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quinta-feira, 11 de maio de 2023

*** MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO! - (Por: O Gráfico) - 032

 🔎 Memórias do Policiário – 032 🔍

 

🕵️ O Gráfico

 


 O Gráfico

 

Especial Ribeiro de Carvalho

 

Ribeiro de Carvalho, pseudónimo de Eduardo Filipe Pereira Bento, de Torres Novas, é lembrado em Memórias do Policiário – O Gráfico ...por se tratar de um dos mais conceituados Policiaristas das décadas de 80 e 90 do século passado. Iniciou-se no célebre “Mistério... Policiário” (Mundo de Aventuras) do consagrado e eterno “Sete de Espadas” -é mais um dos seus “Príncipes”! -passou pelo “XYZ-Magazine”, também do “Sete” e foi figura em destaque, na produção de Contos e “Short-Story” na revista “Célula Cinzenta”, da Associação Policiária Portuguesa” (APP), conseguindo vários primeiros lugares nos “Jogos Florais” ali promovidos! No campo da decifração e criação de Problemas Policiários brilhou na Secção “O DETECTIVE”, sob orientação de “O Gráfico”, no “Jornal de Almada”, ganhando um Torneio de Produção e ficando em 2.º lugar noutra ocasião! E foi nesta vertente de Problemística Policiária que as raízes profundas de uma gratificante amizade se fortificaram com o autor destas linhas... permaneceram no tempo e revigoraram-se, agora, de novo, passados muitos anos, originando mais e inéditos diálogos e sentimentos de contentamento! Foi-se a juventude, chegaram os cabelos brancos, alguma barriguita, falando por mim, mas a amizade perdurou mantendo-se os encómios recíprocos de antigamente!

Eu considero Eduardo Bento um “Escritor Poeta” pela frescura, paixão e sensibilidade que ele sempre empregou nos seus escritos pelo que o leitor, após a leitura, sente-se uma pessoa diferente... dada a leveza metaforizada e espírito de tranquilidade das suas mensagens... e no final pensamos... nalguns exemplos... “ai, seria tão bom... se fosse assim!”.    

No entanto, antes e no presente, no decorrer dos tempos, Eduardo Filipe Pereira Bento -que nunca esclareceu nem disse aos seus leitores... o porquê da escolha do nome Ribeiro de Carvalho! -assume-se como uma pessoa que faz grandes sacrifícios para escrever! Sempre afirmou que ser conhecido ou ser famoso e a conquista de muitos prémios, nada disto o incentiva! As suas cartas, amenas, sinceras, únicas, de grande fraternidade, que ainda conservo na minha posse, anos 80 e 90, hoje amarelecidas, confirmam que escrevia e escreve com dor e sofrimento! Um paradoxo? Não sei!  

Ficava aqui a escrever sobre este meu enorme, gigante, amigo (em talento, pois não é pessoa de elevada estatura!) durante várias horas e/ou dias até que me acabassem as palavras elogiosas pelo que o melhor será (re)produzir um ou dois Contos seus -escolhi os mais pequeninos... por causa de me poupar em trabalho de reprodução! -alguns desabafos e outras opiniões sobre a sua prosa, deste Policiarista que sempre afirmou que nunca deu valor aos primeiros lugares obtidos nesta excepcional Problemística Policiária, enriquecedora de contactos e amizades e especial em desenvolvimento na criatividade e aragem do cérebro humano! Um grande abraço, meu insigne amigo, sem nunca nos conhecermos pessoalmente!   

SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS.

O Gráfico


 


 

EDUARDO FILIPE PEREIRA BENTO

Carta remetida a O Gráfico

27.Setembro.1990 

Recebi a sua carta que agradeço. De facto, já há muito tempo que não dou notícias, falta de disposição, de tempo, etc.

As suas palavras são extremamente elogiosas em relação ao meu Conto. Demasiadas, talvez, embora gostasse de as ler... Gostamos sempre que digam bem do que fazemos, não é? Em todo o caso, não sei se as merecerei. Talvez eu não seja um bom juiz de mim próprio. Tenho sempre dúvidas em relação ao que escrevo. Consegui transmitir aquilo que queria? O Conto não se torna fastidioso? A libertação de algumas regras ortográficas é entendida? As pessoas conseguem-no ler? Entendem-no? Entendem não o significado das palavras, mas o significante? Sou uma pessoa de dúvidas!!!

Não sou um prático da escrita. Quero dizer, escrevo pouco, logo estou pouco sujeito a críticas que poderiam melhorar o que escrevo. Se escrevesse mais, talvez escrevesse melhor, ou, pelo menos, seria mais vezes rectificado, o que seria importante.

A escrita é-me difícil. Gostaria de ser como muitos que escrevem em profusão. Eu não consigo. Porque escrever é uma dor. Não é uma alegria, uma libertação. Escrevo com dificuldade, aos repelões, a escrita não acompanha o pensamento. Embaraço-me nas palavras, tenho de me sentir triste.

E há também a disposição. Se escrever me é difícil, se estar com o meu filho, me é fácil, porque não aproveitar todos os momentos para estar com ele? Falta-me assim, conscientemente, o tempo.

Ser conhecido, ser famoso, não me incentiva; os prémios não me incentivam. É por isso que não sei se irei concorrer aos Jogos Florais. Se concorrer, talvez só pelo incentivo da amizade e da solidariedade.

Receba, amigo, um forte abraço de amizade.

Eduardo Filipe Pereira Bento (Assinatura)

 

 


 

EDUARDO FILIPE PEREIRA BENTO

Carta enviada a O Gráfico

11.Março.1991

 

Amigo Gráfico,

Espero que o meu amigo esteja bem de saúde.

Fiquei agradavelmente surpreendido com o espaço e as palavras que me dedicou no último “Detective”. Aquilo que fiz pelo e no Policiário é tão pouco, comparado com outros, que não me julgo merecedor de tamanha distinção. Mas reconheço que é difícil ser juiz em casa própria. Em todo o caso, quero agradecer-lhe aquela “homenagem”.

Não estranhe a minha quase nula participação nos torneios e problemas que têm vindo a aparecer. Além de ser um pouco difícil escrever, o meu tempo também tem sido pouco.

Há coisas que, de facto, me surpreendem. A classificação nos Jogos Florais da APP foi uma delas. Participei... nem sei bem porquê. Talvez porque o meu amigo me pediu. Os textos que mandei não eram, acredito, os textos normais de um concurso Policiário. Tinham pouco de polícias e bandidos, de detectives ou investigadores. Como se calhar já viu, o que ganhou o 1.º Prémio do Conto Policiário era do género do que agora veio publicado no Jornal. Nada de muito claro, portanto, em termos de ficção Policiária. É por isso que fiquei surpreendido com a classificação obtida. Confesso, de verdade, que não a esperava. Mas fiquei contente.

Independentemente da minha participação, ou não, no “Detective”, desejo que ele continue por muitos e bons anos, mantendo a qualidade e diversidade a que nos habituou.

Os meus cumprimentos e um forte abraço de amizade.

Eduardo Filipe Pereira Bento (Assinatura)

 

 


O AUTOR E A OBRA

 RIBEIRO DE CARVALHO

Célula Cinzenta n.º 38

DEZEMBRO de 1993

 

N

ASCI há 41 anos em Torres Novas (onde sempre vivi), mais precisamente no dia 1 de Fevereiro de 1952. Ao baptizarem-me puseram-me o nome de Eduardo Filipe Pereira bento, que ainda hoje conservo.

A minha infância foi como as outras, num tempo em que os carros eram carroças e as pressas se mediam pelo tempo das brincadeiras. Não havia muita pressa nesse tempo. O tempo passava-se na escola e na rua, jogávamos à “porrada” e à bola, “andávamos atrás das cachopas” e dizíamos que namorávamos quatro e cinco ao mesmo tempo. E havia os domingos, depois da missa e catequese, minha mãe dava-me 1$20 e eu ia a correr comprar o “Condor Popular”.

Depois veio a juventude, a época de grandes paixões, do “Mundo de Aventuras”, do Tintin” e do “ABC Policial”, que foi o primeiro livro do género que comprei.

Casei-me, tenho um filho e sou empregado de escritório da rodoviária do tejo. Fui actor de teatro amador, dirigente desportivo, dinamizador de grupos, militante político, delegado sindical (...), a minha vida tem sido igual à de toda a gente.  

Iniciei-me no policiário no extinto “Mundo de Aventuras”, depois passei também pelo extinto “XYZ-Magazine” e pelo “Jornal de Almada”, onde tenho a agradecer toda a gentileza e atenção que “O Gráfico” me dispensou. Nunca fui um grande decifrador, nunca ganhei nenhum torneio, nunca me distingui a decifrar. Havia sempre um problema ou outro mais técnico onde eu emperrava. Foi também no “Jornal de Almada” que iniciei a minha actividade de produtor, tendo ganho um torneio ou dois de produção (já não sei -nunca me preocupei em tomar nota). Provavelmente foi só um e o outro fiquei em segundo ou terceiro lugar. Não sei. Mas também nunca fui um produtor muito prolífero. O que saiu no “Jornal de Almada” são as minhas únicas produções de problemas e, como poderão verificar, contam-se pelos dedos de uma mão.

Entretanto fui concorrendo a alguns Jogos Florais onde normalmente fico em primeiro ou segundo lugar. Também aqui não sei dizer quantos.

A quantidade da minha produção é sintomática da minha dificuldade em escrever. Mesmo agora, para escrever estas linhas, foi um castigo. Ainda não descobri se é preguiça ou medo de não conseguir escrever o que quero.

Sempre disse que não era um escrevinhador. Sou, principalmente, um leitor que às vezes (raramente) escreve qualquer coisa. E um coleccionador.

Coleccionei banda desenhada de que tenho mais de 20.000 revistas. Colecciono livros de Ficção Científica de que sou fervoroso adepto (mais do que a Literatura Policial), tendo praticamente todas as colecções que saíram nos últimos vinte anos.

Para acabar dois aspectos, ainda: salientar o papel que, entre outros, “Natércia Leite”, “O Gráfico”, “M. Constantino” e a “Célula Cinzenta”, tiveram na minha manutenção, ainda que esporádica, neste campo do policiário e referir também que sempre utilizei o pseudónimo de “Ribeiro de Carvalho”. O porquê deste nome, bem, isso é outra história que guardo para mim.    

EDUARDO FILIPE PEREIRA BENTO

 


 

JOGOS FLORAIS APP

 POLICIÁRIO

Short – Story (2.º)

AGOSTO de 1991

A Morte anda à Solta!

PONHO A FACA EM CIMA DA MESA.

-Aqui a tens - digo-lhe.

Carlos estremece. Tem dezasseis anos, um ano a mais do que eu, mas parece muito mais novo. Transpira, agora. Mas eu não desisto. Um homem tem de saber vencer o medo, de lutar contra a pena de si próprio e dos outros.

-Vá, vai matá-la - insisto. -Ou tens medo?

As palavras são duras. Mas assim é que tem de ser, senão Carlos continuará sempre a ser um vegetal.

Ela não nos fez nada. Incomoda-nos, às vezes, quando canta com aquela voz esganiçada mas, fora isso, não há razão para ser morta, agora. Só que eu tomei Carlos sob minha protecção e este é um teste importante para saber até que ponto posso contar com ele.

A medo, Carlos pega na faca. Parece-me ver-lhe os olhos aguados, mas quando agarra no cabo, todo ele parece ganhar energia. Lentamente e com decisão sai da sala.

Eu fico. À espera. Sentado no sofá onde planeei tudo. Fico à espera de ouvir o barulho que ela deve fazer. A todo o momento vai começar a gritaria. Não importa. Estamos sozinhos em casa e não há mais casas perto da nossa. É o momento ideal.

Então, vejo Carlos entrar e encostar-se à ombreira da porta. Ele treme e chora e na faca não há uma gota de sangue. Levanto-me, furioso.

-Não consigo. – diz-me baixinho.

Dirijo-me a ele e, raivosamente, tiro-lhe a faca da mão. Tenho de ser sempre eu a fazer tudo. Agarro-o com força por um braço e digo-lhe:

-Vem daí!

Vou-te mostrar como se mata uma galinha.

EDUARDO FILIPE PEREIRA BENTO

 


 

Um Conto de

 Eduardo Filipe Pereira Bento

OU A FUGA...

A ESTRANHA E VERDADEIRA HISTÓRIA DE MANUEL COMPRO CARROS, CONTADA PELO SEU VIZINHO DO LADO ESQUERDO

 

12 de Março de 2022

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M

ANUEL era mecânico e meu vizinho. Mas era um mecânico especial, um mecânico sem ferramentas. Inicialmente foi estranho ver os carros entrarem no barracão que lhe servia de oficina e vê-los sair pouco tempo depois, sem se ouvir o barulho das reparações.

Manuel Compro Carros. Era esse o nome do meu vizinho. O pai, que no dia em que era para o registar, resolveu comemorar o nascimento, foi, mesmo assim e todo alegre, registar o menino. Quando o funcionário lhe perguntou o nome, respondeu:

- Manuel e compro carros.

E Manuel Compro Carros ficou e quando foi morar para o meu lado, tornámo-nos amigos. Nas noites de verão sentávamo-nos na minha varanda, a beber cerveja gelada e a conversar. E quando a Lua era cheia, Manuel ficava a olhar para ela, perdido em pensamentos e murmurando, “aquele homem, aquele homem na Lua...” “Que homem”, perguntava-lhe. Ele levantava o braço, apontava a Lua e exultava “Ali, aquela forma. Não vês?”

Não, não via.

- São montanhas e vales - dizia-lhe. - Não há homens na Lua.

- Há - insistia. -  Está lá um homem. Vejo-o daqui. Um dia vou ter com ele!

- Está bem – respondia-lhe eu, para acabar com aquela conversa de loucos.

O que ele dizia… O que ele fazia…

Manuel Compro Carros era meu amigo, meu vizinho e um mecânico especial. Em criança, se encontrava alguma ave ferida bastava passar-lhe com as mãos pelo corpo, para ela melhorar. Agora, em adulto, fazia o mesmo com carros. Amolgados, avariados, partidos, tivessem o defeito que tivessem, Manuel passava com as mãos pela carroçaria ou pelo motor ou por onde fosse preciso, e o carro ficava como novo! Era um esforço desgastante e, muitas vezes, vi-o quase a cair para o lado. Se no princípio eu não queria acreditar, depois habituei-me. Aliás, com o Manuel eu habituei-me a tudo o que era estranho.

Tal como não foi estranho quando um dia chegou ao pé de mim e me disse:

- Casei-me!

E apresentou-me a mulher, uma senhora numa cadeira de rodas.

- A minha mulher, Estela Pó de Estrelas. Teve um acidente quando era nova e ficou para lítica. Mas temos esperança. E vamos ficar três dias fechados em casa.

Nada estranho…

E durante três dias não os vi. Mas ao quarto dia, Manuel Compro Carros e Estela Pó de Luar saíram de casa e foram visitar-me. Ele tinha emagrecido bastante, mas ela…  Ela deixara a cadeira de rodas e andava normalmente!

Nada estranho… A não ser o facto de que, quando lhe perguntei o que tinha acontecido, ele sorrira e não respondera.

Além do casamento, mais dois acontecimentos alteraram o normal quotidiano. Passei a ouvir o som de trabalhos na oficina do Manuel e as noites de convívio passaram a ser a três.

Mas noites de lua cheia, quando Manuel ficava de olhar perdido no redondo da Lua, esquecendo-se muitas vezes da cerveja que tinha na mão, Estela Pó de Luar dançava sozinha no pátio músicas que só ela ouvia. E eu juro que muitas vezes via raios de luar rodearem-lhe o corpo e a dançarem com ela músicas que eu não ouvia.

Eu ficava, então, muitas vezes perdido nestes desacertos, sem saber se era imaginação ou realidade, se era da cerveja ou não…

Numa noite dessas, quando eu já tinha posto as cervejas no frigorífico, Manuel chamou-me à oficina. Estela, de sorriso luminoso, já lá se encontrava, perto de um carro estranho. As portas tinham sido substituídas por placas de um material que parecia vidro e por baixo delas saíam umas protuberâncias com o formato de asas.

- Vamo-nos embora – disse o Manuel. -  Vamos ter com o Homem da Lua.

E ria-se!

Habituado aos disparates dele, concordei.

- Está bem! - respondi-lhe, não acreditando em nada.

- Um dia vimos buscar-te.

- Está bem. - repeti, sem ligar muito.

Abraçaram-me, beijaram-me, despediram-se, entraram no automóvel, arrancaram, saíram da oficina e eu acompanhei-os. Uma brincadeira. Uma partida. Estava à espera de que quando chegassem ao pátio sairiam do carro e iríamos todos beber uma cerveja, o Manuel ficaria a olhar para a Lua e a Estela dançaria ao som das estrelas.

No entanto…

O carro não parou, os meus amigos não saíram. E eu, para quem a estranheza se tinha tornado um hábito vi, naquela noite de lua cheia, o mais estranho de tudo: o carro levantou voo, as rodas ficaram na horizontal e recolheram-se e eu fiquei ali, de boca aberta, vendo o carro, o Manuel Compro Carros e a Estela Pó de Estrelas a subirem, a subirem sempre, a subirem na direcção da bola branca que enchia toda a noite, até que deixei de os ver…

Os anos passaram. E eu continuo à espera de que os meus amigos apareçam a rirem-se à gargalhada da partida que me pregaram e a contarem como se estava bem nalguma das praias do Sul ou então para me buscarem.

Mas sempre que há lua cheia, eu sento-me na varanda, com uma caixa de cerveja ao lado e vou bebendo e olhando a Lua. De vez em quando levanto a garrafa num brinde aos meus amigos e digo para mim como sinto saudades deles.

Mas afirmo aqui, que nessas noites, quando olho para a Lua, já não vejo o Homem da Lua, não. Mas vejo três figuras lá reunidas. E se me puser a escutar bem, consigo ouvir as gargalhas que soltam.

Juro que é verdade!

Eduardo Filipe Pereira Bento

 

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TÍTULOS DE OBRAS DE RIBEIRO DE CARVALHO PUBLICADAS NA REVISTA “CÉLULA CINZENTA” Associação Policiária Portuguesa  APP

Fevereiro/1988 - Novembro/1996

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 Contos:

Deixa-me falar-te de Elsa

»»»»»»»»

O Testemunho

»»»»»»»»

As Andorinhas também

Morrem na Primavera

»»»»»»»»

Passivamente às dez e um quarto

»»»»»»»»

Um outro dia, à mesa

»»»»»»»»

Deixa-me falar-te de Elsa – Parte II

»»»»»»»»

O Mundo é uma Esperança

»»»»»»»»

Como a Palmeira, Tu

 

Short- Story:

A MORTE ANDA À SOLTA!

 

 

 


 

“CÉLULA CINZENTA”

Comentários...

AS SUAS PRODUÇÕES SÃO ESCASSAS, MAS MARCANTES, OS SEUS CRÉDITOS SÃO FIRMADOS, OS SEUS CONTOS INOVADORES!

 

Para Ribeiro de Carvalho a escrita é um “acto doloroso”. Por isso os seus textos são escassos, mas de qualidade sempre superior. Apesar dessa “dor” Ribeiro de Carvalho nunca se furtou a colaborar connosco desde a primeira hora. Por aquela escassez, um texto seu, sempre que surge, suscita a sua rápida leitura. E, mais uma vez, o aplauso...

 

 

Blogue RO – 11 de MAIO de 2023

https://reporterdeocasiao.blogspot.com/

 




























































1 comentário:

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