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Antelóquio
Blogue "RO":20 julho, 2025 17:39
»»» Em breve abordaremos este assunto... dos "Ex-Libris" (está sendo feita uma recolha desde há muitos meses!) e divulgaremos o que está sendo pesquisado, pois os "Ex-Libris" também foram um incentivo do "Sete de Espadas" e existem dezenas de Policiaristas que produziram o seu modelo... identificativo do seu carácter e personalidade! (O Gráfico)
Os “Ex-Libris” foram, também, uma iniciativa lançada pelo “Sete de Espadas”, no “Mistério… Policiário”, “Mundo de Aventuras” e a partir de 1975, as páginas desta revista de banda desenhada estão repletas dos Ex-Libris dos jovens e menos jovens concorrentes que começaram a participar nos passatempos!
O “Blogue RO” fez, ao longo de largos meses, uma recolha desses Ex-Libris, onde inclui os Brazões de Tertúlias e outros… que passará a mostrar, todos os sábados, no seu espaço policiário e de entretenimento sabendo que muitos faltarão, pois nas pesquisas... é possível tal acontecer!
Esta secção (EX-LIBRIS) fica, outrossim, aberta à colaboração dos leitores que poderão enviar os seus conhecimentos sobre esta matéria, ou elaborar o seu próprio Ex-Libris.
UM SÁBADO FELIZ!
O Gráfico - RO
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS EX-LIBRIS
Escreve LEIRIA DIAS
Muita gente me tem perguntado, casualmente, o que são afinal e para que servem os ex-libris.
A expressão latina pode traduzir-se por «dos livros» ou «para os livros» e, no fundo, não é mais do que a marca pessoal de alguém, que se cola no verso da capa de um livro, como garantia da posse do mesmo.
O desenho e a sua impressão pode utilizar qualquer técnica conhecida, e inspirar-se-á no gosto da pessoa que idealiza o ex-libris, relacionando-o com a sua profissão, as suas predilecções literárias, o sentido artístico ou outras características próprias, e conter sempre, achamos nós, embora nem sempre se faça, o nome do possuidor, mesmo que abreviado.
Um ex-libris dá ao livro o seu cunho de realidade, de posse, pois é até aí um volume entre milhares de outros iguais. Quando passa a ter colocado na contra-capa o ex-libris do seu possuidor, então esse mesmo volume já não é um anónimo exemplar da obra, mas uma pertença de alguém, um objecto que figura numa estante, porque é essa estante o seu devido lugar.
Muitos dizem que para tal bastaria apor a assinatura do proprietário do livro (infelizmente muitos assim fazem) só que procedendo assim danifica-se o livro, sujando-o com tinta, como sucederia se num quadro a óleo alguém fosse pôr a sua assinatura para provar que o quadro era seu.
Nunca se pense que é puro exibicionismo apor-se um ex-libris num livro que nos pertence, porque o seu uso é prática absolutamente justificada e espalhada em todo o mundo, pelas pessoas das mais diferentes camadas sociais.
Para se fazer um ex-libris e o usar, apenas é necessário uma coisa: amar os livros como fontes eternas de saber, e querer marcar a sua propriedade sem os macular com assinaturas ou carimbos, às vezes também usados.
Se o leitor pensar em mandar fazer o seu ex-libris e não tiver habilidade para o desenho, pois procurará alguém que seja perito na arte de desenhar, nas suas várias cambiantes, e encarregá-lo-á da sua execução, ou dando-lhe a ideia do que gostaria de ver nessa sua marca bibliográfica, ou deixando isso ao critério do artista, a quem dará apenas dados indispensáveis, como o nome.
Claro que poderá usar técnicas mais caras, como a xilogravura ou a serigrafia, ou as mais vulgares, como a zincogravura, a fotogravura ou o offset; o que interessa é que ele seja feito para marcar realmente a posse dos livros da sua biblioteca e interprete a sua maneira de pensar ou o seu gosto especial.
Depois, além da finalidade primária dum ex-libris, ou seja, o seu papel como marca de posse de um livro, ele será motivo para uma possível colecção, que se forma à base das trocas com outros ex-libristas, e essa colecção é inegavelmente um repositório de lindas peças, cheias de arte e beleza, como é fácil constatar em exposições da especialidade.
Portanto, pense o leitor em mandar executar um ex-libris para a sua colectânea de livros, procure um desenhador e passe a usá-lo sempre, pois verá que embeleza as obras literárias que tem nas suas estantes, apondo-lhes um pequeno pedaço de papel ou cartolina, que passa a testar que esses volumes, de que tem tanta estimação, são mesmo seus e é, ao mesmo tempo, uma amostra de arte e de técnica.
LEIRIA DIAS
in XYZ-MAGAZINE N.º 4 – MAIO / JUNHO 1980
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| 1 - Manuel Severim de Faria |
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| 2 - OS MARRETAS - Feijó |
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| 3 - O Gráfico - Bicho da Letra - The Mirmecófagos |





Muito interessante, sem dúvida🦉
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