🔎 Memórias do Policiário – 058 🔍
🧐 O
Gráfico 🕵️
O Gráfico - Especial
Torneio de Entretenimento
Problemística Policiária
Em memória de notáveis Policiaristas:
Sete de Espadas, Detective Misterioso
M. Constantino, Detective Invisível
🔦 Sete de Espadas 🔍
📖 Antelóquio da Etapa n.º 6 🖊
É difícil escrever sobre o "SETE"... quando tudo já foi dito sobre esta figura incomparável e inigualável que em 1975 fez renascer a Problemística Policiária nas páginas do "Mundo de Aventuras" e granjeou um numeroso grupo de aderentes, todos muito jovens, de tenra idade -exceptuando o regresso de alguns Veteranos -para o POLICIÁRIO que, ainda hoje, quase meio século depois, o recordam com saudade, carinho, respeito, veneração e... AMOR!
OBRIGADO, "SETE"!
SAUDAÇÕES POLICIÁRIAS.
LEMBRANDO COM MUITA SAUDADE O “SETE DE ESPADAS”
…Nas extraordinárias Tertúlias do Palladium e/ou Café Lisboa… (velhos tempos!) quando tentávamos “sacar” alguma dica ao “Sete de Espadas”… sobre determinado Problema Policiário publicado, apresentando as nossas teses e teorias… ele respondia, sempre, enigmaticamente:
“-AÍ… É QUE ESTÁ O BUSÍLIS!!”
…Quando questionávamos o “Sete de Espadas” sobre determinados pormenores de um Problema Policiário e mantínhamos a nossa total discordância com as suas opiniões… e… quando o enervávamos… ele respondia… irritado:
“Ai… a gaita da Margarida!”
…QUEM SE LEMBRA?
…Abraços para todos.
O Gráfico
12.Jan.2021
Clube de Detectives
magister dixit
Mistério… Policiário (De 13 de Março de 1975 até 1 de Abril de 1986)
“Foi no dia 13 de Março de 1975 que, com “produção, orientação e comentários” de Sete de Espadas, surgiu nas páginas do Mundo de Aventuras não apenas UMA secção policiária, mas A secção policiária. Embora o Policiário já existisse em Portugal há algumas décadas, esta foi, indubitavelmente, a secção que relançou o Policiário entre os mais jovens (de todas as idades) e que preencheu momentos da vida de muitas daqueles que sentem o Policiário ainda hoje: a secção Mistério… Policiário superiormente produzida e orientada por Sete de Espadas.
http://clubededetectives.pt/index.html
Policiário de Bolso
http://policiariodebolso.blogspot.com/
O Sete de Espadas está referenciado como um dos três grandes do policiário português: Repórter Mistério, o introdutor do enigma em Portugal; Artur Varatojo, o divulgador nos jornais, rádio e televisão; e Sete de Espadas que expandiu o policiário português e lhe deu expressão, o homem que mais adeptos conseguiu captar — iniciou, manteve e reconduziu muitos dos afastados para a modalidade. O SETE marca três gerações de aplicação do poder do raciocínio e profunda amizade.
Sete de Espadas (1921-2008)
M. Constantino
Manuel José da Piedade Tharuga Lattas
PSEUDÓNIMOS MAIS CONHECIDOS:
- Sete de Espadas
- Tharuga Lattas
- Ruy de Villalba
A propósito de convívios, rememoro os acontecidos aquando da secção no "Mundo de Aventuras", alguns deles a rondar a centena de participantes. Também as reuniões semanais efectuadas num café junto aos Restauradores, em Lisboa (Palladium), onde apareciam dezenas de jovens que formavam uma roda à volta dele (ocupando imenso espaço, para desespero dos empregados).
Porém, obviamente, era a maneira como coordenava as secções que orientou, no sentido de captar a juventude e foram inúmeras as "fornadas" conseguidas. E, se a memória não me atraiçoa (condicionante a recear quando a idade já ultrapassou o "prazo de validade"), o L.P. integrava uma delas. – Luís Pessoa
Em suma: indubitavelmente, o "Sete" era carismática personagem da problemística policiária portuguesa e, por isso, para sempre perdurável a sua memorização. (Palavras Big Ben)
“…Fomos crescendo no “Mistério… Policiário” e melhorámos a nossa educação, maneira de escrever e até comportamento social! Hoje... Homens maduros... todos nós... os "Príncipes Solucionistas de 77" olhamos para o Céu... e somos-lhe eternamente gratos!
OBRIGADO, "SETE DE ESPADAS" POR TUDO O QUE ME PROPORCIONASTE!
O Gráfico (Almada) - Eterno súbdito
Dedicatória de “O Gráfico ao “Sete de Espadas”
(CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO)
(1921 - 2021)
“Sete de Espadas” nasceu a 1 de Fevereiro de 1921 e faleceu a 9 de Dezembro de 2008
(Manuel José da Piedade Lattas)
Pseudónimos: “THARUGA LATTAS”, “SETE DE ESPADAS” e “RUY DE VILLALBA” (Palavras O Gráfico in Memórias do policiário - edição n.º 9)
"SETE DE ESPADAS" - O REI DOS "PRÍNCIPES SOLUCIONISTAS DE 77"!
...Os pequenos livrinhos da Agência Portuguesa de Revista, oferecidos pelo "Sete de Espadas", eram de somenos importância... todavia valorizados pelas sublimes dedicatórias do Orientador da Secção "Mistério... Policiário"! E nós... os tais "Príncipes Solucionistas de 77" agarrávamos aquelas pequenas e mágicas lembranças... como se de barras de ouro se tratassem! Vivíamos um sentimento que ainda hoje... não tem explicação! Eram as palavras, a amizade, os incentivos, o carinho e o distinto comportamento daquele mágico decano de barbas brancas... e de riso estonteante que nos faziam sentir diferentes! E que diferentes... Ao seguir os seus profundos ensinamentos, admiráveis conselhos e a sua doutrina Policiária... tornámo-nos rapidamente discípulos de sucesso! Fomos crescendo e melhorámos a nossa educação, maneira de escrever e até comportamento social! Hoje... Homens maduros... todos nós... os "Príncipes Solucionistas de 77" olhamos para o Céu... e somos-lhe eternamente gratos!
OBRIGADO, "SETE DE ESPADAS" POR TUDO O QUE ME PROPORCIONASTE!
O Gráfico (Almada) - Eterno súbdito
“Sete de Espadas” editou 33 números da Revista "XYZ – Magazine” (O ÚNICO MAGAZINE POLICIÁRIO PORTUGUÊS) – (1 a 29) e (32 a 35) entre Dezembro de 1979 e Abril/Maio de 1987. Os números 30 e 31 nunca vieram a público!
“O Gráfico”, primeiro na companhia de “Detective Misterioso” (VELHARIAS POLICIÁRIAS) e depois com o pseudónimo de “Repórter SOU EU” foi um dos seus Colaboradores como Orientador destas Secções Policiárias!
O SETE DE ESPADAS EM 1952
Se o ano de 1952 marcou o início de uma nova etapa na vida do Sete de Espadas, com o projecto autónomo de lançamento de A Lente, cuja finalidade seria poder avançar nessa frente, aglutinando todos os cultores do policial, numa altura em que havia uma enorme procura, muito à boleia dos livros policiais da Colecção Vampiro, das Edições Livros do Brasil ou da Colecção Xis, da Editorial Minerva, que publicavam todos os bons romances policiais dos melhores autores, a realidade é que o Sete de Espadas não descurou as outras frentes.
Assim se entende que esteja no Cavaleiro Andante, uma revista de histórias aos quadradinhos de grande divulgação na época e que hoje ainda é considerada, pelos amantes da chamada nona arte, um marco importante, onde assina uma secção, “Página Dezassete”, sob o pseudónimo Misterioso CA.
De acordo com o que publicitava em sub-título, era uma “secção para toda a gente que se julgue inteligente”, onde havia testes e curiosidades, exercícios de lógica e pequenos problemas que os jovens leitores procuravam resolver, inteligentemente.
Mas, para um público mais adulto e interessado nestas coisas do policial, o Sete de Espadas surge como tal, nos livros policiais da Colecção Xis, numa secção cujo título “Em Fim de Livro”, revelava precisamente a sua localização e o efeito pretendido: depois de um bom romance policial, ali estava o espaço do Sete de Espadas, para exercitar a “massa cinzenta”.
Aparentemente sem grandes limitações de espaço, uma dificuldade que sempre foi recorrente em todas as secções policiais, porque publicar problemas ou contos o exigiam sobremaneira, o Sete de Espadas conseguiu desenvolver um trabalho importante e mobilizar muitos detectives que, indo à procura dos romances policiais, acabavam por se tornarem leitores assíduos da secção e seus concorrentes nos torneios.
Foram tempos áureos para o Sete de Espadas, que se prolongariam para os anos seguintes, quer na Colecção Xis, quer na revista Guião (1953); no Boletim XYZ (1954); ou no Clube de Literatura Policiária (1956), de que falaremos em breve.
(Palavras de LP - Sábado Policiário)
SETE DE ESPADAS
(1921 – 2008)
“José Manuel da Piedade Lattas, natural da Chamusca (Ribatejo), adepto desde a primeira hora da problemística policiária. Bom produtor, decifrador, notabilizou-se essencialmente como seccionista a quem o policiário muito deve. Editor sem sorte.”.
Assim foi apresentado o Sete de Espadas, em traços muito gerais, pelo “mestre” M. Constantino, produtor e ensaísta, na sua obra de maior folego “O Grande Livro da Problemística Policiária”, uma edição da Associação Policiária Portuguesa.
Esta definição, no entanto, não revela a verdadeira dimensão do Sete de Espadas, como principal divulgador da prática policiária.
Durante todo este ano de 2021, comemorando o primeiro centenário do seu nascimento, iremos prestando preito a este enorme vulto que marcou várias gerações de amantes do policial, nas suas diversas dimensões. - LP (Revista Sábado)
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Vamos dar, novamente, a palavra ao “mestre” Constantino, que escreveu, pouco antes do seu próprio falecimento, no seu blogue “Policiário de Bolso”:
SETE DE ESPADAS (1921-2008)
1 de Fevereiro de 1921, data de nascimento de Sete de Espadas ou Tharuga, pseudónimos usados respectivamente para o policiário e para o charadismo de Manuel José Lattas, natural da Chamusca, Ribatejo.
Iniciou-se no policiário no princípio da década de 40, na secção dirigida por Repórter Mistério (Gentil Marques). Foi amor à primeira vista, amor para ficar e se desenvolver. Não só abraçou a modalidade de solucionista como a de Produção. Nesta última modalidade é de relevar, a par de outros, o título de Campeão Nacional, no II Torneio Nacional de Problemística Policiaria, disputado em 1958, com Lúcifer Interveio na História. Com vocação especial para o relacionamento com a juventude, vê, com satisfação, os mais jovens de ontem tomarem-se os Homens de hoje! Pode orgulhar-se de, até hoje, ser o homem que mais Secções Policiárias dirigiu e mais convívios entre policiaristas organizou, desde as Tertúlias dos cafés às visitas a vários locais do país, em plena e franca confraternização.
Dirigiu a primeira Secção no Jornal de Sintra (1947), com o título, predilecto, de Mistério e Aventura; em 1948, aparece no Camarada, com nova Secção; em 1953, são as Secções do Guião, Em fim de Livro... na Colecção Xis, a da Lente (propósito editorial próprio!); em 1954, no Cavaleiro Andante, com a Página Dezassete e o pseudónimo de Misterioso C. A.; em 1956, no Jornal do Sporting. Uma pausa para ganhar fôlego, surgindo, em 1975, na revista Crime (editada pelo Inspector Varatojo), no Mundo de Aventuras Especial, na Secção Mistério Policiário do Mundo de Aventuras (de 1975 a 1986), no Jornal O Crime (1989 a 1994) — e no mesmo com a Secção Édipo e a Esfinge, de 1995 até ao falecimento em 9 de Dezembro de 2008. Dias antes, já muito doente, ainda prometia um torneio policial para aquela secção a iniciar em 2009.
Lutador incansável, não esquecemos que criou e manteve com muita dedicação, durante 32 números, debaixo de canseiras e dificuldades monetárias que se adivinhavam, uma revista própria — o seu maior sonho — a XYZ.
O Sete de Espadas está referenciado como um dos três grandes do policiário português: Repórter Mistério, o introdutor do enigma em Portugal; Artur Varatojo, o divulgador nos jornais, rádio e televisão; e Sete de Espadas que expandiu o policiário português e lhe deu expressão, o homem que mais adeptos conseguiu captar — iniciou, manteve e reconduziu muitos dos afastados para a modalidade.
O SETE marca três gerações de aplicação do poder do raciocínio e profunda amizade.
(Palavras M. Constantino - Sábado Policiário)
TERTÚLIAS E CONVÍVOS POLICIÁRIOS
MEMÓRIAS
Uma das principais vertentes em que o Sete de Espadas sempre apoiava a sua acção, enquanto divulgador do Policiário, era a questão do relacionamento dos policiaristas de todo o país, privilegiando a constituição de tertúlias, locais onde os detectives de uma certa zona se reuniam e discutiam os problemas e outros assuntos policiários.
Na fase seguinte, cada tertúlia promovia e organizava os convívios policiários nas respectivas zonas, recebendo os confrades de todo o país, que pudessem e quisessem comparecer.
O primeiro convívio ocorreu em 1955, em Ponte de Sor e mereceu ao Sete de Espadas uma reportagem que publicou em 1976 no Mundo de Aventuras, com o título “Nós Fomos a Ponte de Sor!” e que começava “Pela primeira vez, dentro da nossa Grande Família do Policiário e em Portugal, foi realizada uma visita de camaradagem e amizade aos núcleos da Província.”
Com o ressurgir do Policiário no Mundo de Aventuras, em Março de 1975, pouco depois da restauração da democracia, o “boom” ocorrido espalhou a constituição das tertúlias e passou a haver convívios todos os meses, de norte a sul do país, a que se seguiu uma pequena quebra, originada pela enorme oferta a que a juventude teve, finalmente, acesso.
Em 1980, o Diário de Lisboa publicava uma reportagem sobre o “segundo fôlego das tertúlias policiárias” e falava do convívio de Vila Nova de Famalicão, numa altura em que o Minho e o Norte do país marcavam enorme presença.
Alguns locais eram já icónicos e os convívios marcava-se de um ano para o outro e, em cada um deles, contava-se um ano de histórias!
Um dos mais desejados e frequentados, era o Convívio de Almada, organizado pela respectiva tertúlia e que reunia muitos dos confrades do sul do país, também graças à secção policiária que o confrade “O Gráfico” orientou durante muitos anos, no Jornal de Almada. A foto que escolhemos é uma das poucas em que o Sete de Espadas aparece e foi recolhida no convívio de 1983.
(LP – Luís Pessoa)
EVOCANDO SETE DE ESPADAS
(93.º aniversário do seu nascimento)
O Sete de Espadas nasceu no Ribatejo, na vila da Chamusca em 1 de Fevereiro de 1921 e em 12 de Janeiro de 1947 iniciava a sua actividade como orientador de um espaço policiário, no Jornal de Sintra, com o título Mistério e Aventura, que ele mesmo definia, em subtítulo, como uma “secção policial orientada por Sete de Espadas”.
Depois foi um nunca mais acabar, na divulgação da literatura policial e, sobretudo, na vertente da competição policial.
Que nos desculpem os confrades mais antigos, aqueles que viveram com ele as aventuras do Clube de Literatura Policial, das secções no Camarada, no Cavaleiro Andante e em tantos locais, mas nós apontamos um marco que nos parece decisivo em toda a História do Policiário: O dia 13 de Março de 1975.
Nesse dia, em todas as papelarias, quiosques, pontos de venda de jornais e revistas, apareceu, apenas, mais um número do “Mundo de Aventuras”, uma revista de histórias aos quadradinhos, editada pela Agência Portuguesa de Revistas, que já vinha dos anos 40 do século XX, mas que trazia algo de novo: As últimas páginas eram identificadas como “Mistério… Policiário” e assinadas por um não menos misterioso “Sete de Espadas”!
Foi, podemos dizê-lo com toda a propriedade, o virar de página de toda uma geração de jovens, muito jovens mesmo, na casa dos 13, 14 anos, que apareceram em enorme explosão, criando um movimento imparável que nos trouxe até aos nossos dias.
Muitos dos actuais policiaristas são produtos dessa época, eram leitores de histórias aos quadradinhos e descobriram o policiário, tornando-se detectives!
O primeiro sinal de que algo se movia, foi a grande afluência à literatura policial, a corrida aos alfarrabistas, a ânsia de ler os clássicos do policial, antes da procura dos modernos escritores. Depois, foi a quantidade de malta nova a tratar-se por nomes escolhidos pelos próprios, que podiam ser de uma personagem dos quadradinhos, de um detective da literatura, de uma abreviatura do próprio nome, de uma invenção pura… Tudo servia para nos identificarmos perante os outros. Era o Detective Invisível, o Inspector Moisés, o Ubro Hmet ou o Satanás… Poucos sabiam o nome real do confrade que estava à sua frente, nem isso era importante! Poucos sabiam o que faziam os outros na vida profissional, mas também não era necessário! O importante era o facto de estarem todos irmanados no mesmo gosto pela dedução, pelo exercício das “células cinzentas”, estarem disponíveis para se reunirem em Tertúlias Policiárias e todos os meses percorrerem o país para os Convívios, na altura única forma de travarmos conhecimento para além das fronteiras próximas.
No centro de tudo, a figura simpática de um homem de barbas brancas, cabelo ralo, sorriso aberto e simpático: O Sete de Espadas.
Nos dias dos Convívios, era digno de ser visto o número de pais que chegavam perto do Sete e lhe confiavam os miúdos de 11 ou 12 anos, como se confia a um avô e lhe diziam que eram os próprios miúdos que insistiam em ir e não aceitavam um não como resposta! E o Sete, com a calma e o espírito positivo que sempre teve, lá os tranquilizava, dizendo-lhes que na tribo policiária eles estavam no local certo para crescerem, num são convívio, numa camaradagem exemplar.
Ainda hoje sentimos isso. Mesmo nós, muitos já avós, ainda olhamos para o exemplo do Sete como um aspecto importantíssimo no nosso processo de desenvolvimento. Todos crescemos muito com ele e com o Policiário. Todos lhe devemos muito daquilo que conseguimos ser. O seu exemplo, de persistência na demonstração dos benefícios do exercício de uma actividade tão saudável para o desenvolvimento harmonioso de um espírito científico, como é o caso do Policiário, merece ser sempre realçado.
Daí a justeza desta homenagem singela. Esta nossa secção, se teve o seu nascimento formal no dia 1 de Julho de 1992, verdadeiramente nasceu muitos anos antes, algures pelo ano de 1975, quando o Inspector Fidalgo encontrou o Sete de Espadas e ficou fascinado com o Mundo que este lhe abriu!
Mais tarde foi o XYZ Magazine, o Clube dos Amigos do XYZ e muitas outras coisas, sempre com a relevância da Amizade e da Camaradagem, suas imagens de marca.
Foi no dia 10 de Dezembro de 2008 que a notícia do seu falecimento correu no seio da imensa família policiária, que assim viu partir o seu principal divulgador, deixando um rasto de pesar entre a imensa legião daqueles que com ele cresceram física e mentalmente.
(LP – Luís Pessoa)
JORNAL DE SINTRA - MISTÉRIO E AVENTURA
MISTÉRIO E AVENTURA - Secção Policial Orientada pelo SETE DE ESPADAS
Leitores e caros colegas:
O nosso meio é pequeno e refractário a empreendimentos desta natureza. Estou certo que não faltará quem se erga da sua cátedra para nos atirar com a já tão conhecida e velha frase: Literatura de cordel…
Estes catedráticos esquecem-se, todavia, que a literatura de emoção e resolução de problemas policiais são dois dos grandes recreios do espírito. Estadistas de todo o Mundo, afadigados pelo vertiginoso atropelo dos acontecimentos internacionais, buscam um pouco de tranquilidade no exercício cerebral que lhes oferece a leitura dos grandes romances policiais e a resolução dos grandes problemas. Médicos, advogados, engenheiros, senhoras da melhor sociedade, estudantes, cientistas e muitas outras personagens de categoria social, não se envergonham de confessar a sua simpatia e o seu entusiasmo pela boa literatura de mistério e aventura.
Quando fui até ao nosso director para lhe levar a ideia desta secção, confesso que fui a medo, mas encontrei nele um Amigo, que desde logo aceitou e acarinhou esta resolução, dizendo-nos:
— De vez enquanto, sair fora do sistema rotineiro, também sabe bem…
O facto de nos apresentarem como orientadores desta secção não significa um maior merecimento, simplesmente — era preciso alguém a fazê-lo!…
Confiamos, pois, na benevolência dos nossos leitores e na amizade dos meus camaradas.
Tentaremos agradar e cá os esperamos neste cantinho — que é de todos.
Sete de Espadas
Blogue RO – 1 de OUTUBRO de 2023
https://reporterdeocasiao.blogspot.com/
MUITO BOM TRABALHO📓📓📓📓PARABÉNS
ResponderEliminarJusta homenagem, contra o esquecimento.
ResponderEliminarMTR
ResponderEliminarExcelente texto de homenagem ao sete de espadas! Tb concordo consigo quanto à leitura tira de cordel, além de chefes de Estado, Médicos, Engenheiros e afins que lêem fervorosamente livros policiais, temos tb a MTR que é apaixonada pela leitura da Agatha Christie, tenho todos os livros dela da coleção Vampiro, já vi todos os seus filmes várias vezes, porque tb tenho os DVDs assim como de Crime Disse Ela, obras de Conan Doyle, etc, etc, etc.
MTR
ResponderEliminarNao é tira de cordel é leitura de cordel 😂
TAMBÉM GOSTO MUITO MAS ACHO ESPECIAL GRAÇA A CRIME DISSE ELA🕵️♀️
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