que não contaria a ninguém. Só o Padeiro estava a par dos roubos ─ tinha feito a mesma promessa e garantira também não ter conhecimento de situações do mesmo género nas redondezas.

O meu vizinho fazia questão de resolver o assunto sozinho. Tinha consciência das suas limitações físicas, que o impediam de perseguir o ladrão, mas já tinha um plano para apanhar o culpado. Depois de alguma insistência da minha parte, lá me confidenciou as suas congeminações. Teria de ser alguém da zona e estar a par do pagamento semanal, aquele que garantia mais dinheiro, visto ser ele a única vítima. A silhueta que ele conseguira descortinar era de uma pessoa de fraca figura, devia ser um rapazola das redondezas. Quem lhe vinha à cabeça era um dos netos do Chico Nicolau, até porque os cães, embora recolhidos por causa do frio, nem sequer deram sinal, ao contrário do que acontecia sempre que aparecia gente estranha. Explicou-me o que tencionava fazer e fechou-se em copas, depois de ter aceitado, embora meio contrariado, a minha presença na vigia, para apanhar o culpado no sábado que se avizinhava.

Eu não sei muito sobre os netos do Nicolau. Vivem com os avós, na rua ali em baixo numa quintarola, desde o acidente que levou os pais, eram eles ainda pequenos. Cresceram à vara larga, como se diz por aqui, sempre briguentos e metidos em sarilhos.

São eles:

Abel – Já fez 18 anos e desde Outubro está em casa com pulseira electrónica, por envolvimento com um gang que roubava carros por encomenda. Há um par de anos, perguntou-me se eu estaria interessada em comprar um todo-o-terreno. Nem me lembro o que lhe respondi, mas a partir daí é só “bom dia”, “boa tarde”.

André – Tem 17 anos é o mais ambicioso dos irmãos. Frequenta agora um curso de formação profissional. É o único dos irmãos que é alto e bem parecido e desde que meteu na cabeça ser modelo profissional, deixou de andar metido em confusões. A última vez que falei com ele ia concorrer ao Big Brother.

António – Tem 13 anos. É imaginativo e está sempre a engendrar negociatas, e esquemas. Gosta de arranjar conflitos, no entanto se lhe fazem frente, mete a viola no saco. É um típico galaró, que briga com os colegas de escola, mas quando confrontado, encolhe-se e baixa a crista.

Augusto – Tem 13 anos. É um rapazinho imaturo, muito tímido e medroso, mas que vai na conversa dos outros miúdos, que o arrastam para fazer disparates em grupo, típicos da entrada na adolescência. Sozinho é uma paz de alma que se interessa por insectos e outros bichos pequenos.

De volta ao caso, eis o que se passou mal começava o último sábado do ano passado e que relato de seguida.

Felizmente não chovia e o frio parecia ter abrandado. Chegámos à conclusão que para fazer a espera ao ladrão a melhor estratégia seria ficarmos no meu terreno, a dois metros do portão, por detrás de um arbusto denso que daria um esconderijo perfeito. Quem se aproximasse não nos conseguiria ver. Quinze minutos antes da meia-noite, já estávamos a postos. O meu vizinho, vestido com um capote negro e armado com um varapau, metia medo ao susto. Eu tremia com o frio ou com os nervos, sei lá eu, apenas me tranquilizava por sentir o telemóvel no bolso, o que me permitiria pedir ajuda, se as coisas dessem para o torto. Tudo começou com um ranger de bicicleta. Ouvi o meu vizinho, em surdina: “Agora é que vai ser”. O chiado tornou-se cada vez mais próximo, durante uns três ou quatro minutos, que me pareceram horas sem fim. A bicicleta parou, quem a conduzia deixou-a cair por terra e dirigiu-se ao portão. Tudo me parecia um movimento em câmara lenta... De repente o meu vizinho saiu da moita, agigantou-se e de varapau em riste, gritou: “Pára já com isso!” O pequeno embuçado encolheu-se, tremia como varas verdes e começou a soluçar.

Perante isto, o meu vizinho, disse com mais calma: “Tira mas é esse garruço, e anda falar comigo, ó...”  E para minha grande surpresa, tratou o meliante pelo nome próprio.

Quando vi os dois abraçados, resolvi ir para casa e deixá-los a resolver o assunto. Eu tinha outras coisas para ocupar a cabeça Afinal, como raio é que o meu vizinho sabia o nome do larápio antes de este tirar o gorro que só lhe destapava os olhos?


 


 

ENDEREÇOS E PRAZOS PARA

O ENVIO DE RESPOSTAS:

As respostas dos Concorrentes, Solucionistas, Decifradores, aos Problemas Policiários deste Torneio ou de outro qualquer Passatempo... podem e devem ser, sempre, enviadas através de três exemplos:

 

a - Via Messenger, Facebook, mensageiro instantâneo e aplicativo de Luís Rodrigues. 

 

b - Por emails, correio electrónico, de Luís Rodrigues:

reporter.de.ocasiao@gmail.com

lumaferoma1958@sapo.pt  

 

c - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA

 

📑 IMPRETERIVELMENTE, para este sexto Desafio, até ao dia 30 de JUNHO de 2024, DOMINGO, 24 horas.

 

 

2 comentários:

  1. 🕵️‍♂️🕵️‍♀️Policiaristas em campo🔎🔎🔎🔎🔎🔎

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Os seus comentários são bem-vindos. Só em casos extremos de grande maldade e difamação é que me verei obrigado a apagar.