(R)eportagens (O)riginais N.º 21
Por:
Repórter
de Ocasião
SORRISO AMARELO... Torrado!
LEGITIMAMENTE o leitor reconhece que
“sorriso amarelo” significa um sorriso que só serve para agradar a alguém... um
sorriso que é forçado e que esconde o desconforto de quem o mostra e indicia.
Todavia até no “sorriso amarelo” o Charneca de Caparica Futebol Clube se assume
como um clube diferente... porque no CCFC o “sorriso amarelo”
representa, em grau elevado, satisfação, alegria e contentamento pelos triunfos
alcançados nos jogos de futebol que as suas Equipas praticam!
Ora viva!
Para
quem estava à espera de nada ler sobre a derrota (0-1) dos Seniores do CCFC na
visita ao Alentejo precisamente em Grândola, certamente ficará surpreendido com
esta reportagem. Como eu sou frontal, justo e sincero –considero-me! –não é uma
derrotazinha, ainda por cima tangencial, de somenos importância... que
bastaria para as minhas crónicas fazerem gazeta! Gazeta no que diz
respeito a faltar à sua obrigação periódica de publicação uma vez que no seu
sentido figurado este substantivo igualmente representa uma pessoa que está em
cima dos acontecimentos que vão surgindo por aqui e acolá e que transmite essas
notícias. Então... vamos lá...
O
“Sorriso Amarelo” torrou um bocadinho... mas não faz mal! Os Seniores do
Charneca perderam por um a zero... mas também podiam ter ganho por igual
resultado. Edson e Galo quase fizeram 1-0 antes do golo do Vasco da Gama. Foi
apenas um jogo que correu menos bem. A equipa está forte, com confiança e bem
organizada e as suas aspirações de subida de divisão mantêm-se intactas.
Depois, no futebol, como em quase tudo, na vida, não se pode ganhar... sempre! No
outro lado também jogam outras equipas. O que prevalece, na
realidade, é o trabalho semanal, honesto, competente e ordenado, real... e
quando assim é... teremos todos, os verdadeiros adeptos do CCFC, motivos para sorrir,
de amarelo... no final do campeonato. E... outrossim, se os Seniores
ganhassem todos os desafios... as pessoas poderiam começar a gritar “Campeões”...
“Campeões”... e alguém poderia não gostar.
Repórter de Ocasião, 18 de Março de 2014
Nota – O
Repórter de Ocasião opta por escrever os seus textos na ortografia antiga.
AS VIAGENS – O CONVÍVIO
– O MOTORISTA – O
RESTAURANTE
À parte a partida
de futebol –deixo as análises para os entendidos na matéria! –estas viagens ao
Alentejo, outrora a Santiago do Cacém, presentemente a Santo André, Alcácer,
Grândola e Sines umas vezes acompanhando Juniores e outras vezes apoiando os
Seniores têm proporcionado vários momentos de convívio aliados a um espírito de
sã camaradagem entre todos os elementos das comitivas quer sejam jogadores,
treinadores, demais técnicos, roupeiros, massagistas, directores e motorista!
Desta vez o passeio a Sines não fugiu à regra e bem conduzidos pelo companheiro
Marques que guia superiormente o autocarro que amavelmente é cedido pela Junta
de Freguesia da Charneca de Caparica (é mesmo assim que escrevi para não se
perder o hábito. Custa-me escrever União de Juntas... et cetera coisa e
tal) fizemos uma viagem maravilhosa de ida e volta. Obrigado.
Nesta
época desportiva, na presença do amigo Marques, as equipas do CCFC ganharam os
três primeiros jogos... (Sines, Santo André e Alcácer) e, depois, perderam os
últimos dois! (Grândola e Sines). Já há quem diga... que o culpado das derrotas
é... o motorista!
Pela
primeira vez o grupo foi almoçar ao Restaurante “Tasquinha Zé de Moura” situado
em Grândola e... que bem servidos fomos! Obrigado. Não confundir com a Sede/Bar
do Cassapo do homónimo “José Moura” onde igualmente se come bem e com qualidade
pelo que ambos são recomendáveis. Porque... o “Zé de Moura” é assim mais
“larguinho”, careca e usa pêra e bigode. O que é que estavam à espera que eu
escrevesse?... Os jogadores degustaram um apetitoso bife grelhado que até fazia
crescer água-na-boca enquanto aos mais-velhos foi servido um admirável ensopado
de borrego que motivou a gula dos convivas! Que maravilha. O Charneca de
Caparica Futebol Clube tem mudado a minha vida... Depois de um
coelho-à-caçador... (num outro dia!) dei comigo a comer ensopado-de-borrego
e... a repetir e... a repetir! Comidas que eu não apreciava. Para adoçar-a-boca
ainda nos foi ofertado, pelo simpático e afável “Zé de Moura”, uns saborosos bombons
e um guloso bagaço, lá da terra... razões mais do que suficientes para, da
próxima vez, lá voltarmos. Quanto ao pagamento das refeições sei que a quantia
total foi... uma bagatela. Quando assim é... toda-a-gente fica contente. (RO)
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