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O Gráfico – RO 🕵️
Repórter de Ocasião
Luís Rodrigues 🖊
Um mocho, dois mochos…
um milhar de mochos!
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Emanuel Magno
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Esta invulgar colecção foi iniciada em 1981, quando Anabela ofereceu a Luís Rodrigues, que desejava ser bancário, o primeiro mocho. Assim começa a história, com a particularidade deste coleccionador nunca ter comprado um mocho que fosse!
Luís Manuel Felizardo Rodrigues que, de felizardo, só tinha o sobrenome, resolveu, aos 11 anos, abalar até Almada, sonhando ser bancário. Porém, nunca concretizou esse desiderato. Desde essa data, trabalha numa empresa de Artes Gráficas, sendo hoje um qualificado impressor de offset.
Estudou de noite - facto inevitável para quem, gostando da escrita e da matemática, muito tinha ainda para aprender -, completando o 9° ano do Unificado com Curso Geral de Electricidade. Volvidos tantos anos, disse-nos: “Agora, ironicamente, só sei mudar uma lâmpada!”.
…um encontro inesperado
Foi em casa de seus pais, no Burgau, que conhecemos, pessoalmente, o Luís Rodrigues. Decorria o ano de 1993, e a Páscoa, estava à porta. Por esses tempos, o seu pseudónimo, O Gráfico, aparecia nas secções de Cruzadismo e Charadas, onde se revelava um exímio praticante. Nós que, por seu intermédio, tínhamos despertado há pouco para esta nova temática, aceitámos logo o seu convite para nos reunirmos, tanto mais que também íamos passar aquela época no Algarve. Esse encontro, inesperado, constituía ponto fulcral para novas revelações, não fosse ele o orientador, desde Maio de 85, da secção "O Detective/Zona A-Team", do Jornal de Almada, que, já na época, era o bastião do policiarismo. Dessa reunião em família nasceu, naturalmente, uma grande amizade. E, por estranho que pareça, uma das nossas primeiras descobertas foi vê-lo ostentar ao peito um mocho, como amuleto. Espicaçados pela curiosidade, viemos a saber que possuía uma invejável colecção destas “aves agoirentas”… surgindo, agora, uma oportunidade única para a desvendarmos aos nossos leitores.
«Há precisamente 15 anos, a Anabela, ainda minha namorada (hoje esposa), ofereceu-me um mocho. Tal deveu-se ao facto de eu ser um exímio praticante de problemística policiária. E como nas fábulas os mochos são sempre os professores e eruditos, daí a sua associação à minha actividade lúdica e o surgir do primeiro exemplar de uma colecção que já ronda o milhar», confidenciou-nos, enquanto Telmo e David davam largas à alegria de colaborarem na exposição de pouco mais de uma centena de mochos para a fotografia da praxe do pai.
Na casa de Luís Rodrigues os mochos estão em toda a parte. Da sala à cozinha, passando pelos quartos do casal e das crianças, até à casa de banho. Todavia, a maior parte encontra-se em caixas, cuidadosamente guardados, pois não há espaço que resista a tanto mocho. E apresentam-se nas mais variegadas formas e características: amuletos, brincos de senhora, anéis, cintos, pisa-papéis, toalhas, cinzeiros, esferográficas, selos de correio; através de diversos materiais, como o gesso, a pedra, o cartão, o cristal, a prata, o ouro, etc., onde se incluem alguns raríssimos exemplares de asas abertas. Curiosamente, até um autoclismo (funcionável, mas não montado!) possui.
Paradoxalmente, nunca comprou um mocho! E faz questão de manter esta tradição, porque julga ser um facto inédito num coleccionador: «Quero que a minha colecção seja mais uma recordação de ofertas de amigos. Ao olhá-los, um a um, lembro-me de quem os ofereceu. É belo, é confortador!», releva com certo orgulho. Além dos familiares, que lhos oferecem no Natal ou como prenda de anos, da família policiária tem surgido a mais variada quantidade e qualidade, especialmente nos vários convívios anuais, que para si são provas de gratidão: «Os confrades, ao presentearem-me com um mocho, estão a reconhecer o meu trabalho de dinamização e conquista de amizades nas actividades policiárias. Por isso mesmo, ele é para mim um símbolo da Amizade». E não só: «Representa ainda aquilo que faço com mais gosto, que é ler e escrever, de me valorizar pessoalmente. Simboliza também o saber, a cultura e uma maneira calma, tranquila, peculiar de ser e saber estar na vida!».
Este homem singular, que se sente feliz «por ter nascido», mas que, tem «horror à morte», põe logo de parte a hipótese da venda da sua colecção: «Impensável! Nem um único exemplar que fosse! Tal acção seria trair um amigo». Como nunca trocou um mocho, pois, curiosamente, entre tantos, somente 2 ou 3 estão repetidos!
Eis uma colecção invulgar, como invulgar é a personalidade do seu detentor.




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