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💖 UMA bela Recordação... do XYZ Magazine! 💭
13 - Tropeções... Policiários!💣
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Conto por OLIDINO
RECORDANDO...
Aquela noite estava fria e negra; uma mansidão enorme pairava sobre as casas da aldeia, separadas e alongadas em torno da igreja.
No lar, crepitava uma fogueira, que mantinha uma temperatura amena. Um caldeirão velho, balançava monotonamente numa cadência rítmica, ao lado de um outro quieto e imóvel.
Junto à lareira, num tapete velho, sem cor, jazia modorramente um gato preto.
Na rua, um silêncio de morte; noite pesada. No lar o crepitar da fogueira e o movimento lento do cadeirão...
«Lembras-te!... Lembras-te daquela noite de Inverno, em que me arrancaram da cama?... E com que violência... Estavas para ter o nosso segundo filho... E eles... Levaram--me... Levaram-me por três anos... Quando voltei... Estavas pobre e na miséria, mas continuavas bela e doce... Lembras-te?... Amámo-nos nessa noite... Pôde haver alegria em nossa casa...»
«Lembras-te daquela noite triste, quando cheguei furioso a casa?!... Nem sequer te beijei nesse dia... Tinha sido despedido... Andei dois anos para arranjar outro emprego... mas consegui-o... Nessa altura os nossos quatro filhos morriam de fome e de frio...»
O cadeirão balançava ritmicamente, o outro mantinha-se parado e silencioso, no lar continuava apenas a ressoar, a voz rouquenta e lenta:
«Lembras-te... quando parti... Tu não querias... mas que remédio tinha eu... Bem me arrependi... Ainda te mandei algum dinheiro... mas diziam que roubavam o dinheiro aos emigrantes... Quando voltei... Lembras-te!?... Vê se te recordas... Houve festa em nossa casa... Festa pobre... Mas havia alegria... com que força me abraçaste...»
O gato com uma modorra desmedida abrira os olhos, e olhou, incomodado, para os dois cadeirões à sua frente... A voz rouca e lenta continuava:
«Agora estamos gastos... Vivemos muitas amarguras... juntos... para os podermos criar... Hoje estão uns homens... já cuidam da sua vida... Desgraçados... nem puderam ir à escola... Tu bem querias que fossem... Já nada fazemos neste mundo... Não estás a dormir, não, Marta?!... Lembras-te... Quando nos casámos... Oh! Que saudades Deus meu...»
0 cadeirão deixara de se mover, e ficara quedo, mergulhado num silêncio terrível... No ar ecoavam ainda as últimas palavras proferidas.
Uma voz baixa e melindrosa ouviu-se pela primeira vez naquela noite, um corpo retorceu-se no cadeirão velho e quieto...
«Agora, esperamos... esperamos que a morte nos bata à porta... Desta vez... deixamo-la entrar.»
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»»» SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS «««
O Gráfico – RO 🕵️
Repórter de Ocasião
Luís Rodrigues 🖊
☝ A rubrica/secção TROPEÇÕES POLICIÁRIOS mereceu a atenção do Blogue “A Página dos Enigmas”!
“Tropeções Policiários é o nome de uma recente rubrica que o Blogue “Repórter de Ocasião” começou a publicar, relembrando alguns episódios do Policiarismo Português e dos seus intervenientes.
In Blogue “A Página dos Enigmas” nº 103 - NOTÍCIAS
- segunda-feira, 30 de junho de 2025 -
Estimado Luis Rodrigues. Que enorme surpresa me fez com esta recolha do XYZ Magazine. Fico-lhe muito grato. Como os anos passam. Estou muito emocionado. Na minha foto do conto com 21 aninhos tinha cabelo para dar e vender... Hi! Hi!!!
ResponderEliminarSão estes ditos "tropeções" que fazem a diferença , entre caminhando mas não caindo ... ! É salutar estas memórias vivas , porque se não houver memória não vai haver certamente história . E é neste "enredo" que O Gráfico resiste e insiste . Bem Haja meu amigo pela dedicação !
ResponderEliminarAquele abraço
Virmancaroli
tens que comentar o meu tropeção do meu primeiro problema policial, publicado no "publicopoliciário" orientado por L.P., o senhor Luis Pessoa ou outros heterónimos, foi uma asneirada, mas sim foi o primeiro, e cometi um erro grave, mesmo assim o Luis publicou
Eliminaro meu grande e excelente amigo , de guimarães, mas que hoje está em braga, aquele abraço, porque alguns XYZ, só que não sei por onde andam
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