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domingo, 6 de julho de 2025

☝ 1.º Torneio POLICIÁRIO “Português Suave“ - SIMPLEX Desafio N.º 6 - Para responder até ao dia 14 de Julho✎

📑 🍾 Prova n.º 6! 👀

 


 

👏 Publicou-se no dia 15 de junho

 


📑🎓🔍Problemas Policiários... Muito Fáceis!

Iníciou-se no dia 15 de Janeiro até ao final do ano

 

https://momentodopoliciario.blogspot.com/

 

viroli@sapo.pt

 

 

 1.º TORNEIO POLICIÁRIO

     “Português Suave“  SIMPLEX


JUNHO 2025 


       PAIXÃO ASSASSINA


   
 
( by : Blogue - Momento do Policiário )




Nazário abriu a porta e cambaleou para trás, quando foi atingido por um fedor que não se assemelhava a nenhum outro que já sentira.

Incapaz de respirar, ligou a ventoinha de teto e correu até uma janela aberta, mas ainda assim, tapou o nariz com a manga e passou a inspirar e a expirar em movimentos curtos.
Parecia que tinha passado por ali um furacão. Não só todos os móveis estavam de pernas para o ar, como havia jornais espalhados, plantas derrubadas, as duas portas de vidro que costumavam fechar a estante dos livros estava agora estilhaçadas e a alcatifa estava encharcada. Mas nada daquilo explicava o cheiro.
Nazário foi até à cozinha, onde deu com mais destruição, e viu o corpo de Helena deitado de costas no chão do mosaico. A cabeça dela tinha sido esmagada e ele viu logo o objecto que tinha sido usado como arma do crime: uma pequena estátua de Poseidon que Helena comprara na Grécia no ano anterior. A estatueta, que se encontrava junto da mão esquerda dela, estava completamente coberta de sangue. No fogão estava uma frigideira onde os ovos tinham solidificado, e Helena tinha uma espátula na mão direita. Pelo cheiro, podia dizer-se que estava morta há bastante tempo. Nazário tornou a enfiar no bolso a nota que ela lhe enviara. Perante tudo aquilo, o caso amoroso dele e a discussão que tinham tido deixavam de ser importantes.

Mais tarde, no passeio em frente ao apartamento de Helena, um Inspector da Polícia fez perguntas a Nazário, enquanto a equipa de investigação criminal recolhia provas dentro de casa.
- Eu vim cá porque ela me mandou uma carta há uns dias, na qual dizia que já não me amava, que tinha encontrado outra pessoa e que estava muito feliz – disse ele.
- Então você matou-a ? – Perguntou o Inspector Belo.
Não! Quero dizer, eu estava chateado, claro. Custou-me ler a carta, mas não a matei. Liguei várias vezes e deixei uma mensagem, no atendedor, dizendo que percebia e que podíamos ser amigos – respondeu Nazário.
- Como ela não atendeu o telefone durante dois dias, resolvi vir cá e falar com ela pessoalmente.
-Onde está essa carta?
Nazário tirou o envelope do bolso, e entregou-os ao Inspector.
- Eu mandei analisar a carta – disse ele, indicando a análise feita pelo Dr. Pedroso, que era grafólogo. – Ela não me podia amar. Ela era incapaz de sentir amor.
O Inspector Belo observou Nazário com cuidado, para ver se encontrava sinais de instabilidade mental, mas ele não parecia ser louco. Nazário tinha-lhe entregado uma carta muito bem dobrada. A primeira coisa em que o Inspector reparou quando a abriu foi de facto a caligrafia se inclinar muito para a esquerda e a tinta estar um pouco esborratada.
- Quando é que recebeu isto?
- Há alguns dias porquê?
- Não me parece que a sua ex-namorada tenha escrito essa carta.
- Disse o Inspector.
- O quê? – perguntou Nazário, confuso.

Porque é que o Inspector Belo acha que não foi Helena que escreveu aquela carta?
Dê a sua opinião fundamentando-a!

by : MDV ( compilação editorial )

 


NOTA FINAL :


Os projectos de solução deverão ser enviados até às 24h00 do dia 14 de Julho de 2025, para viroli@sapo.pt 
Boa Sorte

 

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