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quinta-feira, 30 de julho de 2015

(R)eportagens (O)riginais n.º 63 - (Golfinhos e Tubarões)



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O Futebol de Praia, tal como no Futebol de 11, o Desporto-REI..., dizem os entendidos que o mais importante é... o jogo! A hierarquia, classe ou categoria dos artistas, deve ser entendida por esta ordem: Em primeiro lugar temos o Atleta/Jogador que joga; depois surge o Adepto que vê e aprecia criticando ou aplaudindo; segue-se o Treinador da equipa que a orienta e comanda e finalmente temos o Árbitro que dita as Leis e que decide. Tudo o resto... pouco conta e de nada vale! Contra isto não há volta a dar... as pessoas escusam de se enervar e atormentar por causa de um jogo de futebol quer seja de praia, salão, de onze, de sete e, agora... até de rua!
         Os “Golfinhos” da Praia do Ouro (Sesimbra) tinham um jogo, para muitos importante, difícil para realizar com os “Tubarões Brancos” de Alfarim... todavia não cumpriram todos os requisitos atrás citados... Jogaram, tiveram adeptos a vê-los mas... não tinham Treinador e, quanto aos juízes da partida... não levaram uma prenda! De nada valeu ao Presidente do CCFC gritar para os árbitros dizendo em volta alta que “-Eu... estou aqui!” porque... não levou prenda! O seu homólogo de Alfarim fê-lo e muito bem... foi unicamente simpatia, dizem, no entanto, na hora de decidir, por várias vezes, a balança da justiça pendia sempre a favor dos “Tubarões Brancos” de Alfarim! Atenção... não foi por culpa da arbitragem que os “Golfinhos” do CCFC perderam este jogo por 6-10, no entanto, após alguns erros dos juízes... a prenda assolava os espíritos dos adeptos...

DESFALCADÍSSIMOS
         Os “Golfinhos” do CCFC e da Praia do Ouro apresentaram-se para este jogo muito desfalcados de vários elementos onde faltavam jogadores como Sandro Pessoa, Pedro Pinheiro e o guardião Francisco Palas. Paulo Paiva e João Fonseca, massagistas, igualmente não compareceram e o director Sérgio Marques também não esteve presente. Quase metade da habitual comitiva esteve ausente e embora os “Tubarões” de Alfarim também reclamassem algumas ausências o que é certo, neste encontro, é que com nove jogadores foram melhores em relação aos oito apresentados pelos “Golfinhos”... onde Fábio Carvalho teve de actuar, por momentos, a guarda-redes para descanso de Nuno Fernandes. As defesas deste guardião (NF) e os livres e grandes penalidades marcadas por Rui Cunha e João Oliveira não foram prestações suficientes para desmantelar os enormes perigos e atrocidades que os “Tubarões Brancos” de Alfarim, mais organizados, causaram aos esforçados “Golfinhos” do CCFC. E, assim, o resultado, cruel, aceita-se perfeitamente. Miguel Palas e Gonçalo Salgueiro foram os cumpridores do costume e como os golos bonitos e artísticos do Pedro Barral e Luís Ramalho não apareceram... a vitória acabou por sorrir à equipa que jogava de branco.
         Foi pena porque os “Pescadores” outrossim carecentes de Ricardo Aires e França, jogadores talentosos, perderam com o “Milfontes” por 3-2... a surpresa do dia! Com uma equipa completa, forte, unida e coesa, ambiciosa e aguerrida, creio que os “Golfinhos” teriam uma palavra a dizer na disputa com os “Tubarões”... Não fiquei triste porque, contudo, o mais importante é o divertimento! Estarei, num futuro próximo, eu, pessoalmente, disposto a apoiar por qualquer meio esta equipa de Futebol de Praia porque, sem saber como... me habituei a gostar destes extraordinários “Golfinhos”! Não desanimem e vamos em frente.
         Um abraço especial para o João Oliveira que obteve um “Poker” neste desafio, quatro golos! Rui Cunha (Ruizinho) marcou os outros dois, da equipa. A lista de goleadores está assim ordenada: Pedro Barral (12 golos); Rui Cunha (10); João Oliveira (8); Luís Ramalho (6); Pedro Pinheiro (2) e Sandro Pessoa (1). Depois marcaram no desempate, por penáltis: Pedro BARRAL, Pedro PINHEIRO, Francisco PALAS e Fábio CARVALHO, todos com 1 golo.




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