"1.º Torneio de Entretenimento do Blogue
RO"
ORIGINAIS
PROVA N.º 02
Nuno Nóbrega
Batista:
Originais - (10 Pontos) – 1.º Lugar
1 - Interpreto que chave de receptáculo será uma chave de correio, assim, o próximo passo seria verificar as fechaduras das caixas de correio e descobrir a que fracção do prédio corresponderia a chave maior.
3
- O erro é a carteira ter x Euros... Quanto muito… teria x Escudos!
2- Depois de
entrar no átrio o Francisco pensou, "bem... a
chave pequena deve ser a do correio... vou experimentar todas as
caixas...", experimentou todas mas nenhuma
funcionou, até que reparou numa última, à parte de todas as outras, devia ser
de uma arrecadação ou algo parecido. Decidiu experimentar, não havia nada a
perder... experimentou e... funcionou... era daquela Arrecadação a chave maior,
de certeza. Subiu as escadas do prédio até ao último andar, onde se encontrava
a tal Arrecadação e, com a chave maior..., abriu a porta... Lá dentro, viu apenas
uma brilhante luz azul com a frase "As 3 Chaves" inscrita. O Francisco lembrou-se das folhas com a história do Sr.
Zeferino, que trazia no bolso. Pegou nelas e caminhou em direção à luz... À
medida que ia caminhando, a luz ficava mais intensa e no momento em que chega
mesmo perto da luz, é puxado lá para dentro. O Francisco sem perceber o que se
estava a passar, de repente, e em menos de 1 segundo, dá por ele em 1998, numa
localidade que não conhecia, mas que estava na história das 3 chaves que o Sr.
Zeferino lhe ofereceu, a localidade chama-se Feijó, no concelho de Almada. No
meio desta confusão de viagem no tempo, o Francisco percebeu que mesmo quase 40
anos depois e longe da sua Terra Natal, continua a manter os mesmos princípios e valores Humanos com que foi
educado... FIM!
Rui Martins:
Originais - (07 Pontos) – 2.º Lugar
1.ª RESPOSTA:
-O Francisco decidiu não entregar as chaves aos pais, mas sim ser ele a
procurar logo aquém pertenciam, o que viria a acontecer.
2.ª RESPOSTA: -Assim que o
Francisco se dirigia para as escadas, que dava acesso ao primeiro andar,
encontrou-se com um casal de idosos, até bem parecidos e perguntou:
-Perderam alguma coisa?
-Não.
Disse a Dona Rosa.
Com a resposta dada o
Francisco continuou à procura noutro andar.
O casal continuou para a
saída da porta e de repente a Dona Rosa disse para o marido António: -Vai lá
acima que eu me esqueci do saco.
O senhor António subiu ao
3.º andar, coloca a mão ao bolso para tirar a chave de casa e reparou que tinha
um buraco no bolso e que as chaves tinham desaparecido.
-Ai! Perdi as minhas chaves.
Disse o António.
Voltou a correr para junto
da Dona Rosa para lhe contar o sucedido.
-Viste o miúdo a sair?
-Disse o António.
-Não vi! -Respondeu a Dona
Rosa.
-De certeza que o miúdo
encontrou as minhas chaves. Vamos procurá-lo!
-Afirmou o António.
Passado alguns minutos o
casal encontra o Francisco e pede-lhe para lhes mostrar a chaves. O Francisco
com a sua humidade mostra-lhes a chave.
-São as minhas!
–Disse o António aliviado, porque umas das chaves era do cofre da pequena Empresa
de Desporto que o casal possui.
-Muito obrigada pela tua
insistência em saberes a quem pertencia as chaves!
-Disse o António.
Depois de o casal estar
aliviado por ter encontrado a chave, olharam para o Francisco e repararam que
as suas roupas e ténis estavam gastos.
-Francisco podemos dar-te
uma prenda? –Perguntou o António.
-A minha intenção não foi
essa. –Respondeu o Francisco, humilde como sempre.
Mas o casal tanto insistiu
que o Francisco começou a ceder. Ele
acompanhou o casal à loja mais próxima, podendo escolher tudo aquilo que
precisasse, acabou por escolher uns ténis de tamanho 27. O casal espantado ao
perceber que aquele tamanho escolhido era demasiado pequeno, perguntaram-lhe o
porquê daquela escolha.
-Os ténis não são para mim,
são para o meu irmão. –Disse o Francisco.
Emocionados com aquele
gesto, o casal olhou um para o outro e sussurraram: -Que humildade tem esta
criança.
-Francisco leva uns ténis
também para ti. -Disse o António, emocionado.
O Francisco acabou por escolher
uns ténis iguais ao do irmão.
O casal levou o Francisco a
casa, para explicar aos Pais o que os ténis que ele levava não eram roubados.
Já em casa o Pai do
Francisco olhou para ele e disse-lhe:
-Lembras-te do que eu te
tenho vindo a dizer? Nunca te canses de praticar o bem, um dia serás
recompensado. Viste Francisco?
3.ª RESPOSTA: -O erro está em 1998 porque não
havia €€€€€!!
Logo não podiam ter
encontrado €20 na carteira
João Barros:
Originais - (05 Pontos) – 3.º Lugar
Respostas para a prova n.º 2
do 1.º Torneio de Entretenimento do Blogue RO:
1 – Na posse das três chaves
o Francisco habitualmente levá-las-ia para casa, porque como está descrito na
crónica “…Já não era a primeira vez que o Francisco aparecia em casa
dos Pais com objectos encontrados na rua…” No entanto e também como é
descrito na Crónica “…ele bem se esforçava por isso e quase ficava muito
doente quando não conseguia descobrir os donos das coisas que encontrava
que normalmente aconteciam muito próximo da sua residência!...” pelo que me parece que o procedimento que o Francisco fez
de procurar de imediato o dono das chaves foi o mais rápido, o Pai dificilmente
lhe indicaria de quem eram aquelas chaves. Resposta:
Considero o procedimento que ele fez o mais correto. 2- Final da
história: Ao fechar a porta que dava para a rua, o Francisco encontrou no átrio
uma senhora anciã e um homem alto e magro, com um aspeto assustador. Ele sabia
que na zona havia um homicida alto e magro. Teve medo, mas não o demonstrou.
Verificou que Sra. procurava de forma ansiosa qualquer coisa dentro da sua mala
de mão, e simultaneamente ia olhando para as caixas de correio e para o homem
magrinho. O Francisco de forma astuta disse à Sra.: - Minha senhora o meu
Pai é amigo do Sr. Inspector Pãozinho que me pediu para que verificasse
se estas chaves são suas. Ao ouvir o nome do Inspector, o homem alto e
magro saiu de imediato. A Sra. Respondeu: - Muito obrigado meu bom rapaz.
Estas chaves são minhas e estava a procurá-las para abrir a minha
caixa de correio. Agradeço-te muito por me teres encontrado as chaves e
por me teres livrado deste Homem assustador que estava no átrio. Agora
vou para casa fazer um bolo que levarei a casa dos teus Pais
antes do jantar. 3- A narração tem um erro.
A história desenrola-se em 1998, nessa data o Euro não era uma Moeda Corrente
em Portugal.
Conceição Lopes:
Originais - (02 Pontos) – 4.º Lugar
-Olá! O erro é
20 euros naquela altura não havia euros.
O euro só
entrou em 2002 não em 1998.
O procedimento
era o menino Francisco não ter entrado e deveria ter entregue a chave ao pai.
O Francisco não levou as
chaves escondeu-as com receio do seu Pai. Foi caminhando. Dirigiu-se para a
encosta chegado lá… vê uma linda casa, de porta aberta, que nunca tinha
reparado e entrou sem hesitar, a casa estava escura e era enorme. O rapaz
pensou ser abençoado pela sorte, pois a casa estava recheada de objectos em
tons prateados, os móveis luziam de cor dourada, no tecto os cristais
cintilavam! Olhou e gritou: -Está aí alguém?... Não obteve resposta, andou
em direcção a umas grandes escadas que no brilho reflectiam a sua imagem.
Chegou ao cimo e viu um enorme corredor cheio de quadros, num deles a foto de
uma linda rapariga. O Jovem continuou a andar e ali tudo estava sem nada. De
repente ouviu ruídos abafados de batidas na parede. Um arrepio o gelou até à
alma, deixando cair as chaves. Quando vas tentou apanhar viu um vulto correndo
no corredor.
Isto é uma casa assombrada
pensou, acelerando o passo, o vulto voltou!
Uma porta abre-se e ele nem
queria acreditar, esfregou os olhos, observou, sim era a rapariga do quadro que
tinha um vestido da cor do céu e estava num sono profundo!
-Menina, menina gritou com
voz trémula. Ela
nem abriu os olhos.
O medo instalou-se e pé ante
pé foi andando para a porta. Nisto… ouviu uma voz, e ficou pregado ao chão,
assustado, e dentro de um espelho a imagem de uma mulher apareceu dizendo:
-Meu jovem rapaz só tu a
podes salvar desta maldição.
-Como?
Disse ele, as mãos tremiam.
A voz disse: -Os teus
instintos te levarão abrir 3 portas e tu tens as chaves mas só numa está uma
janela onde o sol ficou encurralado fazendo adormecer todos… tens alguns
minutos senão ficarás aqui para sempre!
Francisco lembrou-se dos
ensinamentos do seu Pai, não se mexe no que não é nosso! Começou a correr a
experimentar várias portas e nada… abriu uma que dava para um quarto e janela
não tinha… consegue abrir outra… ele rezava para sair dali… mas nessa também não
havia janela e observou um homem a dormir… gelou novamente.
Uma voz doce diz, vinda não
se sabe de onde: -Aqui, aqui! O rapaz olha para trás e vê uma porta que
nunca viu antes… e com a 3.ª chave abriu-a. O compartimento encheu-se de luz!
Francisco saiu a correr, assustado, as 3 grandes chaves ficaram normais, a
grande casa desapareceu, ele nem queria acreditar! Esfregou os olhos e viu uma
pequena casa de um Pescador com a sua filha sentada na soleira da porta.
Francisco disse: -Mestre estas chaves são suas? O Pescador pegou-as, disse
que sim e agradeceu convidando Francisco para o lanche, um bolo de chocolate
feito pela Esposa. Sentado à mesa viu que a jovem era a menina do quadro.
Fazia-se tarde e o rapaz
voltou para casa. Na sua mente a imagem da jovem. Essa… que anos mais tarde…
pedia a em casamento! A casa era, agora, mais moderna e é onde passam férias
todos os Verões na sua Terra Natal em Burgau.
Celina Alves:
Originais - (01 Ponto) – 5.º Lugar
Olá! Feliz
Páscoa!
Não percebo
nada disto... mas vou tentar!
1 - Não foi o Francisco mas sim o Luiz que achou as chaves.
O
procedimento seria descobrir a quem pertenciam...
E agora a saga
continua…
Luiz sobe as
escadas... quando chega ao último degrau depara com uma porta de madeira já
velha... não hesitou e experimenta a chave grande... e a porta abriu. Com muito
cuidado, porque esta rangia de umas dobradiças já velhas..., entrou e fechou a
porta cuidadosamente, deu 2 passos e repara num pequeno lanço de escadas... que
dariam acesso a um alçapão.
Não era fácil a entrada de um adulto por aquela portinhola.
Já muito nervoso... abre a porta com a chave pequena (a única que restava)... espreita e vê o Sr. Zeferino sentado numa mesa muito pequena... com os óculos embaciados na
ponta do
nariz... estava muito concentrado em algo que escrevia.
Estava curioso... deu um passo à frente e a pequena porta fechou... talvez provocado por uma corrente de ar... Sr. Zeferino levanta a cabeça calmamente... e pergunta:
-Então Luiz encontraste as minhas chaves??
Luiz responde
prontamente ... -Sim! Vim entregá-las.
O homem solta
um sorriso e diz-lhe: -Acabaste de descobrir o meu refúgio... é aqui que me
inspiro... aquelas crónicas que escrevo ...aquelas que também falam do teu
futuro no Feijó.
Luiz solta um: -Ufa! Sr. Zeferino! Que abrigo fantástico!
O Sr. Zeferino levanta-se da cadeira com alguma dificuldade... segura-lhe na mão e diz-lhe: -É um segredo só nosso Luiz!
-Claro que sim Sr. Zeferino! O mundo fica lá fora!
Fim
3- o erro: o autor troca o nome de Luiz por Francisco.
3- o erro: o autor troca o nome de Luiz por Francisco.
Estou
exausta...
Comentários...
»»» ESTOU muito contente com as SOLUÇÕES dos CONCORRENTES porque já assimilaram o espírito do que é que são respostas ORIGINAIS, MELHORES, etc... e empregam muita criatividade e imaginação nos seus trabalhos a apresentar o que dificulta de sobremaneira o trabalho de quem classifica! Textos de Ricardo Matos, Joel Trigueiro, João Peres, Rui Pedro S, Miguel Albano e outros... foi uma pena... não terem cabido nestas cinco MAIS OIRIGINAIS mas... também mereciam! É continuarem a inspirar-se nos desafios futuros! Agradecido a todos pelas participações excelentes! (RO)
Todos mereciam ganhar pela grandeza de uniao que existe. Os comentários do Sr Pãozinho sempre cheios de ironia, a boa disposição do Ricardo, da Roxy, ao Rei Barros etc.. Obrigado pelo que me têm ajudado com tudo isto. Obrigado ao Ro sim sem este grandioso homem não haveria estas crónicas cheias de entusiasmado. Obrigado Ro um abraço enorme. Cuidem se, pois teremos de estar juntos.
ResponderEliminarBem hajam a todos
Sao lopes
Muito boas histórias. Parabéns.
ResponderEliminarO Ricardo dá-lhe bem ! Parabéns
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