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 O JOGO DO GALO!…

 Escreveu: Repórter de Ocasião (RO)

 …Uma vez escrevi… creio que foi numa Crónica “O Jornalista SOU EU”… que…

“Em toda e qualquer HISTÓRIA, quer seja na vida real, aos quadradinhos, verídica, imaginária ou de ficção, o mais interessante e curioso que se pode extrair das mesmas é que somente quando se chega ou achamos o seu epílogo é que conseguimos perceber, na sua mais perfeita e completa plenitude, o seu princípio, meio e... fim! Até lá, até conhecermos o seu final... compreendemos, perfeitamente, o início, onde tudo começa... mas, nunca sabemos onde se encontra ou se estamos no seu meio, enquanto a HISTÓRIA não terminar... porque, antes disso, vagueamos infiltrados no seu conteúdo, obstinados -ou não! –esperando um desfecho... que seja feliz –na maioria das vezes! -no querer e íntimo das nossas convicções e realidades embora conscientes que no meio estará, sempre, a virtude antes de qualquer fim catastrófico! Pensem nisto.”

 

…Actualmente… volvidos alguns anos… continuo a pensar da mesma maneira… contudo, em todas as Histórias, mesmo sem sabermos o seu final e se permanecermos infiltrados nelas… como figurantes ou peças fundamentais… o mais importante de tudo… independentemente do seu final -que pode ter a nossa continuidade, ou não! -é que mantenhamos, sempre, uma postura de verdade, lealdade, frontalidade, honestidade e outros sinónimos a acabar em “ade” jamais adoptando a… maldade… para terminar, também, em “ade”!!

Resumindo… há histórias que são infindáveis, outras não, fazemos parte delas e… desaparecemos… como uma morte num filme de ficção mas é preferível sermos recordados como exemplos de dignidade e imparcialidade do que andar a fazer de actor secundário em qualquer acção e ser lembrado como representante mediano! Costuma-se dizer que as acções ficam para quem as pratica… as culpas, às vezes, morrem “solteiras”… mas outrossim é verdade que em qualquer história não é necessário sermos muito inteligentes e perspicazes para se compreender onde está a verdade, o bom senso, a transparência e a honra e firmeza de uma actuação!!

 

O “Jogo do Galo” é conhecido de toda a gente, muito Popular, e joga-se normalmente com dois jogadores! Curiosamente, vá lá saber-se o porquê (!?)… também é conhecido como “Jogo da Velha” e “Três em Linha”… sabendo-se que os seus praticantes tentam colocar três “O” ou três “X” na vertical, horizontal ou diagonal para se acharem vencedores!

 

Se o “Jogo do Galo” for bem jogado, somente com dois jogadores, cada um com cinco peças, mais cinco peças, “O” e “X”… o desafio… acaba, sempre, empatado!! No entanto… como se trata de um jogo… há deslizes, faltas de atenção, ou de visão, descuidos e outras coisas mais… que permite… haver um vencedor porque… só existem nove quadrados… para as tais 10 peças… que podem ser escritas (disputando o jogo) com lapiseira, lápis ou esferográfica, em papel!

 

Como em outros jogos e outras histórias entende-se que o carácter dos jogadores seja livre e sincero não sendo possível interferências de assistentes nem intromissões e ajudas de quem pretende auxiliar e observa tendencialmente o desempenho de cada praticante!

REPÓRTER DE OCASIÃO (27 de MAIO de 2021)

NOTA: -O Repórter de Ocasião opta por escrever os seus textos utilizando a ortografia antiga.