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Repórter de Ocasião
1.º TORNEIO POLICIÁRIO
“Português Suave“ - SIMPLEX
JUNHO 2025
( by : Blogue - Momento do Policiário )
Incapaz de respirar, ligou a ventoinha de teto e correu até uma janela aberta,
mas ainda assim, tapou o nariz com a manga e passou a inspirar e a expirar em
movimentos curtos.
Parecia que tinha passado por ali um furacão. Não só todos os móveis estavam
de pernas para o ar, como havia jornais espalhados, plantas derrubadas, as duas
portas de vidro que costumavam fechar a estante dos livros estava agora
estilhaçadas e a alcatifa estava encharcada. Mas nada daquilo explicava o
cheiro.
Nazário foi até à cozinha, onde deu com mais destruição, e viu o corpo de Helena
deitado de costas no chão do mosaico. A cabeça dela tinha sido esmagada e ele
viu logo o objecto que tinha sido usado como arma do crime: uma pequena
estátua de Poseidon que Helena comprara na Grécia no ano anterior. A
estatueta, que se encontrava junto da mão esquerda dela, estava completamente
coberta de sangue. No fogão estava uma frigideira onde os ovos tinham solidificado,
e Helena tinha uma espátula na mão direita. Pelo cheiro, podia dizer-se que
estava morta há bastante tempo. Nazário tornou a enfiar no bolso a nota que
ela lhe enviara. Perante tudo aquilo, o caso amoroso dele e a discussão que
tinham tido deixavam de ser importantes.
- Eu vim cá porque ela me mandou uma carta há uns dias, na qual dizia que já não me amava, que tinha encontrado outra pessoa e que estava muito feliz – disse ele.
- Então você matou-a ? – Perguntou o Inspector Belo.
Não! Quero dizer, eu estava chateado, claro. Custou-me ler a carta, mas não a matei. Liguei várias vezes e deixei uma mensagem, no atendedor, dizendo que percebia e que podíamos ser amigos – respondeu Nazário.
- Como ela não atendeu o telefone durante dois dias, resolvi vir cá e falar com ela pessoalmente.
-Onde está essa carta?
Nazário tirou o envelope do bolso, e entregou-os ao Inspector.
- Eu mandei analisar a carta – disse ele, indicando a análise feita pelo Dr. Pedroso, que era grafólogo. – Ela não me podia amar. Ela era incapaz de sentir amor.
O Inspector Belo observou Nazário com cuidado, para ver se encontrava sinais de instabilidade mental, mas ele não parecia ser louco. Nazário tinha-lhe entregado uma carta muito bem dobrada. A primeira coisa em que o Inspector reparou quando a abriu foi de facto a caligrafia se inclinar muito para a esquerda e a tinta estar um pouco esborratada.
- Quando é que recebeu isto?
- Há alguns dias porquê?
- Não me parece que a sua ex-namorada tenha escrito essa carta.
- Disse o Inspector.
- O quê? – perguntou Nazário, confuso.
Porque é que o Inspector Belo acha que não foi Helena
que escreveu aquela carta?
Dê a sua opinião fundamentando-a!
by : MDV ( compilação editorial )
NOTA FINAL :
Os projectos de solução deverão foram enviados até às 24h00 do dia 14 de Julho de 2025, para viroli@sapo.pt
🔖📆 Solução Oficial: ✒
quarta-feira, 16 de julho de 2025
1.º Torneio Policiário Português Suave
PROBLEMA - 6
de : Junho 2025
Paixão Assassina
O Inspector constata que a caligrafia da carta , que Nazário lhe mostrou, se inclinava muito para a esquerda e a tinta da carta estava esborratada, indícios de como se tivesse sido escrita febrilmente , com presença de suores ao momento e, possivelmente por uma pessoa canhota . Também a análise do grafólogo que Nazário poderia mostrar ao Inspector que a carta tinha sido escrita por uma pessoa fria , sem carácter , calculista e muito mais … presume-se isso !
A arma do crime tinha sido encontrada do lado esquerdo de Helena, o que
significa que era provável que o assassino tivesse usado a mão esquerda para a
espancar . Helena estava a segurar a espátula com a mão direita, o que para o
Inspector era sinal de que seria destra . As suas suposições estavam correctas
: o NOVO namorado de Helena era canhoto e fora ele que escrevera a carta a
Nazário, para tentar mantê-lo longe de Helena. Quando mais tarde ouviu a voz
amigável de Nazário no atendedor de chamadas, o assassino ficou convencido que
Helena estava a traí-lo, e por isso, matou-a num ataque de ciúmes . E depois armou uma cilada a Nazário .
Também torna-se claro se a Helena tinha um NOVO namorado , e tudo aponta que
sim, este obviamente deveria ter participado a ocorrência , já que a visitaria
regularmente, mas se não o fez torna-se claro foi ele que a matou , não
voltando mais à casa , depois do ocorrido, esperando então que alguém
aparecesse , o que levou alguns dias a acontecer ... !
Convém ainda salientar que numa descrição sumária do estado em que a casa se
encontrava, não é referida qualquer menção a haver telefone , mas se Nazário
disse que ligou várias vezes e que deixou até mensagem no atendedor , torna-se
óbvio que o Inspector confirmou isso durante a investigação … logo seria um
tremendo absurdo se não houvesse mesmo telefone e Nazário o tivesse mencionado
, até porque ele garante com firmeza ter feito várias chamadas até e deixado
mensagem . Tudo isto teria sido confirmado pelo Inspector e ai os seus juízos
sobre o ocorrido .
NOTA :
Para este problema e, porque houve supostos
intervenientes , na narração, “ausentes”, foi tomada a opção de se reavaliar as
pontuações, o que é perfeitamente justo, não havendo assim a pontuação única
de presença ( 5 pts. ) , sendo esta automaticamente acoplada ( sem acréscimo )
quer à solução tida como correcta, em parte , ( 8
pts. ) quer à mais elaborada ( 10 pts . ) ! Neste cenário, ilibar Nazário do
crime e não apontar sequer um culpado , justificando, foram considerados, só por si, factores determinantes na pontuação .
E porque de um Torneio SIMPLEX se trata … participar , marcando presença , é sem dúvida alguma muito mais apelativo , essa a finalidade , não existindo assim a mais leve pressão de ter que ser-se melhor … ou diferente !
🏁 (49) Pontuações dos Concorrentes: (49) 📉
CLASSIFICAÇÕES
PROBLEMA N.º 6 / 49 participações
gostamos de os ver por lá...
JÁ ESTÁ DISPONÍVEL O PROBLEMA N.º 7
A CAUSA DA MORTE
(by: Blogue - Momento do Policiário)
1.º TORNEIO POLICIÁRIO
“Português Suave“ - SIMPLEX
JULHO 2025
Diniz deixava
a sua cadela golden retriever sair
todas as manhãs para vasculhar o terreno do parque estatal até ela esgotar o
instinto exploratório . Fany era uma boa cadela e voltava sempre passado uma
hora . Hoje Diniz olhou para o relógio e reparou que Fany tinha saído há muito
mais tempo . Ele espreitou pela porta das traseiras e chamou-a.
Depois assobiou, mas ela não deu sinal .
- Não podia ter escolhido uma manhã mais quente para uma caminhada longa miúda
? – resmungou ele enquanto vestia o casaco e calçava as botas , para depois
avançar com passos pesados pelo terreno alagadiço à procura dela . De tantos em
tantos passos, Diniz ia chamando : «Fany!» E lá se ia arrastando até à beira da
água . Fany era retriever , era
recolectora, e muitas vezes regressava a casa com um presente especial para
ele, na boca , em geral um animal . Por isso Diniz tinha um mini-cemitério
atrás da garagem , cheio de patos, texugos e outros animais que morreram de uma
forma ou de outra na floresta.
Quando ele chegou à margem, avistou Fany a pouco menos de 50 metros. Ela estava
a farejar qualquer coisa que dera à costa ; algo muito maior que um pato.
- Fany – chamou Diniz . Ela olhou para cima, ganiu e abanou a cauda, mas não se
afastou do seu tesouro .
Diniz caminhou pela gravilha da margem até se aproximar o suficiente para ver o
que ela tinha encontrado. Ao chegar, assobiou de espanto. Depois prendeu a
trela de Fany ao anel da coleira, ligou o telemóvel e telefonou para a esquadra
da Polícia .
Quando a equipa de agentes chegaram, tiraram fotografias ao corpo muitíssimo
decomposto da mulher . Inspector Prazeres, de costas voltadas para a vítima.
Aquela visão deixava-o mal disposto . Ele tornara-se Inspector daquele burgo
adormecido porque não tinha qualquer interesse em resolver casos de mortes como
esta .
Depois de uma inspecção visual, o médico-legista disse :
- nesta altura do ano, a água está muito
fria . Pode estar aqui há mais tempo. Mas parece ser mais ou menos isso .
- Bem, vou
precisar de algum tipo de estimativa para começar a analisar as participações
de pessoas desaparecidas – disse Inspector Prazeres, enquanto fumava um cigarro
para controlar os nervos.
- Consegues dizer-me alguma coisa sobre a causa da morte ?
O médico-legista
virou o corpo com muito cuidado . O rosto da mulher, ou o que restava dele,
tornou-se bem visível .
- Parece-me muito óbvio – afirmou Diniz.
Qual acha que teria sido a causa da
morte ? Justifique a sua resposta !
NOTA ADICIONAL :
Embora
a " Causa da Morte " seja a CHAVE do problema, a justificação da
resposta não sendo tão óbvia como possa parecer, é que a valoriza ... !
by: MDV (compilação editorial)
NOTA FINAL :
Boa Sorte
ESCRUTINADOS PROBLEMAS 1, 2, 3, 4, 5 e 6
https://momentodopoliciario.blogspot.com/
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Seja ficção ou realidade escrevam um conto, um episódio passado, algo que tenha ocorrido, preferencialmente curto e não interessa o tema. O início da sua escrita aqui, pode tornar-se numa aventura extraordinária, não só para si que escreve, mas e também para quem o vai ler…!
Quantos vezes não escreveu, ou pensou..., naqueles seus momentos de inspiração, em algo que lhe parecia ser bastante interessante, ou até único, mas que depois foi guardado na memória, em papel, ou numa página de "Word"... e ficou esquecido?! Pois agora isso pode deixar de acontecer.
Precisamos da sua
presença e escrita para fazermos este percurso... acompanhados. É um caminhar caminhando
que será transversal a todos nós, pelo que esperamos que faça por acontecer! Haja força... e vontade!
Envie-nos o seu conto para viroli@sapo.pt
O desafio aqui fica …
"Mali"... "Detective Verdinha"... "Vic Key"... "O Gráfico"... "Paulo" e "Virmancaroli"... já se "estrearam" nesta rubrica! Alguns destes produziram um CONTO... PELA 1.ª VEZ!! Queira, também, fazer parte deste grupo... está na "HORA DO CONTO".
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