📚 Torneio Cultores 🎓
do Policiário 🔍
📑 https://reporterdeocasiao.blogspot.com/
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📖 HOMENAGEM 📖
BIG BEN – Decifração
DANIEL
FALCÃO – Combinado
INSPECTOR ARANHA – Melhores
INSPETOR BOAVIDA – Originais
JARTUR
– Combatividade
LP (Inspector Fidalgo) – Produção
📖 O “TORNEIO CULTORES DO POLICIÁRIO” foi idealizado para Homenagear os consagrados Policiaristas: BIG BEN (Manuel Barata Dinis), DANIEL FALCÃO (José Manuel Machado - Mac Jr.), INSPECTOR ARANHA (Domingos Cabral da Silva), INSPETOR BOAVIDA (Salvador Pereira dos Santos), JARTUR (João Artur Mamede) e LP (Luís Pessoa - Inspector Fidalgo), POLICIARISTAS que se evidenciaram e continuam activos, com bastante ou menor influência na Problemística Policiária e enalteceram e/ou dinamizaram o POLICIARISMO em variadas vertentes, com as suas participações, dedicação e voluntariedade!
🖊 O "Blogue RO" comunicou com TODOS, revelando a intenção desta singela Homenagem, por merecerem o respeito, a consideração e a adoração de “O Gráfico” por todo o rico e frutuoso trabalho que realizaram em prol do POLICIÁRIO! Uns, hesitaram, são avessos a Homenagens, outros exultaram, mas no final das "contas"... o mais importante é valorizar o POLICIÁRIO e evidenciar, com uma devida vénia, o trabalho, a carolice e o estudo, aliado a uma forte e digna paixão de UMA VIDA... em favor de uma causa comum... pois, eles são... OS CULTORES DO POLICIÁRIO!
Inspector Pevides - José David Carvalho - Oeiras |
🔎📜 Este é o seu 1.º Problema Policiário 📘🖋
Problema Policiário N.º 8
MORTE NA LEGIÃO
Um Original de:
Inspector Pevides – Oeiras
O |
caso que vou contar passou-se há muitos anos num forte da Legião Estrangeira, em pleno Magrebe francês.
Entre os militares recrutados para esta força internacional havia sempre elementos cujo passado criminoso era por demais conhecido porque o costume era não fazer muitas perguntas na altura da admissão às fileiras.
O certo é que um soldado foi assassinado com um tiro de pistola à queima-roupa.
Naquela altura, apenas um oficial e quatro praças, incluindo o assassinado, se encontravam no forte pois o grosso da tropa tinha saído em manobras.
O oficial era francês e chamava-se Paul Duval.
A vítima era um árabe chamado Ali Babas com o número 3027.
Havia um português chamado Carlos Oliveira com o número 5618.
Depois um espanhol de nome Manolo Gutierrez e número 8165.
Finalmente um croata Ivan Vilovic número 7203.
No momento do crime o disparo foi ouvido por todos os homens à excepção de um deles (segundo o seu depoimento).
Na realidade, o croata era conhecido por ter um sono tão pesado que só era acordado com um copo de água no rosto ou depois de bem sacudido. Bem o podiam chamar aos berros que ele não acordava, nunca.
Mas vamos aos factos.
Depois de se ouvir o tiro, os outros quatro acabaram por aparecer no local do crime bastante tempo depois, um de cada vez e espaçados. O fortim era grande e espaçoso e, o som do disparo, ecoando pelas paredes nuas, não facilitava a identificação rápida do local de onde provinha. Quando lá chegaram viram o Ali Babas sozinho, deitado de costas, com um ferimento no peito de onde sangrava naturalmente.
Via-se, no entanto, um pormenor importantíssimo.
Antes de morrer, o pobre homem tinha escrito com o próprio sangue algo em dois pedaços de papel. Pequenos pedaços tipo “post-it”. Talvez porque a mensagem pretendida não cabia num só. O quarto, digamos melhor, a cela, onde pernoitava, tinha a janela aberta e o vento do deserto fazia oscilar os dois pedaços de papel, como que a chamar a atenção para a mensagem que continham.
O oficial francês procedeu a uma peritagem rudimentar, mas verificou sem dúvida que as coisas escritas tinham sido mesmo feitas pela vítima e não por outrem.
Vejamos agora os depoimentos de todos os suspeitos:
1 – Carlos Oliveira.
Eu estava a tomar banho. Quando ouvi o tiro enrolei uma toalha à pressa e vim a correr para o lado de onde me pareceu vir o ruído.
Ouvi também o som distinto de alguém a correr logo a seguir ao tiro e, algum tempo depois, o som de outra corrida. Ao passar pela camarata, vi o Ivan a dormir e aproveitei para o acordar sacudindo-o violentamente. Sei que o Ali tinha várias inimizades entre a malta.
2 – Manolo Gutierrez.
Estava a escrever uma carta para a família quando ouvi o tiro. Depois de um momento de indecisão (não é raro haver disparos involuntários por falta de cuidado no manuseamento das armas) corri para o local que me pareceu onde se originou o disparo e nada mais sei.
3 – Ivan Vilovic.
Não dei por nada. Estava a dormir. O português acordou-me e por isso fui o último a chegar ao pé do morto.
O capitão Duval reuniu os elementos que tinha conseguido apurar e começou a reflectir sobre o assunto.
A ordem de chegada ao local do crime tinha sido a seguinte: primeiro ele próprio. Depois o português seguido do espanhol. Finalmente o croata.
Quem teria sido o assassino?
Na sua mesa tinha os dois
pedaços de papel escritos a sangue.
O primeiro tinha caracteres árabes e através de um dicionário conseguiu
traduzir a única palavra: Qátil = assassino.
O pouco que conhecia da língua árabe dava-lhe para saber que a escrita das palavras era sempre feita da direita para a esquerda.
O segundo papel, aparentemente, incluía uns caracteres que se podiam identificar como letras latinas, letras tais que podiam ser OLIV e, nesse caso, apontavam para acusar directamente o português Oliveira. No entanto, sempre estivera convencido de que o Ali Babas só sabia escrever árabe. Será que tinha feito um esforço para alinhar caracteres latinos?
O único que parecia ter um álibi sólido era o croata cujo sono pesado tinha sido testemunhado pelo presumível assassino.
Nessa noite, deitou-se tarde e
as letras árabes não lhe saíam da cabeça.
De madrugada, não conseguindo dormir mais, levantou-se e foi buscar um manual
de aprendizagem de árabe. Ao folhear, reparou em algo que o sobressaltou.
Eureka! Já sei quem foi o autor do crime. Afinal o que parecia não era. O Ali Babas revelou tudo no estertor da morte.
E assim foi. O culpado, que actuou sem cúmplices, depois de devidamente confrontado com a acusação, confessou o crime e o caso ficou resolvido.
E o leitor?
Tem alguma ideia de quem o Babas quis acusar?
Não se esqueça de explicar a sua teoria.
ENDEREÇOS E PRAZOS PARA
O ENVIO DE RESPOSTAS:
As respostas dos Concorrentes, Solucionistas, Decifradores, aos Problemas Policiários deste Torneio ou de outro qualquer Passatempo... podem e devem ser, sempre, enviadas através de três exemplos:
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b - Por emails, correio electrónico, de Luís Rodrigues:
c - Utilizando o Correio Normal (CTT):
Luís Manuel Felizardo Rodrigues
Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.
FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA
📑 IMPRETERIVELMENTE, para este oitavo Desafio, até ao dia 31 de AGOSTO de 2024, Sábado, 24 horas.
Temos de por as "Cinzentas" a trabalhar🔍🕵️♂️🕵️♀️
ResponderEliminarVamos lá!
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